sábado, dezembro 20, 2014

Sem festança!

Justiça barra edital de realização da festa de fim de ano na Esplanada

TJDFT defere liminar que suspende três pregões da tradicional comemoração de Réveillon. Decisão prevê multa de R$ 100 mil para o governo em cada, caso governo a descumpra. Cabe recurso

 
    

A 8ª Vara da Fazenda Pública do Distrito Federal deferiu liminar que suspende três pregões para licitação da festa de fim de ano na Esplanada dos Ministérios. A decisão impede o governo de realizar tradicional comemoração e prevê multa de R$ 100 mil em cada um deles, caso o GDF a descumpra. 

O pedido, feito pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) na última terça-feira (16/12), vem em meio a uma crise generalizada na capital federal. O MP entende que o gasto com as festas, orçado inicialmente em mais de R$ 2 milhões, pode afetar o desempenho em áreas como saúde e educação.



Na decisão, a juíza responsável pelo caso registrou que a atual situação de caos do DF não é compatível com o gasto da festa de fim de ano. "Ora, com o caos que se instalou na cidade, especialmente no que se refere à saúde, educação, transporte público, limpeza urbana, pagamento de salários de servidores públicos e terceirizados, além dos problemas decorrentes das fortes chuvas nos últimos dias, não há motivos para gastos tão elevados com festas em detrimento dos serviços básicos de que necessita a população do Distrito federal”, relatou.

quarta-feira, dezembro 10, 2014

Santo Natal!


Presépios e outros símbolos de Natal começam a tomar conta da capitalA encenação do nascimento de Jesus enfeita casas, edifícios e pontos turísticos e encanta gente de todas as idades, principalmente à noite



Quando se aproxima a celebração de Natal, as casas e as ruas começam a ficar enfeitadas. Papais Noéis, laços de fita, bolas coloridas e muitas luzes. Além dos enfeites nas residências e nas quadras da cidade, os presépios, uma encenação do nascimento de Jesus Cristo, tornam a tradição natalina completa. Uma volta por Brasília, entre as quadras do Plano Piloto e do Sudoeste ou mesmo em igrejas e em pontos turísticos, eles se destacam e despertam a curiosidade. Principalmente à noite.

Para relembrar o nascimento do Menino Jesus e celebrar o tempo de vida e de transformação do Natal, a síndica Cristina Joana, 54 anos, decidiu revitalizar o presépio do Bloco E da Quadra 306 do Sudoeste. Depois de quatro anos de uso, a representação estava desgastada. Ela, então, contratou uma empresa para instalar a nova iluminação. O prédio virou atração turística, principalmente para as crianças. “É uma forma de darmos um brilho na vida corrida que levamos. Além disso, cada figura ali representa uma passagem da Bíblia”, explicou. Quando lançou a ideia de revitalizar o presépio, houve bastante aceitação por parte dos moradores. “Tinha gente até perguntando quando íamos montar e querendo que começasse logo no fim de novembro”, comentou.

DF

Cabeleireiros buscam formalidade em mercado que gira R$ 350 milhões por mêsDos mais de 20 mil funcionários de salões, 80% atuam informalmente. Sindicato da categoria planeja campanha para denunciar irregularidades e pressionar patrões.

terça-feira, dezembro 09, 2014

Magia do Natal

Brasilienses trabalham com dedicação para fazer a magia do Natal acontecerO clima natalino começa só em novembro, mas os preparativos duram praticamente todo o ano. 

segunda-feira, dezembro 08, 2014

Volta às aulas.

Atenção ao comprar material escolarSegundo leis distrital e federal, famílias não devem pagar por itens de uso coletivo, e as escolas não podem indicar marca de produto nem papelaria.

domingo, dezembro 07, 2014

Existe vida no entorno do DF

Estimulado pelo aumento da classe C, Entorno do DF vira imã de shoppingsÁguas Lindas é a mais recente cidade da região a receber um. Valparaíso, Luziânia e Alexânia também têm. A instalação de centros de compras fora das capitais é uma realidade nacional



Mais populosa cidade do Entorno do Distrito Federal, marcada pela violência, pela pobreza e pelo crescimento desordenado, Águas Lindas (GO) começa a desfrutar dos confortos da ascensão econômica das classes C e D. Ainda sem um grande edifício, a cidade de 180 mil habitantes ganhou recentemente o primeiro shopping center. E, com ele, as primeiras escadas rolantes, o primeiro estacionamento com segurança privada, a primeira loja de departamentos, as primeiras salas de cinema e as primeiras lanchonetes fast-food. As mesmas experiências vivenciam os moradores de Luziânia e Alexânia, também goianas e vizinhas de Brasília.

As três cidades seguem o fenômeno nacional da interiorização dos shoppings. No fim de 2014, 50,9% das unidades em operação no país estão fora dos grandes centros urbanos. São 264 no interior, ante 254 em capitais. Há 20 anos, 85% estavam nas principais cidades. O Entorno conta com quatro estabelecimentos. Um quinto está nos planos de uma empreiteira brasiliense para ser construído entre Planaltina e Formosa (GO). Da clientela dos 47 shoppings do Centro-Oeste, 35% são da classe C, 37% pertencem à classe B e 28% à classe A. Os dados vêm da Associação das Empresas de Shopping Centers (Abrasce).

