sexta-feira, agosto 24, 2012

Encontro Internacional de Geografia em Rondônia




A Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), por meio do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia e do Departamento de Geografia, promove o I Encontro Internacional de Geografia com a temática "Colonização, Território e Meio Ambiente em Rondônia" no período de 12 a 17 de novembro de 2012, no Campus José Ribeiro Filho, em Porto
 Velho. Simultaneamente, acontece também o VII Encontro de Pós-Graduação em Geografia; a XXX Semana de Geografia; e o I Seminário de Integração dos Territórios da Cidadania de Rondônia.Os eventos são voltados para a comunidade acadêmica, instituições públicas e privadas, movimentos sociais, professores da rede de ensino e demais profissionais. As inscrições sem apresentação de trabalho e o envio de trabalho para apresentação oral ou em banner devem ser feitas até o dia 10 de outubro de 2012.O encontro tem por objetivo analisar, dialogar e sistematizar as transformações territoriais vivenciadas em Rondônia, considerando a natureza dos processos sócio-territoriais a partir da colonização agrícola, que resultaram em modificações estruturais no espaço e na sociedade nesses últimos quarenta anos (1970-2010).O I Encontro Internacional de Geografia terá 6 eixos temáticos: Populações Amazônicas e suas Representações; Dinâmicas Territoriais do Espaço Agrário; Gênero, Ensino e Representações Sociais na Amazônia; Hidrelétricas, Sociedade e Meio Ambiente na Amazônia; As contribuições da Geografia Física na Amazônia; A Questão Urbana na Amazônia.Mais informações podem ser obtidas na Coordenação do Mestrado em Geografia pelo telefone (69) 2182-2190 e pelos e-mails mestradogeo1@unir.br; mestradogeo1@gmail.com

quinta-feira, agosto 23, 2012

Expedição amazônica:pesquisadores da Unir têm projeto voltado para cultura das sociedades amazônicas


segunda-feira, agosto 20, 2012

Ideb: educação de Rondônia supera metas

Os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb/MEC) divulgados pelo Governo da Cooperação, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), apontam que o Estado destacou-se na melhoria da qualidade do ensino. Em Rondônia, a curva do Ideb é ascendente e atinge 4,7, superando a meta proposta de 4,6. Veja a evolução do índice no Estado: 2005 (3,6); 2007 (4,0); 2009 (4,3) e 2011 (4,7). O Ideb Brasil foi 5,0.O índice é elaborado com base de dados da Prova Brasil-2011, nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática, por escola e município, com nota de 1 a 10. Cabe destacar que na região Norte, o Ideb Rondônia foi “medalha de bronze” nas turmas de 4ª séries e 5º anos e nas turmas do ensino médio, superando os Estados do Pará, Roraima e Amapá. Observa-se ainda que o Ideb Rondônia é superior aos Estados do Acre (4,6), Amazonas (4,3), Pará(4,2), Amapá(4,1), Rio Grande do Norte(4,1), Alagoas (3,0), Maranhão (4,1) e Sergipe (4,1).
União de forças
Para a secretária de Estado da Educação, Isabel Luz, esse crescimento é resultado de um somatório de forças: as ações de governo, a aproximação das famílias às escolas, a qualificação dos professores, o firme combate à evasão, o incentivo aos estudantes, a ampliação e modernização de espaços físicos e avanços na informatização das unidades escolares, a decisão do Estado em implantar a partir deste ano, vinte unidades de ensino integral, a inédita integração entre o Estado e os municípios e do fortalecimento das ações voltadas à alfabetização. “O resultado do Ideb é um sinal de que a política de educação preconizada pelo Estado e inspirada pelas diretrizes traçadas pelo governador Confúcio Moura estão no rumo certo”, admitiu Isabel.Vale destacar que o desafio agora não é no IDEB 2012, Rondônia atingir números superiores aos estados do Acre, Amazonas, Pará, Amapá, Rio Grande do Norte, Alagoas, Maranhão e Sergipe. As metas da Seduc são ousadas para que o Estado possa atingir os melhores índices que, por enquanto, foram conquistados por Minas Gerais, Santa Catarina e Distrito Federal. “Não basta só a média nas avaliações, mas o resultado precisa, como é desejo do governador, refletir uma educação de qualidade para todos”, enfatizou a secretária de educação.
As melhores
Em Rondônia, destacam-se as melhores escolas públicas da rede estadual, com ensino de 1º ao 4º anos, e de 5º ao 9º anos com melhor nota no Ideb/2011: Escola Anísio Serrão de Carvalho (6,3), em Pimenta Bueno; Escola Floriano Peixoto (6,3), em Cerejeiras; Escola Wilson Camargo(6,0), em Vilhena; Escola Alexandre de Gusmão (5,9), em Nova Brasilândia D'Oeste; Colégio Tiradentes (5,9), em Porto Velho; Escola Coronel Aluízio Ferreira (5,9), em Rolim de Moura; Escola Maria de Abreu Bianco (5,9), em Buritis; Escola Rocha Pombo (5,8), em Nova Brasilândia D'Oeste; Escola Santa Marcelina Cãndia (5,1), em Porto Velho; Escola Migrantes (5,3), em Ariquemes; Escola Paulo Freire (5,0), em Cacoal; Escola Jerris Adriani Turatti (5,5), em Espigão D'Oeste; Escola Primavera (5,4), em Theobroma; Escola Alvares de Azevedo (4,8), em Vilhena.



Pesquisador da Unir e da rede do NEER organiza livro

Estudioso organiza livro e apresenta o tema: "Da Percepção e Cognição à Representação: Reconstruções Teóricas em Geografia Cultural e Humanista". No fascinante estudo, o professor Josué da Costa Silva, do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia, Departamento de Geografia da Universidade Federal de Rondônia (Unir) ...e Coordenador do Grupo de Estudos e Pesquisas Modos de Vida e Culturas Amazônicas, se interessa pela pesquisa de grupos ainda tradicionais, as populações ribeirinhas e a formação de seu modo de vida. Ele entende o mito como elemento participante na construção do espaço (ribeirinho). (Ele) é o 'organizador' das representações imaginárias e míticas da população, que através de sua percepção coletiva ou individual, elabora o conjunto de explicações de seu 'mundo', de seus valores, de sua organização. O geógrafo apresenta o universo mítico das Águas, como 'a aura de mistérios, de segredos, de encantamentos e de simbologia mágica', que elas carregam.

sábado, agosto 18, 2012

Professores encerram greve. Aulas voltam nesta segunda

Os professores da Universidade de Brasília (UnB) decidiram hoje (17), em assembleia, encerrar a greve da categoria que teve início em maio. De acordo com a Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (Adunb), as aulas serão retomadas na segunda-feira (20). O placar da assembleia foi 130 votos a favor do fim da paralisação e 115 contra.

