terça-feira, junho 30, 2009

Senador na corda bomba

José Sarney (PMDB-AP) até pode ficar na presidência do Senado com o apoio do seu partido, de parte do PT e de pequenos partidos que apóiam o governo Lula. Mas a que preço?Ao preço de um desgaste brutal e crescente para quem, como ele, já ocupou todos os postos que pensou ocupar - e até os que jamais pensou, como foi o caso da presidência da República.A bancada do PT se reunirá no início da noite para decidir se vale a pena mais uma vez dar as costas ao sentimento das ruas a pedido de Lula, empenhado em manter Sarney no cargo.Espera que até lá Sarney caia em si e anuncie seu afastamento da presidência. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Cassol participou do V Encontro de governadores da Amazônia Legal em Palmas (TO)


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segunda-feira, junho 29, 2009

Jair Ramires, o bronco, ameaça jornalista

O ex-vereador e titular da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (Semusp) de Porto Velho (RO), Jair Ramires, ameaçou de agressão, na manhã de sábado (27), o diretor do jornal Imprensa Popular, jornalista Gessi Taborda.O incidente aconteceu na rotatória das avenidas Guaporé e José Vieira Caulla, no momento em que cidadãos indignados com a obra paralisada pela prefeitura tentavam recolocar no local uma placa com crítica ao prefeito do PT, Roberto Sobrinho, com os seguintes dizeres: “Precisa-se de um prefeito que trabalhe. Tratar com a população de Porto Velho”.Jair Ramires estava no local no exato momento em que Taborda passava com seu carro, em direção à rua Rio de Janeiro. O secretário municipal – homem reconhecidamente bronco e agressivo – não gostou que o jornalista desse uma rápida parada (sem nem mesmo descer de seu veículo) para perguntar ao radialista (e também ex-vereador) Vivaldo Garcia como seria o novo protesto.Isto bastou para que Ramires, totalmente descontrolado, se aproximasse do carro do jornalista confessando que tinha desejo de matá-lo e mostrando disposição para dar um soco em Taborda, através da porta de seu automóvel.O tresloucado e desequilibrado secretário do prefeito Sobrinho ficou ainda mais irritado quando o jornalista lembrou de seu envolvimento no escândalo da grama milionária, que até agora não foi devidamente esclarecido nem pelo MP e nem pelos vereadores. Isso foi o bastante para Jair tentar alcançar, armado de um pedaço de pau, o carro do jornalista.

A OBRA DA DISCÓRDIA
Na rotatória da Guaporé com a Vieira Caulla, a lamentável administração do prefeito Roberto Sobrinho andou torrando muito dinheiro público sem resolver a questão da drenagem pluvial. A obra foi mote da campanha eleitoral passada, exatamente por não ter sido concluída pela gestão petista. É claro que o prefeito, para se reeleger, prometeu retomá-la logo. A verdade é que o primeiro semestre desse novo mandato chega ao fim e a obra não avançou praticamente nada.Essa paralisia estimulou os moradores a colocar no local a tal placa dizendo que a cidade precisa de um prefeito que trabalha. A placa foi retirada recentemente por gente do prefeito, que mandou colocar faixas no local afirmando que a prefeitura iria começar a trabalhar. Como nada aconteceu, populares tentavam recolocar a placa do protesto, quando surgiu na cena o tresloucado Jair. Logo apos o incidente, Taborda registrou queixa na Unisp (Unidade Integrada de Segurança Pública), próxima ao local. O secretário Jair vai ser ouvido em inquérito por ameaça de agressão e o jornalista, como disse, tomará as providências legais para que o auxiliar do prefeito não continue ameaçando, como sempre faz, as pessoas que não concordam com as omissões do chefe da administração municipal.