'Aqui tem tudo, é o ponto de encontro da galera. E podemos ir ao cinema e ficar conversando 
na praça de alimentação até tarde, sem preocupação, no ar-condicionado'

Ronaldo Matheus, 
17 anos (Bruno Peres/CB/D.A Press)
"Aqui tem tudo, é o ponto de encontro da galera. E podemos ir ao cinema e ficar conversando na praça de alimentação até tarde, sem preocupação, no ar-condicionado" Ronaldo Matheus, 17 anos


Assim como Águas Lindas, Luziânia e Alexânia, Valparaíso, na divisa com o DF, tem shopping. Primeiro da região, inaugurado em 1993, já passou por expansão. Sob nova administração, de um grupo goiano dono de nove shoppings, todos no interior, foi remodelado em 2008. Com cerca de 100 lojas, o empreendimento é o único de grande porte no Entorno Sul (Valparaíso, Luziânia, Gama, Novo Gama, Santa Maria, Cidade Ocidental e Cristalina), região com cerca de 900 mil habitantes.

Dos quatro shoppings do Entorno, três foram inaugurados em 2012, o que, segundo o professor do Ibmec-DF e doutor em administração Bento Alves da Costa Filho, mostra que a tendência é nova na região. Essa migração, lembra ele, começou nos anos 2000, em São Paulo. “Até o início dos anos 2000, a maioria da população brasileira pertencia à classe D, pobre. Hoje, o país é formado por uma classe média, baixa, mas classe média. E os investidores viram uma oportunidade de negócio”, explica Costa Filho.

O custo-benefício oferecido pelo interior também foi colocado no cálculo dos empresários. Ao contrário dos grandes centros urbanos, que apontam a tendência de saturação, as cidades menores têm mais oferta de terrenos e menos concorrência. “Nas capitais, os preços dos imóveis são altos e exigem investimento pesado para manutenção do empreendimento no mercado. Isso também contou para esse movimento de interiorização dos shoppings”, analisa.

Esse é o caso do outlet instalado em Alexânia. Distante 92km de Brasília, é o primeiro do tipo no DF e no Entorno. A ideia inicial dos investidores era colocar o estabelecimento no perímetro do Distrito Federal, mas a burocracia e o preço dos imóveis levou o investimento para uma cidade menor, com 25 mil moradores.

O presidente da Abrasce, Luiz Fernando Veiga, afirma que a tendência de aumento do número de shoppings fora das capitais é natural, pois o interior ainda tem muito mercado a ser explorado. “Além disso, hoje, para você construir um shopping em uma cidade como São Paulo, você precisa fazer compensações ambientais, viárias etc. No interior, as prefeituras nos recebem de braços abertos, porque um shopping gera emprego, impostos e valoriza a região”, opina.

Segurança

Outro fator que coloca as cidades do interior na mira dos empresários de shopping é a violência urbana, também presente nos municípios menores. Com o perigo nas ruas, o ambiente de segurança criado por um shopping passou a atrair os consumidores. “Quando falamos no Entorno, essa situação de violência torna-se mais evidente. Como as pessoas que vivem nessa região tiveram uma ascensão econômica, elas querem consumir, mas com segurança”, afirma Costa Filho.

A segurança é um dos motivos que levam Ronaldo Matheus, 17 anos, e a vizinha Poliana Yasmin, 26, a visitarem o shopping de Águas Lindas ao menos duas vezes por semana. “Aqui tem tudo, é o ponto de encontro da galera. E podemos ir ao cinema e ficar conversando na praça de alimentação até tarde, sem preocupação, no ar-condicionado”, destaca Ronaldo. “O shopping é o nosso principal ponto de compras e de lazer”, completa Poliana, mãe de três crianças. “Aqui, só falta uma loja de brinquedos”, observa.

O shopping de Águas Lindas tem proporcionado outro movimento novo. Antes uma cidade-dormitório, o município hoje recebe moradores do Distrito Federal que trabalham no centro comercial. Caso de Irene Oliveira, gerente-geral da unidade de uma rede de eletrodomésticos e móveis do DF. Moradora de Ceilândia, ela leva 15 minutos de ônibus de casa ao trabalho. “Vim para cá a pedido do patrão, para puxar as vendas, pois tenho experiência. Vendemos cerca de R$ 360 mil por mês, é o melhor resultado das lojas pequenas da rede, que tem 39 estabelecimentos”, conta ela.

quinta-feira, dezembro 04, 2014

Racismo ou injúria?


#racismonunca: vítima de professor organiza manifestação contra agressõesAto será na próxima segunda-feira, na Esplanada. O intuito é denunciar e exigir do Poder Público punição adequada aos crimes raciais



Desde que foi xingada por professor, Claudenice Chagas tem dificuldades até para dormir: 'Doeu como um tapa. Marcou demais' (Minervino Junior/CB/D.A Press)
Desde que foi xingada por professor, Claudenice Chagas tem dificuldades até para dormir: "Doeu como um tapa. Marcou demais"


Dificuldades para dormir, tristeza, medo de ser agredida e sensação de impunidade. Esses foram os traumas experimentados pela produtora de eventos Claudenice Nascimento Chagas, 30 anos, após sofrer ofensas racistas em uma boate de Águas Claras. O acusado da agressão, o professor universitário Rones Borges, 33, foi autuado em flagrante por injúria racial, mas liberado em seguida, após pagar fiança de R$ 1 mil. Quatro dias após o crime, a vítima se divide entre a necessidade de falar sobre o caso, para pedir a punição ao agressor, e a dor de reviver o momento cada vez que se lembra do rosto de Rones perguntando se ela “já se olhou no espelho” e chamando-a de “macaca” repetidas vezes.