quinta-feira, agosto 16, 2012

Confúcio profere aula inaugural do Mestrado em História

O governador Confúcio Moura profere na manhã desta sexta-feira (17), na sede da Faculdade Católica de Rondônia, em Porto Velho, a aula inaugural do curso de Mestrado em História, que qualificará 10 (dez) docentes da rede estadual de ensino. Essa nova realidade acontece através da parceria firmada pelo governo do Estado de Rondônia com a Faculdade Católica de Rondônia. O mestrado vai atender às necessidades do Estado, que, em contrapartida, garante a concessão de bolsas aos professores de História do Estado, que serão custeadas pelo governo da cooperação, através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), conforme Portaria n. 1.267/2012-Gab/Seduc, publicada em 31/05/2012 no DOE – Diário Oficial do Estado n. 1985, p. 115.
Referência e investimento no professor
O mestrado, já na sua estruturação, pretende ser uma referência nacional e tem como missão “a promoção plena da pessoa humana por meio do ensino de excelência, do fomento à pesquisa e do cuidado especial para com a extensão comunitária, fundamentada nos princípios ético-cristãos, na inclusão social e no desenvolvimento sustentável da região Amazônica”.Com essa proposta educacional ética, responsável e inclusiva, a Católica, em parceria com o governo do Estado, estará habilitando novos professores na procura superar o déficit de profissionais especialistas nas diversas áreas, sobretudo a educacional, pois poucos profissionais no Estado de Rondônia possuem formação em nível 'Stricto Sensu' (Mestrado e Doutorado).
Sendo o primeiro deles, o Mestrado Interinstitucional em História em parceria com a PUC-RS, visa atender às necessidades do Estado, como consta na proposta aprovada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes): “o Minter/ PUC-RS/ FCR insere-se em uma proposta de capacitação e formação de recursos humanos qualificados para produção de conhecimento e para docência no ensino superior, bem como fomentar a nucleação de grupos de pesquisas, para atender às necessidades do Estado”. Dessa forma, o Mestrado em História ajudará a minimizar as disparidades educacionais em nosso país assim como de pesquisas que venham responder as necessidades regionais, ampliando o comprometimento das instituições envolvidas com o desenvolvimento de Rondônia e do país.        
Conceito Capes
O Mestrado em História é um conceituado Programa de Pós-Graduação da PUC-RS, que possui conceito “6” junto a Capes (escala de 0 a 7), que o coloca entre os seis melhores Programas de Pós Graduação de História do país, ou como um Programa de excelência na área, conforme os critérios do MEC. O curso tem como objetivo maior a formação de pesquisadores e docentes em História, enfatizando uma prática aberta às experiências contemporâneas inter e multidisciplinares habilitados a abordagens teórico-metodológicas atualizadas e em diálogo com a produção de excelência internacional no campo da História.
Custeio do estado
Para tornar factível estes objetivos e consolidar um programa como o apresentado e outros que virão a Faculdade Católica (FCR), como instituição receptora destes e pelo seu compromisso com a Educação, buscou firmar parceria com o governo da cooperação, e conseguiu a aprovação de um aditivo ao convênio, que garante a concessão de bolsas aos professores de História do Estado de Rondônia que serão custeadas pelo Estado, através da Secretaria de Estado da Educação – Seduc, com base na Portaria n. 1.267/2012-Gab/Seduc, publicada em 31/05/2012 no DOE – Diário Oficial do Estado n. 1985, p. 115. A aula inaugural a ser proferida por Confúcio Moura, na Faculdade Católica de Rondônia, contará com a presença da secretária de Estado da Educação (Seduc), Isabel Luz, técnicos do setor, discentes e demais autoridades dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

quarta-feira, agosto 15, 2012

Educação ambiental em Cacoal


Em parceria com a Seduc, Idaron realizará o Dia Nacional do Campo Limpo 2012
O programa de educação ambiental Campo Limpo, que trata principalmente sobre o descarte das embalagens de agrotóxicos e atividades relacionadas a preservação do meio ambiente será realizado em Cacoal. O programa tem duas modalidades: concurso de redação e concurso de desenho. O concurso de redação tem como tema “Minhas atitudes para transformar o planeta em um lugar melhor para viver” e se destina aos alunos do 5° ano do ensino fundamental. Já o concurso de desenho tem como tema “O meio ambiente e o bem estar no campo” e se destina aos alunos do 4° ano do ensino fundamental.Os interessados têm até o dia 10 de setembro para entregar as redações e os desenhos na CRE – Coordenadoria Regional de Educação de Cacoal. Serão premiados os três primeiros colocados de cada categoria por cidade, e, o primeiro colocado no Estado, representará Rondônia no concurso nacional.No dia 10de agosto foi oficializada a adesão das escolas estaduais ao programa, por meio do recebimento do kit educacional a ser aplicado em sala de aula por professores do ensino fundamental I (4º e 5º anos) realizado pelo Idaron. Na oportunidade, o Idaron entregou o kit e explicou sobre o programa, dando ênfase ao dia Nacional do Campo Limpo que será comemorado no dia 17 de agosto das 8h às 12h e das 14h às 17h com exposição de estandes sobre meio ambiente, na Arpacre (Centro de coleta de Embalagens Agrotóxicas).

Isabel na Seduc



A Secretaria de Estado da Educação (Seduc) tem nova secretária. O governador Confúcio Moura nomeou na manhã desta terça-feira (14) como titular da pasta a professora Isabel de Fátima Luz.A nova secretária tem trajetória de ser uma das colaboradoras de primeira hora e da confiança do governador Confúcio Moura. Sua formação é em Educação Física pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), pós-graduação em docência do ensino superior pelas Faculdades Integradas Jacarepaguá (FIJ), do Rio de Janeiro e especialização em Gestão Pública pelo Centro de Liderança Pública (CLP), de São Paulo.Na prefeitura de Ariquemes teve eficiente desempenho como gerente de cultura e diretora de obras e serviços públicos daquele município.  A secretária vem de larga experiência no setor público, adquirida ao longo de  oito anos. Na Seduc, gerenciou a diretoria de administração e finanças e também atuou como secretária adjunta. A marca de atuação da Isabel Luz é a busca pela eficiência e resultados positivos para atender bem a população e melhoria na educação do Estado.

terça-feira, agosto 14, 2012

Seguro residencial: um bem que merece maior visibilidade, de acordo com o Sincor RO/AC

Contratar um seguro de automóvel ou de saúde já é algo comum para a maioria da população. Boa parte, ao menos, já ouviu falar sobre essas modalidades de seguro. No entanto, com igual importância, o seguro de residência ainda apresenta um baixo número de contratações. Para o presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Cavalcante, “dentre os maiores problemas dessa visibilidade inferior, está o fato de os brasileiros ainda se preocuparem mais em contratar seguros de patrimônios móveis e deixar de lado os fixos”.O seguro residencial é fundamental para proteger o patrimônio e os bens adquiridos com o suor do trabalho. Além disso, as coberturas envolvidas garantem não só a estrutura física da residência, mas também os objetos encontrados no interior do imóvel. Entre as coberturas básicas desse seguro estão a de incêndio, queda de raio, explosão, perda e pagamento de aluguel (caso o imóvel fique inabitável). As coberturas opcionais, isto é, que podem ser acrescentadas pelo segurado, abrangem danos elétricos, impacto de veículos, vendaval e queda de granizo, responsabilidade civil familiar, subtração de bens, quebra de vidros e assistência 24 horas.Geraldo explica que o corretor de seguros deve oferecer mais incentivos para alavancar o segmento no Brasil. “É necessário que exista mais criatividade e uma jogada de marketing mais abrangente para atingir melhor o publico alvo”, frisa o especialista.


segunda-feira, agosto 13, 2012

Corretor precisa se comprometer mais com suas atividades, diz Geraldo Cavalcante


Segundo o presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Cavalcante, "os corretores de seguros precisam se reciclar e se comprometer com eles mesmos em prestar um bom serviço para o mercado, com especialização e desenvolvendo o conhecimento em outros ramos.

"Eu vejo que a maioria dos corretores se limitam a reclamar e agem muito pouco em relação as suas insatisfações. E nos momentos em que ele pode compartilhar seus problemas, a exemplo dos congressos, muitos preferem se divertir e disputar seus brindes oferecidos pelos participantes ", indaga Geraldo.

Ele destacou que cabe ao corretor aproveitar os encontros para definir as medidas que deverão ser tomadas em relação a determinadas posições do mercado e indícios junto aos órgãos fiscalizadores. Este é o real sentido de um congresso, discussões, iniciativas, inovação e ajustes em prol do desenvolvimento dos profissionais do ramo e seus efeitos positivos perante seus clientes e o mercado em geral.

"O corretor precisa também, estreitar mais a sua relação com a seguradora, no sentido de obter o intercâmbio de conhecimentos. E inclusive, reunir os seus funcionários e capacitá-los mais, para que os mesmos não fiquem limitados apenas a cálculos de computador", ressalta.

Nesse contexto, o executivo apontou que as seguradoras estão auxiliando os corretores cada vez menos, transferindo para os profissionais toda a responsabilidade e parte operacional que caberia a ela. "As companhias não estão preparando seus profissionais. E aquelas, que possuem filiais ou representações, em locais distantes do eixo Rio-SP, como a Amazônia Ocidental, menos ainda", completa.

sábado, agosto 11, 2012

Semana de Geografia acontecerá em Porto Velho


Local
Auditório do Centro de Estudos Geográficos e Sócio-Ambientais da Amazônia - CEGEA - UNIR (BR-364 Km 9,5 – saída para Rio Branco – AC, Prédio 1 T – Campus José Ribeiro Filho).

