Denúncias de fraudes já interromperam a realização de diversos concursos públicos federais. Em alguns casos, como o certame do Senado Federal, em 2012, mais de 20 tipos diferentes de denúncias foram protocoladas no Ministério Público Federal (MPF), e turmas de três especialidades tiveram que refazer as provas. Mas é nos estados e municípios que a farra acontece. Falhas na organização e fraudes descaradas nas seleções locais pouco são divulgadas e quase nunca denunciadas e punidas, sobretudo no âmbito das cidades.
O goianiense Gustavo Aquino Jordão, 25 anos, por exemplo, está tendo dores de cabeça com dois concursos simultaneamente. Na Câmara municipal de Itumbiara, no interior do Goiás, o certame foi cancelado dois dias antes da realização. A seleção foi suspensa pelo Ministério Público do estado, conforme uma liminar publicado no portal da banca KLC Consultoria em Gestão Pública Ltda. Além do inconveniente da suspensão, sem data para nova prova, Gustavo nem sequer foi avisado pela empresa de que o exame não seria realizado.
“A organizadora publicou uma nota no site, não recebi e-mail nenhum. Se não tivesse entrado no portal, poderia ter viajado até Itumbiara à toa”, reclama Gustavo. Até o momento, não houve nenhum contato da banca, nem mesmo para explicar o motivo do cancelamento. “Não deram nenhuma satisfação”, conta o candidato. No certame do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TJGO), a seleção foi lançada sem cronograma. “A gente fica na insegurança, sem saber que dia vai sair o resultado. Ficamos perdidos”, diz.
O goianiense Gustavo Aquino Jordão, 25 anos, por exemplo, está tendo dores de cabeça com dois concursos simultaneamente. Na Câmara municipal de Itumbiara, no interior do Goiás, o certame foi cancelado dois dias antes da realização. A seleção foi suspensa pelo Ministério Público do estado, conforme uma liminar publicado no portal da banca KLC Consultoria em Gestão Pública Ltda. Além do inconveniente da suspensão, sem data para nova prova, Gustavo nem sequer foi avisado pela empresa de que o exame não seria realizado.
“A organizadora publicou uma nota no site, não recebi e-mail nenhum. Se não tivesse entrado no portal, poderia ter viajado até Itumbiara à toa”, reclama Gustavo. Até o momento, não houve nenhum contato da banca, nem mesmo para explicar o motivo do cancelamento. “Não deram nenhuma satisfação”, conta o candidato. No certame do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TJGO), a seleção foi lançada sem cronograma. “A gente fica na insegurança, sem saber que dia vai sair o resultado. Ficamos perdidos”, diz.