A violência ocorreu no último domingo. Claudenice estava com a amiga e modelo Tanjara Santos Lima, 27 anos, e um policial militar. O suspeito abordou Tanjara, pediu o telefone dela e disse que a conhecia da internet. Ela não passou os contatos. O professor perguntou se poderia ficar perto dela. A produtora disse que o local era público. Inconformado com a negativa, ele encarou a promotora de eventos, que, incomodada, trocou de lugar com a amiga. Daí, o homem passou a ofendê-la, xingando-a de feia. Disse que a promotora parecia uma “macaca” e que não deveria frequentar lugares como aquele.

Claudenice ficou sem reação e começou a chorar. O policial militar, que não estava a serviço, abordou o acusado, chamou o segurança. O grupo e Rones foram para a 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul). “Eu me senti muito humilhada. Eu não tenho paz, não consigo dormir e me sinto mal a todo momento. Não consigo sequer me olhar no espelho. Estou à base de remédios”, desabafou Claudenice. Mesmo assim, a produtora de eventos quer fazer um protesto na Esplanada dos Ministérios na próxima segunda-feira.

Segundo ela, apesar de todo o mal-estar, somente as denúncias podem cessar esse tipo de agressão. “Ele me agrediu. Doeu como um tapa. Marcou demais”, recordou. Tanjara compartilha a revolta com a amiga. “Agora, temos que mostrar que pessoas como ele não têm espaço em uma sociedade igualitária. Nem todo o estudo do mundo adianta para alguém que age como ele.”

Debate racial


Segundo o professor do Instituto de Artes e membro do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros da Universidade de Brasília Nelson Inocêncio, a sensação de impunidade de Claudenice tem fundamento. Segundo ele, é comum que “delegados” menosprezem a agressão imputando ao autor o crime de injúria racial, em vez de racismo. “O racismo é pior. É inafiançável. Quando esse tipo de discriminação acontece, é evidente que existe uma postura antipática ao grupo. É preciso orientar os profissionais da área de segurança. A maneira correta não é minimizar o dano, mas punir da maneira adequada”, afirma o professor.

Para a presidente da Comissão de Direitos Humanos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do DF, Indira Quaresma, agressões como as proferidas por Rones se repetem porque o autor do crime “geralmente conta com a impunidade”. “Eles acham que a vítima não fará boletim de ocorrência.”

O secretário executivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República, Giovanni Harvey, concorda com Nelson Inocêncio. “Há a dificuldade para as autoridades policiais de tipificar a conduta racista. Felizmente, o Ministério Público do DF e Territórios é atuante. Imagino que, com o processo, o MP consiga definir se o professor será punido por racismo ou injúria”, argumentou.

quarta-feira, dezembro 03, 2014

Painel da capital do Planalto

Mineiros dominam, entre habitantes de Brasília não nascidos na capitalEm seguida estão os cariocas. Do total de habitantes, apenas 35,14% nasceram aqui.

terça-feira, dezembro 02, 2014

Depois de 12 anos...


Hospital particular de Taguatinga, em Brasília, DF, paga R$ 429 mil por erro médicoJovem foi morta durante lipoaspiração realizada pelo ex-médico. Definição chega após mais de uma década de espera por parte dos parentes



Após 12 anos de espera, a família de uma jovem de 26 anos morta depois de fazer lipoaspiração em um hospital particular de Taguatinga receberá indenização. A unidade de saúde fechou um acordo judicial e pagará R$ 429 mil aos parentes. Em 2002, Grasiela Murta Oliveira passou pelo procedimento, mas teve complicações. Ela recebeu alta e voltou para casa, mas, uma semana depois, precisou ser internada novamente por causa de dores. Tratava-se de uma grave infecção. O médico responsável pela cirurgia, Marcelo Caron, foi condenado em 2009 a 30 anos de prisão pela morte de duas pacientes, entre elas, Grasiela.

Patrícia, irmã de Grasiela Murta Oliveira, com a mãe, Teresa: 'A justiça precisava ser feita' (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
Patrícia, irmã de Grasiela Murta Oliveira, com a mãe, Teresa: "A justiça precisava ser feita"


A família de Grasiela entrou na Justiça contra o Hospital Santa Marta e Caron pedindo reparação por danos morais. A sentença saiu em 2005, e os réus, juntos, foram condenados a pagar R$ 200 mil. A juíza Theresa Barbosa entendeu que “a obrigação solidária de reparar o dano moral decorrente da morte se impõe a ambos os réus”. Para a decisão, ela usou como base uma apelação cível de 2004 que “configura responsabilidade solidária a relação entre a entidade hospitalar e o médico que presta o atendimento, pois, ao fornecer serviços, na pessoa do profissional, o hospital atua em seu próprio interesse econômico”.



A unidade de saúde recorreu da decisão, tentou todos os recursos possíveis, mas perdeu. O hospital e a família de Grasiela, então, fizeram um acordo. Do encontro realizado em 19 de novembro, ficou acertado que o Santa Marta pagaria a indenização de R$ 429 mil em quatro parcelas — valor corrigido após nove anos. A primeira foi depositada no mês passado. “A nossa ideia não é extorquir ninguém, mas a justiça precisava ser feita. A indenização vem porque é necessária, para a sociedade ver. A decisão encerra de vez essa história, mas a saudade não deixa de existir”, comentou a irmã da vítima, a servidora pública Patrícia Murta Oliveira, 42 anos, moradora do Guará.