Local dos mini-cursos: 
Bloco de salas de aula do CEGEA no campus da UNIR em Porto Velho

Local para apresentação oral de artigos científicos aprovados (ED1): 
Bloco de salas de aula do CEGEA, de acordo com a distribuição de GTs em eixos temáticos.

Local para apresentação de banners (ED2): 
Corredor do piso 1 do CEGEA no campus da UNIR em Porto Velho.

Conferências e Mesas-redondas: 
Auditório CEGEA

Data
12 a 17 de novembro de 2012  

Horário
diurno.

Inscrições sem apresentação de trabalho
20 de julho a 20 de outubro de 2012.

Envio de trabalho para apresentação oral ou em banner
20 de julho a 10 de outubro de 2012.

Realização:
 Departamento de Geografia
Programa de Pós-Graduação Mestrado em Geografia
Centro de Estudos Geográficos e Sócio Ambiental da Amazônia-CEGEA
Grupos de Pesquisas: GEPCULTURA, LABOGEOPA, GEPGENERO, LABCART, ACQUA VIVA, Centro Acadêmico de Geografia

sexta-feira, agosto 10, 2012

Universidades: ajuste o foco e concorra a uma viagem ao exterior




Concurso promovido pelo Universia Brasil e EduFindMe é direcionado a alunos, professores e funcionários



O mês para a viagem pode ser escolhido pelos vencedores.

Existe aquele momento em que você desejaria ter uma câmera embutida nos próprios olhos. Com isso, seria capaz de registrar momentos em que, literalmente, a imagem passa a valer mais do que mil palavras.

Neste segundo semestre de 2012, surge uma oportunidade para acadêmicos adeptos da fotografia: o portal Universia Brasil e a rede social EduFindMe promovem concurso que ira contemplar os autores das melhores imagens com um intercâmbio de quatro semanas no exterior. Para participar é preciso se cadastrar e fazer o upload de quantas fotos quiser. A temática é livre e os critérios básicos de avaliação serão a originalidade e criatividade.

Voltado para alunos, professores e funcionários de todas as universidades brasileiras, o concurso aceitará o envio de fotografias até o dia 17 de outubro. Após este período, começam os processos de avaliação. Na primeira fase, as fotos serão expostas no site e os usuários ficarão responsáveis por pontuar as imagens de sua preferência. Em seguida, as 20 melhores passam pela avaliação de um júri técnico.

Prêmio para todos

Quem vota também tem chances de ganhar o intercâmbio. Assim que a escolha for confirmada, o visitante pode responder a questão: “Para você, qual é a importância de estudar no exterior?”. Outro ganhador será a universidade que obtiver mais participantes com fotos inscritas no concurso. A vencedora poderá destinar o intercâmbio da forma que considerar melhor.

Os vencedores poderão escolher o destino de viagem entre as cidades de San Diego, Miami ou Nova York, nos Estados Unidos, Toronto ou Vancouver no Canadá e Londres, na Inglaterra. Além da jornada, prêmio também inclui um curso de inglês de quatro semanas, com acomodação em casa de família.

Marcos Siscar na Unir, anuncia o pesquisador Rubens Vaz

O programa de Pós-Graduação de Mestrado Acadêmico em Estudos Literários (Mel) da Fundação Universidade Federal de Rondônia (Unir), promove hoje,10 de agosto, o “Seminário Integrado de Pesquisa – Projetos em andamento: O uso da fortuna crítica”, com a participação do pós-doutor pela Universidade de Campinas (Unicamp), Marcos Siscar.O evento é voltado para alunos do Mestrado em Estudos Literários e do Mestrado em Letras; e integrantes de grupos de pesquisa na área de Letras/Literatura da Unir.
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quinta-feira, agosto 09, 2012

Pesquisador Januário Amaral fará, em noite de autógrafos, lançamento de livro na Feira Literária


      AMAZÔNIA E CENÁRIOS INDÍGENAS
      LIVRO DE JANUÁRIO Amaral & EDERSON Leandro
      LANÇAMENTO: NOVEMBRO DE 2012, NA FEIRA LITERÁRIA, EM PORTO VELHO - RO

      Descrição rápida
    
      A Amazônia, por sua extensão e biodiversidade, ainda inexplorada, é alvo de interesse de todos os países. Qualquer intervenção deve considerar o homem da terra, o amazonense e o indígena, com seus costumes, tradições e valores, carências e expectativas, seu direito de aí viver e desenvolver-se, a natureza com suas leis e ciclos, para que continue amiga e mantenedora do homem. A riqueza étnica representada na Amazônia por inúmeros povos que nela vivem, constroem um cenário amplo, repleto de haveres e ameaças. As marcas deixadas ao longo do tempo e as conseqüentes conquistas atuais compõem as cenas das constantes transformações tramadas nos territórios indígenas.
      Descrição do produto

      A Amazônia, por sua extensão e biodiversidade, ainda inexplorada, é alvo de interesse de todos os países. Qualquer intervenção deve considerar o homem da terra, o amazonense e o indígena, com seus costumes, tradições e valores, carências e expectativas, seu direito de aí viver e desenvolver-se, a natureza com suas leis e ciclos, para que continue amiga e mantenedora do homem. A riqueza étnica representada na Amazônia por inúmeros povos que nela vivem, constroem um cenário amplo, repleto de haveres e ameaças. As marcas deixadas ao longo do tempo e as conseqüentes conquistas atuais compõem as cenas das constantes transformações tramadas nos territórios indígenas.

      As dificuldades e barreiras transpostas por essas comunidades com vagas exceções, passam a margem da sociedade, sendo representados/noticiados apenas os fatos que contribuem para aumentar o preconceito e a incredibilidade diante das possibilidades e das superações étnicas, lançando sobre as populações tradicionais e indígenas marcas indeléveis e profundas em suas territorialidades e culturas.

      Espera-se que esses trabalhos contribuam para a formulação e o aprimoramento do conhecimento das especificidades e realidades engendradas nos mais diversos e ricos cenários indígenas amazônicos. E que assim, seja possível o desenvolvimento de cidadãos mais cientes das realidades e dificuldades enfrentadas e exemplificas nestes recortes.

      Januário e Ederson, com vigor crítico, discutem a Amazônia de ontem e de hoje, seus problemas e potencialidades, o esbulho de seus primeiros habitantes, a educação, que deve contribuir para o desenvolvimento, sem tornar o homem estranho a sua terra, os conflitos pela posse e uso da terra, um cenário onde se digladiam interesses, muitas vezes, com a conivência ou omissão do governo, a importância da preservação, exploração e consumo sustentáveis, para o bem do Brasil e do planeta e principalmente dos mais interessados: os povos indígenas.

Pesquisadora da Unir defende duplo papel da mulher


A geógrafa Maria das Graças Silva Nascimento Silva, pesquisadora de ponta  na Unir, defende em artigo científico publicado na revista Geografares "a mulher: quebra do paradigma da função reprodutiva".Segundo a professora doutora da Universidade de Rondônia (Unir), docente do Programa de Pós-Graduação em Geografia (PPGG) e Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas em Geografia, Mulher e Relações Sociais de Gênero, "diante das mudanças ocorridas, busca-se uma nova configuração do espaço rural, procurando diversificar os produtos e as atividades agrícolas e não-agrícolas, visto que ambas se configuram capazes de promover a inserção dos produtores rurais nas atividades desenvolvidas.Nesse sentido, a mulher passa a ter além do papel reprodutivo, o papel produtivo pelo fato de gerar renda por meio de seu desempenho no desenvolvimento de atividades de cunho não-agrícola", segundo o olhar da estudiosa. O 'paper' contou com a contribuição da bacharel em Turismo e discente do PPGG em Geografia da Unir, Rúbia Elza.

quarta-feira, agosto 08, 2012

O campesinato e suas manifestações, de acordo com pesquisadora


A geógrafa Maria das Graças Silva Nascimento Silva fez uma resenha crítica do artigo "O campesinato e suas manifestações": um trabalhador para o capital" de Wanderley. São analisadas pela autora, várias obras que tratam da questão do campo brasileiro até o final da década de 70. Wanderley tem como objetivo principal de reflexão entender a natureza das relações sociais existentes na agricultura, em especial, as que envolvem o pequeno produtor familiar.Nessa leitura, a professora doutora cita a obra de Caio Prado Jr. "A Revolução Brasileira", que, para ela, foi o marco importante da evolução dos estudos no campo brasileiro.Prado Jr. deixa claro que no campo brasileiro todas as relações de trabalho são de assalariamento, negando a existência do camponês, nos principais setores da agricultura. A questão fundamental do trabalho de Prado Jr. era de afastar de vez a tese do feudalismo no campo brasileiro, disse a requisitada docente da Unir.