EXEMPLO DO CHEFE
Ao comentar o incidente, o jornalista Gessi Taborda disse que Jair é um sujeito bronco, completamente descompromissado com a capital, “pois chegou aqui como um pára-quedista apoiado por administrações acostumadas a dar coito a lambe-botas importados de outras cidades”.Embora tenha sido, no passado, a pessoa que mais esculhambava com Roberto Sobrinho, hoje esse homem usa e abusa da violência, física e verbal, para diminuir o cidadão porto-velhense que tem coragem de exigir respeito da administração pública, porque certamente se baseia em exemplos de seu chefe, que também costuma agredir jornalista que não aceita ser vaquinha de presépio em seu arraial.O jornalista lembrou que recentemente um membro da cúpula prefeitura foi acusado de agredir a vereadora Elis Regina, do outrora combativo Partido Comunista, e não aconteceu absolutamente nada. “A Câmara Municipal, onde o prefeito dá as cartas, enfiou o rabo entre as pernas e a própria vereadora agredida que parece ter se conformado”, destacou. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742).

Empréstimos de 'mandarim' a senadores ampliam crise

Ameaças do ex-diretor-geral do Senado Agaciel Maia de revelar empréstimos concedidos a senadores e definições de aliados sobre o apoio ao presidente José Sarney (PMDB-AP) vão contaminar ainda mais a crise na Casa numa semana que será decisiva para os dois.Principal crítico de ambos desde o início da crise, o líder do PSDB no Senado, Arthur Virgílio (AM), terá de explicar um empréstimo que recebeu de Agaciel. As bancadas tucana e do DEM vão decidir amanhã se pedem o afastamento de Sarney do cargo.Subchefe do gabinete de Virgílio, Carlos Homero Vieira Nina confirmou ontem que pediu dinheiro a Agaciel para ajudar o líder tucano a pagar uma conta de hotel em Paris, em 2003, conforme revelou a revista "IstoÉ" deste final de semana."O Arthur estava com um problema no cartão de crédito. Era fim de semana, então eu procurei o Agaciel, que é, ou era, um grande amigo meu", disse Nina à Folha. "Podem ter sido uns R$ 10 mil, mas não eram US$ 10 mil [como informou a revista]", completou.De acordo com a revista, o dinheiro não foi pago. O assessor do líder tucano nega. "Eu fiz uma vaquinha e paguei na mesma semana", disse. Vieira Nina não soube precisar se avisou o senador que o dinheiro depositado na conta dele era de Agaciel. "Não lembro, mas imagino que eu tenha dito sim."Vieira Nina também admitiu que três filhos seus foram funcionários do gabinete do tucano. Virgílio afirmou que irá representar contra si próprio no Conselho de Ética.A Folha apurou que outros senadores também já tomaram empréstimos de Agaciel. Apesar de dizer publicamente que não ameaça e não chantageia ninguém, o ex-diretor tem enviado recados por interlocutores que poderá começar a revelar outros casos parecidos com o do líder do PSDB.Ao discursar em favor de Tião Viana (PT-AC), que perdeu a eleição para a presidência do Senado para Sarney em fevereiro, Virgílio defendeu a saída de Agaciel da Direção Geral, posto que exercia desde 1995, quando foi nomeado por Sarney. O tucano citou na ocasião que uma secretária de Agaciel tinha um automóvel BMW.Em março, Agaciel foi demitido, após a Folha revelar que ele escondeu da Justiça uma mansão avaliada em R$ 5 milhões. Foi revelado também que, a pedido do então diretor-geral, o Senado gastou R$ 6,2 milhões para pagar horas extras no recesso parlamentar. Agaciel e seu grupo passaram a creditar aos tucanos e a Tião Viana a origem das denúncias.Em seguida, o petista teve que explicar por que emprestou um telefone celular do Senado para a filha viajar para o México. A conta custou R$ 14 mil. Em abril, quando foi revelado que Tasso Jereissati (PSDB-CE) usou sua cota de passagem aérea para fretar jatinhos particulares, o tucano culpou diretamente Agaciel.Processo administrativoNa quarta-feira, deverá ser confirmada a abertura de um processo administrativo contra o ex-diretor-geral, o que poderá resultar na sua demissão. Agaciel é o principal acusado de produzir atos secretos na Casa. A comissão de sindicância que apura o caso deverá entregar o seu relatório final. O Ministério Público Federal também abriu um inquérito relativo ao tema.Amigo de Agaciel e padrinho de casamento de sua filha, Sarney também enfrentará dias de tensão. O DEM e o PSDB decidem amanhã suas posições em relação à situação de Sarney.As duas bancadas questionam o fato de um neto de Sarney ser dono de uma corretora que atuou no mercado de crédito consignado do Senado. Para o DEM, o caso é parecido com o do ex-diretor de Recursos Humanos João Carlos Zoghbi, cujos filhos eram donos ocultos de uma corretora que também operava no Senado."Não podemos ter dois pesos e duas medidas", disse o líder do DEM José Agripino. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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Governador recebeu moção da Câmara