Patrícia conta que, para a mãe, Teresa Carlota Murta de Oliveira, o acordo foi uma vitória. “Ela não imaginou que veria isso em vida. Doze anos se passaram, e a gente sabe que essas coisas demoram. O que importa é que as pessoas também foram responsáveis e aceitaram um acordo.” A servidora pública lembra que a irmã começou a sentir dores poucas horas após chegar em casa no dia seguinte à cirurgia. “Ligamos para o médico porque ela estava com febre, mas ele disse que era normal e que não havia necessidade de levá-la ao hospital. Ele também falou que, se nós a levássemos, ele não se responsabilizaria por mais nada”, contou. Uma semana depois, no entanto, a família levou Grasiela a uma unidade de saúde na Asa Sul. “Ela foi internada e morreu em 14 de fevereiro.

domingo, novembro 30, 2014

Denúncias põem em xeque concursos

    Falcatruas em seleções de pessoal organizadas por órgãos estaduais e municipais são numerosas, mas pouco denunciadas. Falta de regras claras e de fiscalização é o principal problema apontado por candidatos e especialistas



Denúncias de fraudes já interromperam a realização de diversos concursos públicos federais. Em alguns casos, como o certame do Senado Federal, em 2012, mais de 20 tipos diferentes de denúncias foram protocoladas no Ministério Público Federal (MPF), e turmas de três especialidades tiveram que refazer as provas. Mas é nos estados e municípios que a farra acontece. Falhas na organização e fraudes descaradas nas seleções locais pouco são divulgadas e quase nunca denunciadas e punidas, sobretudo no âmbito das cidades.

O goianiense Gustavo Aquino Jordão, 25 anos, por exemplo, está tendo dores de cabeça com dois concursos simultaneamente. Na Câmara municipal de Itumbiara, no interior do Goiás, o certame foi cancelado dois dias antes da realização. A seleção foi suspensa pelo Ministério Público do estado, conforme uma liminar publicado no portal da banca KLC Consultoria em Gestão Pública Ltda. Além do inconveniente da suspensão, sem data para nova prova, Gustavo nem sequer foi avisado pela empresa de que o exame não seria realizado.

“A organizadora publicou uma nota no site, não recebi e-mail nenhum. Se não tivesse entrado no portal, poderia ter viajado até Itumbiara à toa”, reclama Gustavo. Até o momento, não houve nenhum contato da banca, nem mesmo para explicar o motivo do cancelamento. “Não deram nenhuma satisfação”, conta o candidato. No certame do Tribunal de Contas do Estado de Goiás (TJGO), a seleção foi lançada sem cronograma. “A gente fica na insegurança, sem saber que dia vai sair o resultado. Ficamos perdidos”, diz. 

domingo, novembro 23, 2014

Uma história de esperança!


Casal homossexual de Brasília adota quatro irmãos pernambucanosProfessor da UnB, um deles conseguiu uma inédita licença-paternidade de 45 dias. Agora, os dois compartilham a história na esperança de incentivar outras pessoas a acolherem crianças mais velhas



Osmir (E) e  Carlos Eduardo com os filhos Felipe, 8 anos, Fagner, 6, Vitor, 4, e Vinícius, 2: incentivo para que outras famílias adotem crianças mais velhas (Paula Rafiza/Esp.CB/D.A Press.Brasil)
Osmir (E) e Carlos Eduardo com os filhos Felipe, 8 anos, Fagner, 6, Vitor, 4, e Vinícius, 2: incentivo para que outras famílias adotem crianças mais velhas


Um casal apaixonado que, ao longo de quase três décadas, construiu uma relação baseada no respeito e no amor e alimentou o sonho de ter filhos. Diante da impossibilidade de uma gravidez, eles resolvem partir para a adoção. Dez minutos depois de terem os nomes incluídos no cadastro que reúne as crianças abrigadas em todo o país, o telefone toca. “Era uma ligação de Pernambuco. A assistente social disse que tinha três irmãos disponíveis. Entramos em pânico. Desejávamos muito, mas, na hora que aconteceu, bateu o medo”, conta Carlos Eduardo dos Santos, 54 anos, professor da Universidade de Brasília há seis. 

Refeitos do susto, os dois procuraram a Vara da Infância local, onde se inscreveram e foram habilitados para a adoção, e começaram a providenciar a estrutura para receber os pequenos. Ao longo de 15 dias, conversaram com eles por telefone, trocaram fotos, arrumaram a casa e viram crescer a ansiedade em encontrá-los. Em 5 de dezembro do ano passado, Carlos Eduardo e o companheiro, Osmir Messora Junior, 53 anos, viajaram em busca dos tão esperados filhos. “Imagino que tenhamos vivido o mesmo sentimento dos casais que vão para a maternidade”, observa Osmir, com os olhos marejados. 