Amazônia e Cenários Indígenas terá lançamento na Feira Literária

LANÇAMENTO DE LIVRO EM PORTO VELHO - RONDÔNIA
QUANDO: NOVEMBRO DE 2012
ONDE: NA FEIRA LITERÁRIA

Título: Amazônia e Cenários Indígenas

Organizadores: JANUÁRIO Amaral & EDERSON Leandro
Editora – Pedro e João, de SP

Divulgue!

Mata Virgem, Terra Prostituta


Já nas bancas,praticamente esgotado, o livro de autoria do renomado professor doutor Januário Amaral:"Mata Virgem, Terra Prostituta". Edição: Terceira Margem. Impressão: ABG Gráfica. No prefácio, do não menos consagrado professor doutor Ari Ott, um relato dos múltiplos mitos, as variadas percepções e comportamentos em torno da antiga relação homem/natureza. O esforço teórico-metodológico da pesquisa acadêmica que perpassa o microcosmo da Amazônia dos anos 90. "Formou-se uma seleta minoria de agricultores bem sucedidos, acompanhada paripassu das expropriação de outra parcela de colonos, posseiros, meeiros, agregados e dos índios, mostrando um progressivo e significativo envolvimento do capital comercial e financeiro na compra de terra e no direcionamento da produção", diz categórico Januário Amaral.

Prêmio FINEP, segundo o pesquisador Rubens Vaz (Unir)

INSCREVA-SE NO PRÊMIO FINEP DE INOVAÇÃO 2012



A FINEP - Agência Brasileira da Inovação  -  lançou em 2012 a 15ª edição do Prêmio Finep de Inovação, contemplando empresas, instituições e inventores inovadores que desenvolvam soluções em forma de produtos, processos, metodologias e/ou serviços novos ou significativamente modificados. O Prêmio FINEP é o mais importante instrumento de estímulo e reconhecimento à inovação no País. Desde 1998, já premiou mais de 500 empresas, instituições e pessoas físicas, e vem este ano com uma série de mudanças. A principal delas é que a premiação será feita em dinheiro: serão disponibilizados de R$ 100 mil a R$ 600 mil para os primeiros colocados regionais e nacionais de cada categoria, totalizando cerca de R$ 9 milhões. Outra novidade da edição 2012 é que o Prêmio passa a contar com mais duas categorias direcionadas a empresas: Tecnologia Assistiva e Inovação Sustentável. A primeira contempla produtos e processos que promovam a autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão social de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida. Já a Inovação Sustentável  reconhece iniciativas nas quais a sustentabilidade tenha sido integrada ao sistema de pesquisa, desenvolvimento e comercialização, pelo viés financeiro, social  e ambiental.  As inscrições serão realizadas eletronicamente, até o dia 16 de agosto.  Mais informações no site http://premio.finep.gov.br/ .
 

Mercado cresceu 22,9 por cento, diz Geraldo Cavalcante

O desempenho do mercado de seguros no primeiro semestre superou as mais otimistas expectativas. Segundo dados da Susep, as seguradoras faturaram pouco mais de R$ 61,5 bilhões nos seis primeiros meses do ano, com incremento de 22,9% em relação ao mesmo período de 2011.

Esses valores incluem o VGBL, mas não foram computados o seguro saúde, que está sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), os planos de previdência privada complementar aberta e a capitalização.

O bom desempenho do setor voltou ser favorecido pela queda da taxa média de sinistralidade, de 46% para 45%, entre junho de 2011 e o mesmo mês no atual exercício. Mesmo assim, entre os dois períodos comparados, houve um crescimento de 13,6% dos sinistros, para pouco menos de R$ 14,9 bilhões.

Isso significa que, nos cinco primeiros meses do ano, o mercado devolveu para a sociedade, na forma de indenizações, benefícios e resgates, algo em torno de R$ 82,7 milhões por dia, incluindo finais de semana e feriados, ou ainda R$ 3,4 milhões a cada hora.

Já as despesas comerciais, que incluem as comissões pagas aos corretores de seguros, cresceram 10,6% entre os dois períodos comparados, somando R$ 6,7 bilhões no primeiro semestre deste ano, disse o presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Cavalcante.

A desnacionalização da economia brasileira

 
“Há uma quantidade de capital brasileiro no exterior muito maior do que o total investido anualmente no país pelo conjunto do capital nacional, inclusive o estatal, e o estrangeiro”, diz o economista.

Confira a entrevista.


O projeto desenvolvimentista em curso no país desde 1954, apoiado no ingresso de capital estrangeiro, intensificado no governo Juscelino Kubitschek e, posteriormente, na ditadura militar, levou a economia brasileira a um processo de desnacionalização. Na avaliação do economista Adriano Benayon, isso é consequência de uma política econômica “contrária aos interesses nacionais”, e que criou “imensos atrativos para o capital estrangeiro, alegando haver necessidade de poupança externa para complementar a nacional”. Segundo ele, a reestruturação do capitalismo brasileiro beneficia as empresas transnacionais, que “gozam do privilégio de ter custo de capital e de tecnologia praticamente zero no Brasil”.

Na entrevista a seguir, concedida por e-mail à Benayon enfatiza que a desnacionalização em curso nos últimos 60 anos levou à desindustrialização, e tem tornado a indústria “menos competitiva internacionalmente”. Na avaliação dele, se um país deseja ser competitivo e alcançar o progresso, “não deve de modo algum favorecer, em desfavor das locais, empresas de porte muitíssimo maior que essas e experientes tecnologicamente, através da produção e das vendas em mercados de alta renda e grande dimensão”. E reitera: “Só com firmas nacionais competindo no mercado é viável a acumulação de capital e de tecnologia no país”. Crítico do ingresso de capitais estrangeiros na economia nacional, o economista esclarece que “eles sempre foram desnecessários e continuam sendo. Além disso, são contraproducentes, porque acabam retirando muito mais capital do país do que o que fazem ingressar nele”.

Adriano Benayon é formado em Direito, pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, e doutor em Economia pela Universidade de Hamburgo, na Alemanha. Foi professor da Universidade de Brasília e do Instituto Rio Branco, do Ministério das Relações Exteriores. É autor de Globalização versus Desenvolvimento (São Paulo: Ed. Escrituras, 2005).
Confira a entrevista.
– Percebe uma reestruturação do capital brasileiro e internacional? Quais são as razões?

Adriano Benayon –
Certamente. Quanto ao Brasil, os capitais de maior vulto têm tido pouco espaço no país, dado que os setores da economia produtiva têm sido ocupados por transnacionais estrangeiras, favorecidas pela política econômica por subsídios de várias ordens, desde setembro de 1954, logo após o golpe de Estado que derrubou o presidente Getúlio Vargas.

Com isso, hoje o principal do grande capital brasileiro está nos bancos e nas empreiteiras, as quais trabalham também no exterior. Mesmo nos bancos há presença significativa do capital estrangeiro, desde o governo Fernando Henrique Cardoso – FHC. O propósito deste, a serviço de interesses externos, foi apagar o que restava da Era Vargas. Assim, um dos cinco maiores bancos em atividade no Brasil é o Santander, vinculado ao grupo Alpha, da Inglaterra, através do Royal Bank of Scotland. Esse banco abocanhou o Banespa, o maior banco estadual do mundo, por cifra ridiculamente baixa em relação aos ativos do banco, e livre de passivos, pois a União, através do PROES, os sanou antes da privatização. E há outros bancos estrangeiros importantes, como o HSBC.