A Moção de Aplausos formalizada pelos vereadores de Campo Novo de Rondônia ao governador Ivo Cassol, aconteceu no último dia 04 de junho no plenário da Casa de Leis, Elmínio Hipólito, em razão dos trabalhos realizados pela administração Cassol naquela região. “Esta moção é um agradecimento por tudo que Cassol tem feito ao nosso município, destacou o presidente da Câmara”, Valdecy Fernandes de Souza.Quem mora em Campo Novo de Rondônia, no trecho da BR 421, linha 02, e PA Lagoa Azul vai contar com energia elétrica, por recursos liberados pelo governo do Estado para fazer redes elétricas na região. Outra ação do governador aos moradores foi à liberação de 05 horas máquina aos sitiantes e chacareiros de Campo Novo.“De que adianta dar terra aos agricultores se eles não podem se manter. Temos é que dar suporte ao desenvolvimento e isso minha administração está fazendo”, enfatizou Cassol. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

sexta-feira, junho 26, 2009

Senado gasta R$ 208 mil com ligações

O Senado não vai modificar a atual sistemática de reembolso dos gastos telefônicos dos parlamentares mesmo após denúncia de que, nos últimos 30 meses, a instituição gastou mais de R$ 208 mil em telefonemas realizados pelos senadores em suas residências ---fora da Casa. O primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que a cota telefônica não pode ser revista porque os senadores precisam dos telefones em suas residências para trabalhar. "As contas [telefônicas] foram aprovadas pela Mesa Diretora e pelo TCU [Tribunal de Contas da União]. Não existe nada de irregular no uso do telefone pelos senadores. O que passa cota permitida, eles pagam do próprio bolso", disse Heráclito. Reportagem publicada nesta sexta-feira no jornal "Correio Braziliense" afirma que o Senado reembolsou 21 parlamentares das despesas com os telefones residenciais. O levantamento tem como base ordens bancárias emitidas pela Casa nos últimos 30 meses que tiveram os parlamentares como beneficiários. De acordo com a reportagem, a ex-senadora Roseana Sarney (PMDB-MA) foi quem mais teve gastos reembolsados pela instituição, no total de R$ 25 mil. Na sequência aparecem os senadores Romero Jucá (PMDB-RR), com R$ 18,3 mil, Epitácio Cafeteira (PTB-MA), R$ 16,3 mil, e o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), com R$ 15,3 mil. Heráclito disse que "não é novidade" saber que muitos senadores têm os gastos reembolsados por ligações realizadas em casa. "Se não é ilegal, continua legal. Não há porque isso ser reavaliado. O telefone é instrumento de trabalho do Senado. Senadores, ministros, autoridades do primeiro escalão têm gastos", afirmou o primeiro-secretário. O Senado financia até R$ 500 mensais para cada parlamentar com os gastos telefônicos. Aqueles que ultrapassam o valor de reembolso devem tirar o excedente do bolso para bancar as contas das operadoras telefônicas. Verba indenizatória .Os gastos detalhados dos senadores com a verba indenizatória mostram que os parlamentares não economizam quando o assunto é ligação telefônica. Em maio, a média de gastos de cada senador que declarou despesas telefônicas foi de R$ 1.337 --entre telefones fixos e celulares. O dado tem como base levantamento realizado pela imprensa nas despesas disponibilizadas pelos senadores na internet com a chamada verba indenizatória --valor mensal de R$ 15 mil a que têm direito para reembolso de gastos relacionados ao mandato. No total, 39 parlamentares pediram reembolso ao Senado em maio pelos gastos com empresas telefônicas. O campeão de gastos com ligações telefônicas em maio foi o senador Delcídio Amaral (PT-MS), que pediu reembolso de R$ 5.606,90 em despesas com empresas telefônicas. Delcídio pediu três reembolsos de contas da Brasil Telecom, nos valores respectivos de R$ 260,48, R$ 1.841,79 e R$ 3.504,63. Por meio de assessores, Delcídio disse que 80% de seus gastos com ligações telefônicas no período foram realizadas enquanto esteve em Campo Grande (MS). Delcídio disse que viaja pelo interior do Estado nos finais de semana, por isso precisa utilizar o celular para monitorar suas atividades parlamentares. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Ronseg diz que Seguradora fará mudanças