Logo ao chegarem ao fórum da cidade, mais uma surpresa. Um quarto irmão dos meninos, o pequeno Vinícius, 2 anos, também estava no abrigo, mas ainda não disponível para ser entregue a uma nova família. Apesar disso, os 15 dias que passaram com Felipe, 8, Fagner, 6, e Vitor, 4, foram mágicos e acabaram com um final feliz parcial. Eles trouxeram o trio para Brasília e deram entrada na papelada de Vinícius.

quarta-feira, novembro 19, 2014

Blindagem no Legislagtivo


Deputados distritais insistem em manter blindagem na CasaLíderes de bancada se reúnem e mantêm os projetos que dificultam denúncias e investigações contra eles. Nenhum parlamentar quer assumir a autoria das propostas corporativistas. Dois deputados entram na mira do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

sábado, setembro 27, 2014

ENEM 2014


Estudantes devem se organizar para fazer o Enem; confira algumas dicasPlanejamento é fundamental para enfrentar a rotina de preparação ao Enem, em 8 e 9 de novembro. A prova de matemática deve receber atenção especial.

segunda-feira, setembro 08, 2014

Evangélicos versus católicos


Disputa política deste ano tem 39 religiosos em busca dos votos dos fiéisTodos defendem a "família tradicional" e fazem da luta contra o aborto e contra o casamento civil homossexual bandeiras firmes


Historicamente, religião e política caminham juntas. No Distrito Federal, os votos de 2,2 milhões de brasilienses católicos e evangélicos são disputados até mesmo dentro das instituições religiosas, um claro flagrante de desrespeito à Lei Eleitoral. Com meta traçada e pleitos bem definidos, os seguidores da doutrina protestante planejam ocupar 25% das vagas da Câmara Legislativa, ou seja, seis das 24 cadeiras. Já a vertente católica é menos incisiva. Os representantes pregam o voto consciente e negam haver uma meta de ampliação representativa no Poder Legislativo.

Este ano, os evangélicos lançaram pelo menos 30 candidatos. Desse total, 25 disputam o mandato de deputado distrital. Entre os católicos, há pelo menos nove na disputa, sendo que seis pretendem ocupar vagas na Câmara legislativa (veja quadro). O cenário nacional deve impulsionar a primeira corrente. Isso porque Marina Silva (PSB), da Assembleia de Deus, lidera as intenções de voto à Presidência, segundo pesquisas recentes.

Para garantir os votos do rebanho, não há regras rígidas entre os evangélicos. O líder de cada templo define se o candidato pode fazer campanha durante o culto, se é expressamente proibido ou se ele pode subir no púlpito para fazer uma oração, explica o presidente do Conselho de Igrejas e Pastores Evangélicos do Distrito Federal e Região Metropolitana, pastor Antônio Nascimento. Já a Igreja Católica não permite campanha dentro das instituições religiosas (leia Palavra de especialista).

Constitucionalmente, o Brasil é um Estado laico. Assim, deve respeitar todos os credos e também o ateísmo. E mais: em qualquer dos três Poderes — Executivo, Legislativo ou Judiciário —, não é permitido que as decisões sejam norteadas por dogmas religiosos (leia Para saber mais). No horário eleitoral gratuito, os evangélicos defendem a “família tradicional” e são contrários a qualquer tipo de aborto. As bandeiras são praticamente as mesmas no DF. Um pastor citou a luta dos candidatos fiéis eleitos em outubro. “A missão deles é promover a regularização dos templos religiosos, defender a família tradicional e a ética na política.” Perguntado sobre o que é família tradicional, o pastor esclarece: “somos contra o homossexualismo, contra qualquer tipo de aborto e contra a pedofilia”.

sexta-feira, agosto 22, 2014

Novas tecnologias em alta no mercado de trabalho

Outra aposta para o futuro são os empregos na área de sustentabilidade e gestão de projetos
Bruno Estrela, 25, apostou em uma 'carreira verde'  (Oswaldo Reis/Esp. CB/D.A Press)
Bruno Estrela, 25, apostou em uma "carreira verde"
 

Ingressar no mercado de trabalho de maneira eficiente é um desafio que demanda dos candidatos preparação, cuidados com a formação, preenchimento correto do currículo e até a atualização constante do círculo social.

Especialistas em recrutamento e pesquisas de consultorias lançadas no decorrer do ano garantem: há vagas disponíveis em quase todos os setores da economia. Percepção endossada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que revelou: no primeiro trimestre de 2014, foram criadas 1,7 milhões de novas vagas de emprego no Brasil. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada no mês de julho.

Na lista das profissões que mais crescem no dentro e fora do Brasil, destacam-se as carreiras ligadas à tecnologia, sustentabilidade e fiscalização, além das chamadas profissões verdes (como engenharia ambiental e agronomia). “Em todos os segmentos, da construção civil à arquitetura, não só em indústrias, mas em todas as empresas. Agora, todo mundo se preocupa em colocar esse pensamento sustentável na pauta estratégica da instituição”, analisa Vanderli Frare, coordenadora da pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas do Ibmec-DF.


O problema é que mesmo em áreas tidas como positivas e aquecidas pelo mercado, faltam boas oportunidades de emprego. A saturação de profissionais graduados nos grandes centros urbanos ajuda a criar grupos de estudantes que se formam, mas não conseguem os empregos prometidos. É o caso de Bruno Estrela Morais, 25, formado em Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Brasília.

Estrela concluiu o curso em 2013, mas não conseguiu vaga na área desejada. “A questão ambiental está, sim, em evidência", admite o recém-formado. "O problema é que as empresas não querem pagar um engenheiro para gerir seus programas de responsabilidade ambiental. Elas estão contratando técnicos que assumem as funções de um engenheiro, por um custo bem menor. Com isso, faltam boas oportunidades para quem se qualifica”.