Capital externo

O expressivo montante dos ativos de brasileiros em refúgios fiscais no exterior (offshore tax-havens), de 562 bilhões de dólares, é indicativo da peculiar condição de um país onde nunca faltaram capitais, mas cuja política econômica – de forma contrária aos interesses nacionais – criou imensos atrativos para o capital estrangeiro, alegando haver necessidade de poupança externa para complementar a nacional. Ao contrário do que ocorre aqui com as transnacionais, o grosso dos capitais brasileiros no exterior não controla atividades produtivas.

Quanto ao capital internacional também caberia melhor o termo “desestruturação” do que reestruturação, porque a principal mudança foi, desde, pelo menos, 1980, a hipertrofia do capital financeiro e a perda de importância relativa do capital aplicado na produção real. Isso resultou da concentração. Esta leva a que as oportunidades de investimento na produção se tornem cada vez menores em relação à acumulação de capital resultante dos lucros oligopolistas.

Concentração de capital

A concentração do capital faz também com que cresça a concentração de renda. E foi a queda relativa do poder aquisitivo de 80% a 90% da população que fez minguar o investimento do capital na produção, já que só se investe se se prevê demanda. Isso tudo levou à extrema financeirização do capital, e essa é a principal mudança estrutural em âmbito mundial, à exceção de poucos, como a China.

A financeirização, por sua vez, levou ao primeiro surto do colapso financeiro, em 2007, e à depressão econômica nos EUA, Europa e Japão, entre outros. A concentração é a tendência normal na economia capitalista. Para atenuá-la, teriam de ter sido adotadas políticas públicas em favor da desconcentração. Entretanto, nos EUA, desde o início dos anos 1980, e especialmente dos anos 1990, não só não se fez qualquer coisa para deter a concentração como também foram revogadas as principais leis que regulavam os mercados financeiros.

Assim, juntou-se a avalanche de ganhos oligopolistas do grande capital, causadora de grande oferta de capitais, com a desregulamentação do setor financeiro, em que predominam operações alavancadas, i.e., realizadas sem estarem cobertas senão por uma pequena fração de seu valor. Tudo isso contribuiu para que, em 2007, os derivativos não contabilizados nos balanços dos bancos ultrapassassem a inacreditável soma de 600 trilhões de dólares.

Como novos derivativos têm sido criados, essa soma não foi significativamente reduzida com a liquidação forçada de talvez US$ 40 bilhões desses ativos, em todo o mundo, às custas dos contribuintes, mediante a intervenção dos bancos centrais e governos, na realidade governados pelos grandes bancos. Grande parte dos títulos podres foi vendida por seu valor nominal (quando não valem nem 15% deste), em incríveis negociatas. Em suma, o colapso financeiro mundial não mostra sinais de estar sendo debelado.
 – Desde que momento está ocorrendo o processo de desnacionalização da economia brasileira? Ela é uma tendência internacional ou acontece apenas em alguns países?

Adriano Benayon –
Desde 1954. A globalização, que se estendeu muito desde o final da segunda guerra mundial, envolveu, em escala crescente, a aquisição de empresas em países que não os da transnacional adquirente, além dos investimentos diretos estrangeiros. A globalização aconteceu na maioria dos países com intensidades diferentes. Ela afeta de modo mais grave os países que não se haviam desenvolvido, nos quais ela asfixia o capital local e intensifica a concentração. Essas duas coisas tornam impossível o desenvolvimento econômico e social.

Implicações nos países não desenvolvidos

Mas os países não desenvolvidos reagiram de forma diversa à globalização: Coreia do Sul e Taiwan tinham de manter o comércio exterior aberto, mas evitaram, tanto quanto puderam, os investimentos diretos estrangeiros e conseguiram que as transnacionais não dominassem suas economias. O Brasil inicialmente manteve muitas barreiras ao comércio, mas onde deveria ter-se defendido não o fez. Não só se abriu aos investimentos diretos estrangeiros como lhes deu benefícios enormes. Então, a indústria da Coreia do Sul e a de Taiwan, mesmo partindo de base muito baixa em 1960, e sendo esses países carentes de recursos naturais, eles superam hoje em muito, qualitativamente, a indústria do Brasil e a da Argentina.

Eu explico em meu livro “Globalização versus Desenvolvimento” que o Estado na Coreia do Sul e em Taiwan, repetindo o Japão e o que fizeram todos os países que se desenvolveram, apoiou as empresas nacionais de todos os modos. No Brasil, as nacionais foram grandemente prejudicadas pela política econômica que, ao mesmo tempo, favoreceu as transnacionais.

Ora, isso contraria toda lógica: pois, se você quer competição e progresso, você não deve de modo algum favorecer, em desfavor das locais, empresas de porte muitíssimo maior e experientes tecnologicamente, através da produção e das vendas em mercados de alta renda e grande dimensão. Só com firmas nacionais competindo no mercado é viável a acumulação de capital e de tecnologia no país.

O resultado da política de “atração aos investimentos estrangeiros” é lastimável e está à vista de todos não só nas degradadas periferias das grandes cidades, mas também dentro delas. Esse resultado demonstra bem, mais de cinquenta anos depois, a falsidade do desenvolvimento sob Juscelino Kubitschek, e, cerca de 40 anos depois, a dos supostos milagres econômicos de alguns dos governos militares.
– Quais são os setores econômicos nacionais mais atrativos para o capital internacional?

Adriano Benayon
– Na realidade, todos, pois a coisa começou na indústria, depois estendeu-se aos serviços, como se vê hoje, na hotelaria, no turismo etc. e no agronegócio. Um dos mais rendosos é certamente o dos bancos.
 – Quais os riscos e implicações desse processo para o desenvolvimento da nação, e fortalecimento da economia? Quais são os setores econômicos brasileiros mais prejudicados por causa dessa política de investir em transnacionais?

Adriano Benayon –
Os riscos são a iminente crise no Brasil, com a bolha de crédito já desenhada e demais gargalos decorrentes da infraestrutura econômica e social (saneamento, saúde, educação). Eu diria que danos imensos já ocorreram em grande escala. Diria também que o risco é de esses danos continuarem aumentando.

Na direção em que se está indo, o risco não é apenas o apontado pelo professor José Luís Oreiro, de o subdesenvolvimento tornar-se eterno em nosso país. É o risco é de este ser desagregado, deixando de existir como país.
 – Pode-se dizer que a desnacionalização tem contribuído para acentuar o processo de desindustrialização?

Adriano Benayon –
Sem a menor dúvida. A desnacionalização levou à industrialização, e o setor industrial, cuja participação no PIB já andou aí pelos 35%, caiu para 15%. Essa é a queda quantitativa expressada nessa proporção.

Ela decorre de a indústria ter-se tornado menos competitiva internacionalmente, o que é facilitado pela política econômica, que abriu o mercado na indústria e isentou de impostos a exportação de produtos primários (Lei Kandir/Collor). Sem falar na taxa de câmbio, que se valorizou por causa da entrada de capital do exterior na compra de títulos públicos. Portanto, a dívida, consequência do modelo dependente, também contribui muito para a desindustrialização.

Também qualitativamente a queda é abissal, pois, com maior intensidade nos últimos 30 anos, produções da indústria e dos serviços de maior valor agregado e conteúdo tecnológico têm saído do Brasil, sendo agora realizadas no exterior.

Além disso tudo, a indústria se tornou menos competitiva em razão do que expus no recente artigo “O custo da desnacionalização”: em suma, os altos custos de produção, apesar do baixo custo real de produção. Como assim? Respondo: as transnacionais gozam do privilégio de ter custo de capital e de tecnologia praticamente zero no Brasil. Entretanto, em sua contabilidade superfaturam as importações de produtos finais e de insumos (o que cresceu com a abertura comercial) e subfaturam exportações. Ademais, pagam às matrizes por transferência – inexistente – de tecnologia e por outros supostos serviços. Daí preços altos, em contraste com custos baixos.

Também mostrei que a descapitalização do país, resultante do modelo, leva a baixo investimento público na infraestrutura econômica e na social, ademais de os investimentos serem mal direcionados, pois os governos têm preferido atender aos interesses dos fornecedores (muitos transnacionais) dos bens e serviços a cuidar dos interesses nacionais.
 – Por quais razões os grupos econômicos se tornaram mais robustos e sólidos do que o Estado? A globalização econômica, por si só, explica essa mudança? E por que os Estados incentivam a solidificação desses grupos transnacionais, especialmente o Estado brasileiro?