Capacitação


Em vez de ficar parado ou dedicado somente a procurar emprego, Estrela decidiu se especializar. Semanalmente, ele viaja para Goiânia, onde cursa uma pós-graduação em Tratamento de Resíduos Sólidos e Líquidos. Em paralelo, tem ajudado a namorada em um estande de vendas na Feira dos Goianos, em Taguatinga. “Estou no rumo certo”, garante.

A atitude do recém-formado é vista como correta pelos especialistas e citada, ainda, como a melhor maneira de driblar a concorrência entre profissionais da mesma área. “A economia está patinando e a indústria está sofrendo com a baixa venda. Quando o cenário econômico vai mal, as empresas demitem e se vê que é o segmento de serviços que mais sustenta as contratações: varejo, lojas, e também a educação. É nesse momento que o profissional precisa se destacar e, então, é quando procura escolas de idiomas, cursos técnicos, pós-graduações”, explica Vanderli.

quinta-feira, agosto 21, 2014

Justiça condena racista


Médico que xingou funcionária negra pagará R$ 50 mil por danos moraisO valor, estipulado pelo TJDFT, deve ser acrescido de juros e correção monetária



As investigações revelaram que Heverton acumulava várias acusações por injúria, conforme publicou o Correio (Ed Alves/CB/D.A Press)
As investigações revelaram que Heverton acumulava várias acusações por injúria, conforme publicou o Correio


O médico que em abril de 2012 protagonizou crime de injúria racial por agredir verbalmente uma funcionária de um cinema em um shopping da Asa Norte foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) a pagar R$ 50 mil à vítima. O valor, por danos morais, deve ser acrescido de juros e correção monetária. A decisão da juíza da 12ª Vara Cível de Brasília também determina que Heverton Octacílio de Campos Menezes deverá ressarcir Marina Serafim dos Reis, hoje com 28 anos, das despesas com advogados. A magistrada considerou que o agressor denegriu a imagem da vítima em público e causou-lhe constrangimento.

O crime aconteceu em 29 de abril de 2012, quando o médico Heverton Menezes, então com 62 anos, chegou à bilheteria do cinema atrasado para comprar o tíquete do filme Habemus Papam. Ele queria passar à frente das pessoas que estavam na fila. Diante da recusa da bilheteira Marina dos Reis, com 25 anos à época, o homem se irritou e agrediu verbalmente a moça. “Seu lugar não é aqui, lidando com gente. Você deveria estar na África, cuidando de orangotangos”, disse o médico. Quem estava no local se revoltou com os insultos. Eles acionaram os seguranças do centro comercial e o médico fugiu correndo.

Segundo a juíza, a forma com que o homem destratou a vítima demonstrou um sentimento de superioridade tanto em relação a cor da pele quanto pela condição social. A magistrada destaca também que a repercussão do caso na mídia mostrou o sentimento de indignação coletiva diante da conduta abusiva do médico. “Tal comportamento é altamente reprovável, notadamente nos dias de hoje, em que o ordenamento jurídico é visto à luz dos direitos humanos. (...) A proteção conferida à dignidade da autora, nesse sentido, encontra respaldo não somente no nosso ordenamento jurídico, mas também nos protocolos de direito internacional”, define.

domingo, junho 15, 2014

Copa do mundo no Brasil

Estrangeiros aproveitam a noite na capital e visitam bares tradicionais"(Brasília) é muito diferente dos outros lugares. As ruas são largas e o trânsito é tranquilo", disse um alemão.

sexta-feira, junho 13, 2014

Copa das Copas


Mistura de idiomas chama a atenção no Aeroporto Internacional de BrasíliaTorcedores de diferentes países chegam ao terminal da capital brasileira ou passam pelo local para fazer conexão. Poucos têm algo de ruim para expor sobre a primeira impressão do aeroporto do DF.

segunda-feira, junho 09, 2014

Intervenção urbana ironiza personalidades

'Figurões' da Copa estampam postes em protesto contra MundialA poucos dias do Mundial.


 (Fred Bottrel/CB/DA Press)


Cartazes com personalidades da Copa do Mundo no Brasil estão espalhados em postes de iluminação em Brasília. As imagens estampam caricaturas e críticas aos principais personagens ligados ao Mundial, chamados de “figurões” pelos cartunistas. 

Entre os caricaturados estão o ex-jogador da Seleção Brasileira Ronaldo Fenômeno. Na imagem, ele aparece dando declarações polêmicas à imprensa e com o bolso cheio de dinheiro. A crítica decorre de recentes declarações do Fenômeno, membro do Comitê Organizador Local (COL), a respeito de desvio de dinheiro na Copa. O jogador afirmou estar de “saco cheio”. Em guinada política, ele pediu ainda que a população manifeste a indignação nas urnas, e não durante o Mundial.

Outro “figurão” retratado foi Jérôme Valcke. O secretário geral da Copa aparece no desenho como se tivesse levado um chute no traseiro. A imagem critica a declaração do secretário em março de 2012, na Inglaterra. Na ocasião, ele disse que a Copa no Brasil estava atrasada e muitas coisas não estavam funcionando: “O Brasil merece um chute no traseiro”.

João Havelange, ex-presidente da Fifa, é retratado como se fosse Dom Corleone, autoridade máxima deO poderoso chefão. O atual presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin, aparece na caricatura como o imperador galáctico da série Star Wars

sábado, junho 07, 2014

Superação


De lixeiro a médico: brasiliense vence pobreza e se forma em medicinaCícero Batista Pereira venceu a fome para se formar em medicina. Parte da conquista se deve aos livros emprestados de paradas de ônibus

terça-feira, maio 27, 2014

Brasília, hoje!

Polícia entra em confronto com manifestantes contra a Copa do Mundo.

sábado, maio 10, 2014

Sem analfabetismo

Distrito Federal recebe Selo de Território Livre do Analfabetismo
DF atingiu o índice de 96,5% de alfabetização, segundo o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

domingo, maio 04, 2014

Copa do Mundo 2014


Copa do Mundo também movimenta negócios em zonas rurais do DFEmpresários rurais esperam retorno aos investimentos feitos em infraestrutura e em profissionais para receber os visitantes estrangeiros e de outras unidades da Federação. Quem tem negócios mais distantes do centro está menos otimista



Rancho Canabrava, em Sobradinho: além de hospitalidade, quer mostrar aos visitantes o turismo campestre (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press - 20/8/13)
Rancho Canabrava, em Sobradinho: além de hospitalidade, quer mostrar aos visitantes o turismo campestre

A pouco mais de um mês para a abertura da Copa do Mundo, empresários do Distrito Federal estão finalizando os preparativos para receber os turistas. Os estabelecimentos do Plano Piloto, principalmente nas áreas mais próximas ao Estádio Nacional Mané Garrincha, investem pesadamente em estrutura e programação para os dias de partida, na cidade. No entanto, as demais regiões administrativas do DF também planejam estratégias para aproveitar as oportunidades geradas pelo megaevento esportivo.

Sobradinho investe no potencial do turismo rural para atrair o visitante estrangeiro. As principais apostas são a Rota do Cavalo, formada por restaurantes, ranchos e centros de treinamento equestre; e a Rota do Quadrante, inspirada na Estrada Colonial, caminho que trazia o ouro produzido nas Minas Gerais até o coração do país. A renovação da Feira Modelo, que estava com as obras embargadas há mais de dois anos, é outra iniciativa. “Fizemos investimentos nas duas rotas, queremos mostrar o que nossa cidade tem de peculiar, além da hospitalidade, e expor o potencial do turismo campestre”, afirma o chefe da assessoria de gabinete da Administração de Sobradinho, Carlos José Nascimento.



O esforço para que a recepção dos estrangeiros seja tão boa quanto a dos nacionais é a preocupação da gerente do Rancho Canabrava, em Sobradinho, Denise de Pinho Rodrigues Rick, 54 anos. Ela conta que fez uma reforma externa, para revitalizar o local e acrescentar sinalização em inglês, e investiu em capacitação dos funcionários do estabelecimento. Para isso, eles fizeram cursos de inglês e espanhol para se comunicarem de forma satisfatória com os clientes. Outro ponto levado em conta pela empresária foi a divulgação propriamente dita dos serviços do rancho, por meio da criação de um site e da atualização do mailing de clientes. “As novidades do local são divulgadas por esses dois canais”, conta Denise. A expectativa é a melhor possível. “Estamos muito otimistas com a chegada de novos clientes. Achamos que os fins de semana vão ficar mais cheios e agitados. Estamos preparados”, acrescenta.

Campeonato
Planaltina, por sua vez, decidiu se voltar para o futebol a fim de atrair os visitantes de outros países. Para isso, um campeonato com as categorias de base, incluindo pré-mirim, mirim, infantil e juvenil será realizado durante o período da competição oficial. Cada equipe participante representará uma das seleções classificadas para a Copa do Mundo. O gerente de Esportes e Lazer de Planaltina, Sandro Melo Monteiro, conta que a ideia surgiu de uma demanda da cidade, que é muito carente e precisa ter projetos voltados para os jovens, e da vontade de promover eventos relacionados ao Mundial. “É uma atividade que se torna acessível para todos. Suprimos uma necessidade de Planaltina e aproveitamos para nos inserir na Copa”, acrescenta. Além do campeonato, o museu local exibirá uma mostra sobre futebol, com destaque para os jogadores de Planaltina que alcançaram fama no esporte, como o zagueiro da seleção brasileira, Lúcio. A administração da cidade acrescenta que pontos históricos também serão revitalizados.

terça-feira, abril 29, 2014

JK aeroporto


Brasília tem pior transporte público para aeroporto, diz levantamentoAeroporto JK é considerado o quarto pior do Brasil, segundo passageiros.

terça-feira, abril 22, 2014

Custo de vida

Brasília é a cidade com maior custo de vida do país, segundo Banco CentralMesmo a cidade tendo o maior custo de vida do país, os brasilienses não estão satisfeitos com a qualidade dos serviços na capital.

sexta-feira, abril 18, 2014

Em Brasília-DF

Parque da Cidade vai ouvir frequentadores sobre polêmica lei contra cãesO texto estabelece que os cachorros devem ser conduzidos somente por maiores de 18 anos e são obrigados a usar coleiras e focinheiras.

quinta-feira, abril 10, 2014

Jeitinho da capital


Camelinho, a bicicleta criada em Brasília


A bicicleta, criada entre 1970 e 1980, com curvas diferentes das produzidas pela indústria, estabeleceu uma identidade com a cidade e uma relação de afeto com os donos