Adriano Benayon –
Essas tendências existem há muitos séculos. A globalização, como a maioria das políticas, foi promovida sob a influência, para não dizer a comando, dos grupos econômicos sobre os governos. Isso no caso do Brasil foi muito extenso e profundo. Como disse no artigo citado, aí reside a maior – e menos conhecida – corrupção.
 – Diante da globalização econômica e da atuação internacional das empresas, qual a possibilidade de os países fazerem escolhas no sentido de fortalecer a economia nacional e diminuir a intervenção internacional? Quais os limites nesse sentido?

Adriano Benayon –
Precisam de uma tomada de consciência, que vá incluindo mais pessoas, e pessoas determinadas a mudar o presente estado de coisas. A vontade humana, bem inspirada, pode levar a êxitos inacreditáveis. Os limites são os atuais sistemas políticos nas “democracias” de modelo ocidental, em que a pluralidade de partidos, eleições periódicas etc. passam por democracia, mas não o são. Está tudo manipulado através da massa de dinheiro nas eleições e do controle absoluto da grande mídia por parte dos concentradores.
 – Recentemente circulou na imprensa a informação de que 60% dos recursos do BNDES são destinados ao investimento das grandes empresas. O banco tem contribuído para esse processo de desnacionalização?

Adriano Benayon –
Certamente.
 – Em artigo recente o senhor menciona que os investimentos diretos estrangeiros registrados no Brasil de 1947 a 2008 totalizaram mais de 222 bilhões de dólares, mas as rendas remetidas do Brasil para o exterior, entre 1995 e 2008, somam mais de 292 bilhões. O que estes dados sinalizam?

Adriano Benayon –
Eles ilustram o resultado da estrutura econômica e social determinada pela desnacionalização. E essa é apenas uma das ilustrações de que o Brasil está manietado em seu desenvolvimento.
 – Diante de tantas fusões, é possível saber se ainda há bastante capital nacional no Brasil? Há mais capital “nacional” no exterior?

Adriano Benayon –
Talvez o que há seja suficiente para multiplicar por dez o volume dos produtivos no país, hoje em nível baixíssimo, por ter sido o Brasil coagido a adotar o modelo dependente. Como mencionei, há uma quantidade de capital brasileiro no exterior muito maior do que o total investido anualmente no país pelo conjunto do capital nacional, inclusive o estatal, e o estrangeiro.
 – Por que o senhor não é favorável ao ingresso de capitais no país?

Adriano Benayon –
Em primeiro lugar, eles sempre foram desnecessários e continuam sendo. Além disso, são contraproducentes, porque acabam retirando muito mais capital do país do que o que fazem ingressar nele. Se tivéssemos estrutura política como a da China, poderíamos receber capitais estrangeiros com vantagem para o país. Mas aqui é diferente: o sistema político, aberto à influência do dinheiro concentrado nas eleições, inviabiliza políticas favoráveis à sociedade.

Note-se que, quando as eleições puseram Vargas no governo, mesmo contra a grande mídia, inteira, que o denegria, o capital estrangeiro ainda não se tinha apropriado do grosso da economia. Além disso, havia mais trabalhadores assalariados em relação à população total. Getúlio venceu em São Paulo, onde estava o grosso da indústria, por maioria superior às vitórias tidas nos demais Estados. E em São Paulo estava o principal foco da oposição a ele, em classes mais abastadas.

Quando da “redemocratização” com a Constituição de 1988, o sistema de poder já se podia arriscar de novo ao processo das eleições pluripartidárias. Antes, não. Vargas vencera em 1950, e então houve intervenção através do golpe de Estado de 1954, dirigido, como o de 1964, pela oligarquia anglo-americana, cujos serviços secretos trabalharam, durante anos, para esses eventos.
– Quais os desafios da economia brasileira diante da conjuntura atual, de crise internacional e do processo de desnacionalização? É possível reverter esse quadro?

Adriano Benayon –
Sugeri algo nesse sentido, em resposta anterior. É possível reverter o quadro, desde que nos livremos das ilusões inculcadas nas mentes dos brasileiros ao longo de dezenas de anos.
 – Como o governo Dilma tem se posicionado diante desta desnacionalização?

Adriano Benayon –
Parece não morrer de amores por ela, e tenta atenuar alguns de seus efeitos. Mas, no essencial, acomoda-se a ela.
 – Muitos economistas consideram o governo Dilma, do mesmo modo que o ex-governo Lula, neodesenvolvimentista. O senhor concorda? Que modelo de desenvolvimento o Estado projeta para o país?

Adriano Benayon –
A meu ver, esses economistas não têm ideia clara do que seja desenvolvimento e julgam ter sido o governo de JK gerador de desenvolvimento. JK dizia-se desenvolvimentista. Pela mesma razão, esses economistas consideram que Dilma tenta se aproximar de algo parecido com as políticas de JK.

A semelhança é que JK manteve e ampliou os subsídios para as transnacionais estrangeiras ocuparem o mercado brasileiro e que Lula/Dilma manteve os desastres institucionais implantados por Collor e principalmente por FHC, como as privatizações, as concessões, as agências reguladoras, que servem às prestadoras dos serviços públicos privatizados, e não aos consumidores.

Lula, tal como FHC, pressionou o Congresso para aprovar emendas constitucionais das reformas tributária e previdenciária, a Desvinculação das Receitas Tributárias – DRU. Manteve também a Lei de “Responsabilidade Fiscal” e tudo mais que o sistema de poder mundial mandou instituir, na era de FHC, em favor dos banqueiros beneficiários dos absurdos juros da dívida pública, inviabilizando adicionalmente a capacidade de as empresas nacionais competirem nos mercados.

Lula e Dilma

Lula e Dilma não seriam tão monoliticamente defensores do capital estrangeiro, nem decididos anuladores das possibilidades de sobrevivência das empresas de capital nacional quanto o foi o “governo” de FHC. Mas principalmente Lula cedeu às pressões com facilidade.

Dilma tenta elevar o baixíssimo quantum dos investimentos públicos, que prevalece desde o início da década perdida, dos anos 1980. Na realidade, a dos anos 1990 foi mais desastrosa, devido às privatizações e demais transformações institucionais voltadas para sufocar em definitivo o desenvolvimento do país. Mas Dilma não tem conseguido êxito. O absurdo serviço da dívida pública, a qual nunca foi auditada, consome dinheiro demais, e a redução da taxa Selic ainda não afetou significativamente essas despesas que aleijam a capacidade de o governo investir.

O programa de investimentos públicos federais depende das parcerias público-privadas, um modelo incompatível com a política de um Estado capaz de comandar e orientar o processo de desenvolvimento.

Os Estados estão manietados inclusive pelo serviço de suas dívidas para com a União. As estatais – que hoje são poucas – e com a Petrobrás prejudicada desde a era FHC e sem reversão tampouco disso – pouco investem em montante e em qualidade suficientes para impulsionar um desenvolvimento real. Este, de resto, depende também do setor privado, e o modelo dos últimos quase 60 anos o foi eliminando em favor das transnacionais.