Zé do Pedal diz que a camelinho ou nuvenzinha foi montada a partir da antiga Monareta, sucesso dos anos 1960


Tipicamente brasiliense, ela nasceu da mistura de um pai que veio de um canto do país com uma mãe que migrou de outro extremo. Contemporânea do choro da capital, arrebatou o coração dos candangos de todas as idades. Não tinha um que não se encantasse com seu charme e curvas diferenciadas. Foi nos anos 1970 e 1980 que ela fez história e, hoje, reaparece pelas ruas de Brasília todos os fins de semana. A camelinho ou nuvenzinha é uma quarentona com cara de nova. Uma bicicleta produzida exclusivamente em Brasília e que ganhou a cara e o jeito da cidade. Para os amantes da bike, ela é um item único.

sábado, março 08, 2014

turismo doméstico

Brasiliense viaja mais de carro e fica em casas de parentes, diz estudoEsse é o desejo da maioria dos brasilienses, segundo estudo do Ministério do Turismo. Eles querem passear mais pelo país, mas preferem se deslocar de carro, em vez de avião, e ficar hospedados na casa de parentes ou amigos.

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

Sequestro relâmpago

Espanha, Itália e Austrália alertam turista sobre sequestro relâmpago no DFOs governos francês e americano também tem recomendações específicas sobre esse tipo de crime na capital federal.

quarta-feira, fevereiro 26, 2014

Tap condenada por atraso


A empresa deverá pagar indenização de R$ 7 mil por danos morais causados à passageira



A empresa Tap Air Portugal foi condenada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDF) a indenizar uma passageira por danos morais, após ter atrasado em 16 horas o horário de voo. O valor da indenização foi definido em R$ 7 mil.

A passageira Daniela Cristina Moura relatou que deveria ter desembarcado em Roma no dia 28 de junho de 2013 às 10h45min, mas desembarcou somente às 02h30min do dia 29.



A companhia aérea alegou que, no dia do voo, Portugal foi afetado por uma greve geral, que motivou muitos cancelamentos e atrasos prolongados e envolveu outros setores e empresas que influenciam a atividade das companhias de aviação e fez o possível para minimizar o impacto causado aos passageiros.

Daniela Cristina foi realocada no primeiro voo que seguiria de Lisboa para Roma, o qual também sofreu atrasos por causa da greve.

domingo, fevereiro 23, 2014

Eleições 2014

Mulheres representam mais da metade do eleitorado de BrasíliaElas ultrapassam a marca do milhão em condições de votar. Segundo especialistas, as cidadãs brasilienses são mais sensíveis a discursos de família e criteriosas diante das urnas.

sábado, fevereiro 22, 2014

DF inicia marcação de consultas pela TV digital



Famílias de Samambaia são as primeiras a ter acesso à tecnologia no DF, segunda unidade da federação a contar com a tecnologia



Um grupo de 60 famílias de Samambaia, região administrativa do Distrito Federal (DF), já pode marcar consultas na rede pública de saúde, ver ofertas de emprego em tempo real e agendar atendimentos no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) usando o controle remoto da televisão. O projeto Brasil 4D foi lançado na cidade na última segunda-feira (17).

Por meio do Brasil 4D, criado e desenvolvido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC), as famílias contempladas, beneficiárias dos programas Bolsa Família e DF sem Miséria, também podem fazer a atualização do Cadastro Único e saber os compromissos que precisam cumprir para continuar a ter acesso aos benefícios. Futuramente, elas poderão se inscrever no Programa Minha Casa, Minha Vida pela televisão.

Até junho, mais 300 casas vão receber o sistema na cidade de Ceilândia, também no DF. A EBC está finalizando o acordo com a prefeitura de São Paulo para instalar o Brasil 4D na cidade. O sistema já tinha sido lançado no ano passado em João Pessoa, para um grupo de 100 famílias.

O coordenador do projeto, André Barbosa, diz que o sistema avançou muito desde a primeira etapa de implantação, com a inclusão de novos aplicativos a cada semana. Além disso, já é possível mudar os conteúdos do sistema pelo ar, sem precisar mexer no leitor instalado na casa das pessoas. “Em vez de mudar fisicamente cada caixinha, podemos mandar um código novo e as pessoas acordam de manhã com uma nova programação no ar”.

Para ter acesso ao Brasil 4D, é preciso ter um conversor digital e uma antena UHF, que são fornecidos às famílias selecionadas. Com isso, também é possível receber o sinal digital da TV aberta. “As pessoas vão poder ver a Copa do Mundo em sinal digital já, em qualquer emissora, sem chuviscos nem fantasmas”, explica Barbosa. As famílias que participam do projeto são escolhidas por meio de sorteio, em bairros selecionados pelas prefeituras.



Para Barbosa, o diferencial do projeto é a união entre as linguagens da televisão e da internet. “É algo a que as pessoas já estão acostumadas, que é a linguagem de televisão, somando-se à internet, principalmente para as pessoas que ainda não têm internet em casa”, diz.

No Distrito Federal, o projeto será acompanhado pelo Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), que vai avaliar o impacto socioeconômico da televisão digital na vida das famílias participantes. As quatro letras “D” contidas na nomenclatura Brasil 4D representam as palavras digital, desenvolvimento, diversidade e democracia.