O universo do projeto de pesquisa em novo livro


Os mitos e as indagações que surgem da autoria do primeiro projeto de pesquisa são o foco de Carta de uma orientadora: um projeto de pesquisa, novo livro da professora do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília Débora Diniz. Orientadora de quase cem pesquisas, a pesquisadora Débora Diniz ensina metodologia, documentário, feminismo, bioética e direitos humanos na UnB. Além disso, foi premiada 81 vezes por pesquisas, livros e filmes. A obra foi lançado pela Editora LetrasLivres nesta terça-feira, 7, na Livraria Sebinho da 406 Norte.Sucessão de dicas e explicações sobre o processo de produção acadêmica, a obra é mais que um manual técnico: pretende simplificar o processo de produção e orientação acadêmica. Escrito em formato de carta, apresenta tom de conversa, com diversos exemplos vividos pela autora, marcando, assim, uma aproximação com as leitoras. “O livro nasceu de minha experiência como orientanda e orientadora durante o momento quase enigmático que é a produção de um projeto de pesquisa”, disse a autora.O conceito do texto veio da repercussão de mensagens esclarecedoras enviadas a orientandas e que acabavam ganhando notoriedade, sendo encaminhadas e multiplicadas para muitas colegas ansiosas. A partir desse interesse, Débora Diniz percebeu uma lacuna nas produções literárias. “Não havia uma publicação que tratasse diretamente do assunto. Orientandas e orientadoras apenas faziam o trabalho sem um apoio por escrito”, explicou.A opção por uso do gênero feminino no texto acompanha a familiaridade que quis criar com seu dia a dia como orientadora. A professora explica que o texto não é voltado diretamente para mulheres e pode ser lido por qualquer pessoa em processo de produção acadêmica. “Escrevi o livro com uma orientanda em mente, aquela às voltas com a primeira produção acadêmica, aluna do 7º semestre do curso de graduação que inicia seu projeto de conclusão de curso. Mas a publicação tem sido procurada por pessoas com diferentes perfis”, contou.
SUGESTÕES – Os temas do livro são exatamente muitos dos itens enumerados no primeiro encontro entre orientadora e orientanda. A ideia é sistematizar todas as informações desse momento que, para muitos, se torna difícil. Algumas dicas, no entanto, vão além. Uma delas diz respeito à própria escolha de orientador. “A estudante deve procurar alguém com quem tenha afinidade; a levar em conta aspectos temáticos, políticos e mesmo afetivos”, aconselha.Outra sugestão é não perder de vista o trabalho permanente de escuta. “Uma metáfora que uso é a da cozinheira ou costureira. Como no trabalho dessas profissionais, a pesquisadora deve tentar diversas vezes, experimentar - e nunca deixar de prestar atenção aos detalhes”, disse Débora.
Reprodução/UnB Agência

Sobre o processo de observação, ela lembra que a paciência é a virtude mais importante durante o processo de produção acadêmica. “A academia não combina com ansiedade imediatista. O processo de descoberta inerente a esse trabalho exige tempo e calma”, explicou.Ao tratar do processo sob o ponto de vista da orientanda, a autora não se furtou de abordar também o trabalho das orientadoras. “Cada encontro com uma nova orientanda é único, não importa quantas vezes passamos por esse processo antes. O que percebi é que cada nova estudante que encontro é uma nova descoberta”, explicou. Uma novidade da publicação é a versão eletrônica lançada com o formato impresso - o que, para a autora, responde a uma mudança no cenário editorial. Dessa forma, acredita Débora Diniz, o livro é publicado com a cara da leitora a quem se destina a obra, mais moderno e acessível.

terça-feira, agosto 07, 2012

Fliro homenageará EFMM, amado Jorge e Nelson


A Estrada de Ferro Madeira-Mamoré será tema da 1a. Feira Literária de Rondônia (Fliro) que acontece na praça do Complexo Ferroviário às margens do Rio Madeira, em Porto Velho, de 07 a 11 de novembro, confirmou agora pouco Júlio Olivar. Outra novidade anunciada pelo secretário de Estado da Educação (Seduc): 'a Feira, acatando estudo e pesquisa dos nossos  professores de Literatura, Línguas Vernáculas e representantes das academias de Letras do Estado,  também homenageará o centenário de nascimento de Jorge Amado, o escritor brasileiro mais traduzido fora do país, e Nelson Rodrigues, um dos maiores dramaturgos do Brasil.Uma tenda prestigiará a Semana de Artre Moderna de 1922 que completa 90 anos em 2012.

Olivar discute alfabetização na idade certa

O Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa, um compromisso assumido pelos governos para alfabetizar todas as crianças até o final do 3º ano do Ensino Fundamental, será um dos temas a serem discutidos nesta quarta-feira (8/8), em São Paulo, durante reunião do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). Secretários estaduais de todo o país irão debater, ainda, o projeto de lei, em tramitação na Câmara dos Deputados, que estabelece critérios obrigatórios de qualidade para a educação básica, a chamada Lei de Responsabilidade Educacional.A reunião do Consed antecede a 22ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. “São assuntos que estão na nossa pauta diária, pois tratam de temas que buscam a melhoria da educação no país”, analisa o Consed. Segundo o Ministério da Educação, cerca de 15,2% das crianças brasileiras chegam ao oito anos sem estarem alfabetizadas. O Pacto prevê alfabetização em língua portuguesa e matemática, com um conjunto integrado de ações que levam em consideração inclusive a formação de professores alfabetizadores. Os dados do ministério mostram situações desiguais pelo país, com taxas elevadas em estados do Nordeste. O secretário de Estado da Educação em Rondônia (Seduc), Júlio Olivar, se fará presente à reunião do Consed e solenidade de abertura da 22a. Bienal Internacional do Livro de São Paulo.

Fliro programa cenário de obras e autores em Porto Velho

Poucos eventos culturais são tão completos e importantes quanto uma mostra literária. O nome nunca pode ser levado ao pé da letra - uma Feira não traz apenas um retrato da Literatura de ontem, hoje e sempre; mas, também, uma série de eventos que estão ligados a quase todas manifestações da Educação, Cultura e Arte. E assim será a Feira Literária de Rondônia - a primeira - a se realizar em Porto Velho, de 07 a 11 de novembro.
Programação
A Feira Literária trará um programação para atrair mais de 50 mil vistantes e comercializar 5 mil livros. Além da Feira, estão segundo o secretário de Estado da Educação em Rondônia (Seduc), Júlio Olivar, programadas oficinas; palestras; mesas redondas; encontros; sessões de autógrafos;compartilhamento de atividades com o décimo FestiCineAmazônia; apresentações artísticas; exposições de artes plásticas e recital de poesia por alunos e professores das redes estadual, municipal e particular de ensino. Thiago de Mello, poeta amazonense, e Ziraldo Alves Pinto, cartunista mineiro, estão confirmados.O contato com escritores nacionais, membros das seis academias de Letras; produtores culturais; pais, alunos e professores será intenso, com sessões de autógrafos e venda de livros. Outra atividade importante durante a mostra será a divulgação do plano estadual do livro e leitura. Os escritores rondonienses terão espaços exclusivos na Feira Literária.

Bienal do Livro começa nesta quinta




Em 60 mil m², público poderá conferir o trabalho de 480 expositores

São Paulo está com tudo pronto para sua 22.ª Bienal Internacional do Livro que começa nesta quinta-feira e vai até o próximo dia 19, no Anhembi. Desde a semana passada, uma máquina instalada na Praça da República convidou o público a trocar livros usados por novos exemplares. Saldo: 8.885 obras trocadas em sete dias. Cerca de 800 mil pessoas são esperadas nos dez dias - segundo a organização, em 2010 a Bienal recebeu 743 mil visitantes.Cerca de 120 mil crianças serão vistas correndo pelos corredores e terão, em alguns casos, seu primeiro contato com uma quantidade grande de livros. Numa área de 60 mil m², 480 expositores vão mostrar a produção de cerca de 1.100 selos editorias. Entre eles está o mogiano Nelson Albissú que lança “A Tempestade” e “Romeu e Julieta”, no dia 18.O investimento total é de R$ 32 milhões - R$ 2 milhões são para a programação cultural. Os ingressos custam R$ 12,00. Para facilitar a chegada ao Anhembi, haverá transporte gratuito das estações Tietê e, como novidade, a Barra Funda.

Fliro faz homenagens


O secretário de Estado da Educação (Seduc), Júlio Olivar, disse na tarde desta segunda-feira (06/08) que durante a 1a. Feira Literária (Fliro) que acontece em Porto Velho, de 07 a 11 de novembro próximo, no Complexo Ferroviário às margens do Rio Madeira, o Estado em ato presidido pelo governador Confúcio Moura fará entrega da medalha 'Mérito da Educação'. Serão contempladas dez personalidades que, com seu trabalho, atuam e contribuem para a ascendente qualidade do Ensino e da Educação experimentada por Rondônia nesse início de século; além da promoção do setor e do evento. O presidente da Fundação Biblioteca Nacional, Galeno Amorim, e a bibliotecária e trabalhadora em educação, Glória Valladares Grangeiro, são alguns dos homenageados pelo governo da cooperação.
Integração
Lado a lado com a realização da Feira, estará acontecendo na capital, no Teatro Municipal Banzeiros, a décima edição do FestCineAmazônia. Parte da programação do evento será incorporado à Fliro e vice-versa, de acordo com decisão tomada em reunião entre o governador Confúcio Moura, Júlio Olivar e Jurandir Costa, curador do Festival Latino-Americano de Cinema e Vídeo Ambiental (FestCineAmazônia).

segunda-feira, agosto 06, 2012

Seduc apoia Prêmio Nacional

Com o apoio da Secretaria de Estado da Educação em Rondônia (Seduc), a Federação Brasileira de Associações de Fiscais de Tributos Estaduais abriu inscrições para mais uma edição do Prêmio Nacional de Educação Fiscal. Realizada anualmente, esta ação conta com a parceria da Receita Federal e visa incentivar a elaboração e execução de projetos escolares que levem os estudantes e a comunidade a perceberem a importância do cuidado com os bens públicos e a compreender a lógica tributária, onde por meio dos impostos, o cidadão pode receber, por meio de investimentos públicos, aquilo que a Constituição Federal o outorga como direito. As escolas que desejarem concorrer ao prêmio nacional apresentando seus projetos podem viabilizar gratuitamente suas inscrições até o dia 15 de agosto, via internet, no portal www.premioeducacaofiscal.com.br . A Seduc está mobilizando e incentivando as escolas públicas estaduais a participar do prêmio, por acreditar que este, oportuniza a divulgação das ações que já vêm sendo realizadas com sucesso em Rondônia. “A Seduc tem parceria com a Secretaria de Estado de Finanças incentiva e orienta a realização de projetos escolares no segmento da educação fiscal. Este prêmio nacional é uma oportunidade importante para as escolas divulgarem suas ações”, admitiu o secretário Júlio Olivar. Conforme instruções nacionais do prêmio, poderão ser inscritos projetos escolares desenvolvidos a partir de vários temas, dentre os quais: “Iniciação Tributária e a Importância Social dos Tributos”, “Atuação fiscal no Estado Brasileiro”, “Retorno dos tributos para a sociedade”, “Acompanhamento das contas públicas”, “Preservação do patrimônio público e combate ao vandalismo”, “Combate à pirataria” e “Exigência da Nota e Cupom Fiscal como direito e dever do cidadão”. Os melhores projetos serão eleitos por uma comissão nacional e premiados com a quantia de R$ 15.000,00 (1º colocado); R$ 10.000,00 (2º colocado) e R$ 5.000,00 (3º colocado), disse a secretária adjunta da Seduc, Isabel Luz. Maiores informações sobre a competição educativa podem ser obtidas junto à Gerência de Educação pelo (69) 3216-5330.

domingo, agosto 05, 2012

Seminário na Unir

Mestrado em Estudos Literários realiza Seminário
Professora doutora Cynthia Barra, coordenadora do Mestrado em Estudos Literários, e professor mestre Rubens Vaz, anunciando a programação do Seminário de Pesquisa.Início: 08/08, Sesc Esplanada, com a palestra aberta ao público "Poesia e diversidade: desafios do contemporâneo", proferida pelo poeta, crítico e professor Marcos Siscar. Dias 09 e 10 de agosto, "Seminário Integrado de Pesquisa: "Projetos em andamento: o uso da fortuna crítica". Local: campus da UNIR, sala do Mestrado em Estudos Literários (sala 105, Bloco 1E): das 14h às 17h40.Público-alvo:alunos do Mestrado em Estudos Literários e integrantes de grupos de pesquisa na área de Letras/Literatura da UNIR. Sinopse: apresentação e comentários de projetos de pesquisa em andamento, vinculados ao Mestrado em Estudos Literários – MEL/UNIR. Discussão acerca do uso da fortuna crítica no trabalho de pesquisa da área de Literatura.


sexta-feira, agosto 03, 2012

Seduc preside eleição da comissão organizadora da FLIRO

O secretário de Estado da Educação em Rondônia (Seduc), Júlio Olivar, presidiu os trabalhos de eleição da comissão organizadora da 1a. Feira Literária de Rondônia (FLIRO), evento inédito no Estado que nasce sob a inspiração do também homem de Letras, governador Confúcio Moura.São membros da comissão presidida pela Seduc, representantes de várias instituições públicas e privadas, entre elas, governos estadual e municipal; universidade;patrimônio histórico; previdência social;federações; câmara do livro; trade turístico e membros da sociedade civil. Faltando pouco mais de 90 dias para a solenidade de abertura que será feita por Confúcio Moura, a Feira que acontece em Porto Velho, no período de 7 a 11 de novembro, terá, dentre outras atrações musicais, Zeca Baleiro e a banda Pato Fu e a possível presença de Milton Nascimento. A mostra, disse Olivar, pretende, com o imprescindível engajamento do comércio, indústria e serviços, oferecer à população de Rondônia, espetáculos com a marcante presença de artistas e escritores regionais, e apresentações de Zeca Baleiro, Jota Quest, Milton Nascimento e Turma da Mônica.  A comissão anunciou a presença ao evento do cartunista mineiro Ziraldo, criador da logomarca da Feira, e do poeta amazonense Thiago de Melo. Outra novidade prevista para a Feira Literária, segundo a comissão organizadora, será o anúncio pelo governador Confúcio Moura da criação da Medalha do Mérito da Educação e Plano Estadual de Incentivo à Leitura (PEL). Nos próximos quinze dias, Júlio Olivar,preside nova reunião de trabalho da FLIRO.

quarta-feira, agosto 01, 2012

II Seminário Internacional de diretores escolares - Brasil/EUA acontece sexta-feira,3, em Porto Velho (RO)

Presente ao encontro, Timothy Murph, da Carolina do Sul e membro da missão de diretores escolares americanos ao Brasil

Governo realiza Seminário Internacional






O governo de Rondônia promoverá através da Secretaria de Estado da Educação (Seduc) na sexta-feira (3) o II Seminário Internacional de Intercâmbio de Diretores Escolares – Brasil e Estados Unidos. O evento será no auditório do Rondon Palace Hotel, das 8hs às 16 h e tem como objetivo principal a troca de experiência que é vivenciada pelas escolas públicas de Rondônia e as escolas estadunidenses.



A secretária adjunta da Seduc, Isabel Luz, defendeu nesta quarta-feira (1), em café da manhã com o diretor americano do Programa Brasil - Estados Unidos de Intercâmbio de Diretores Escolares, Timotthy Murph e técnicos da Seduc, o Prêmio Gestão Escolar. De acordo com a secretária, “o Gestão Escolar é um instrumento de mobilização e de autoavaliação das escolas públicas, buscando a melhoria da administração dentro das escolas e da qualidade do ensino, sendo esta uma das metas perseguidas pelo Governo da Cooperação”, enfatizou.



Sobre os objetivos do Prêmio Gestão Escolar, a Gerente de Avaliação e Estatística (GAE), Conceição Pinheiro destacou que “iniciativas com esta servem para estimular o desenvolvimento da gestão democrática na escola e tem como foco o compromisso com uma aprendizagem de qualidade”, disse.



A coordenadora do Prêmio em Rondônia, Rosilda Shockness afirma que valorizar as escolas públicas é o que referencia esta empreitada. “O prêmio preconiza que as escolas se destaquem pela competência de sua gestão, por suas iniciativas de sucesso, experiências inovadoras e bem-sucedidas na melhoria da aprendizagem dos estudantes, tem sido meta de médio prazo da Secretaria de Estado da Educação”, destacou.



O representante norte americano, Timotthy Murph, informou que é a sua primeira viagem à América do Sul enquanto diretor de escola nos Estados Unidos e membro de uma missão que representa diretores escolares americanos no Brasil. “Tenho visto muita convergência entre o cenário escolar do meu País e o de Rondônia: forte compromisso e a busca de entrosamento entre gestores, diretores de unidades de ensino, professores e estudantes em defesa da melhoria da educação”.



Para Murph, a vigência de um exame que garante o ingresso nas universidades públicas brasileiras – o Enem - com semelhanças com o SAT - Scholastic Assessement Test (Teste de Avaliação Escolar) dos Estados Unidos, é um grande avanço para o ingresso de estudantes das escolas públicas nas universidades.



A Programação da visita de intercâmbio entre os diretores de escolas de Rondônia e o representante estadunidense terá como um dos seus pontos de destaque a palestra proferida por Timotthy Murph no seminário internacional de intercâmbio na Educação.