A SulAmérica está reorganizando a área de Ramos Elementares, reunindo sob uma única coordenação os segmentos de automóveis, seguros massificados e de riscos industriais e comerciais. Com a medida, a empresa quer explorar melhor seu potencial nesse segmento, além “beneficiar também corretores e segurados com a unificação”. A unidade unificada ficará sob coordenação de um executivo que nos últimos anos atuou nas áreas de vida, vendas e marketing e, desde 2008, exclusivamente como responsável pela unidade de automóveis e seguros massificados. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

'Psicólogo' cuida de bem-estar do senador

Existe um "serviço de psicologia" à disposição dos senadores, com 11 funcionários. Só um tem formação na área. Os demais são técnicos legislativos e há ainda um "assistente editorial gráfico". A Casa tem também um serviço de "qualidade de vida", com três nomeados. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Cassol participa de reunião de governadores

O governador Ivo Cassol, de Rondônia, chegou à pouco no Palácio do Araguaia, em Palmas, sede do governo do Tocantins, para a V Reunião dos governadores da Amazônia Legal, que vai discutir os investimentos públicos e privados na região, entre outros assuntos.O primeiro evento da agenda foi o café da manhã com os governadores e autoridades federais presentes. Neste momento, acompanhado do secretário de Planejamento, João Carlos Ribeiro, o governador Ivo Cassol participa da reunião do Condel da Sudam, onde estão sendo apresentados os projetos a serem implantados nos estados e suas respectivas aprovação, ou não, pelos membros, e prestação de contas.Estão presentes os governadores Marcelo Miranda, do Tocantins, e seu vice Paulo Antunes; José de Anchieta, de Roraima; Blairo Maggi, do Mato Grosso; Binho Marques, do Acre; Ana Júlia Carepa, do Pará, e Valdez Góes, do Amapá, e representantes da Sudam, Basa, Ministérios do Planejamento e Fazenda, secretários estaduais e autoridades da área financeira dos estados participantes. Após a reunião da Sudam acontecerá a reunião dos governadores propriamente dita, também na sede do Governo do Estado do Tocantins. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

quinta-feira, junho 25, 2009

Desalojado por senador, 'mandarim' 'despacha' no Lago Sul

Em pleno horário de expediente, Agaciel usufrui do ócio remunerado em sua mansão no Lago Sul, aqui em Brasília.Enquanto espera que José Sarney decida o que fazer com ele, Agaciel Maia vive um inferno dos sonhos. Ganha sem trabalhar.Nesta quarta (24), em pleno horário de expediente, o ex-Todo-Poderoso diretor-geral do Senado trocou o terno por um bermudão, uma camisa polo e chinelos de dedo.Flagrado pelas lentes do repórter Lula Marques, o ócio de Agaciel, além de bem remunerado (coisa de R$ 30 mil por mês), é consentido e até estimulado.Uma decisão tomada pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) desalojou Agaciel do gabinete que ele escolhera como abrigo no Senado.Em março, depois de perder o cargo de diretor-geral, que ocupara por 14 anos, Agaciel tornara-se um funcionário público atípico.Oficialmente, era um servidor como outro qualquer. Na prática, conservara a soberba adquirida no usufruto do poder longevo.No universo dos papéis, Agaciel estava lotado no ILB (Instituto Legislativo Brasileiro). No mundo real, ocupava uma sala que não lhe pertencia.Escritório confortável, situado no 9º andar do edifício principal do Senado. Um local onde deveria despachar o diretor de Estágios do Senado.O cargo foi criado por Agaciel. A última ocupante foi a mulher dele, Sânzia Maia. Perdeu o emprego depois que o STF baixou a súmula que pôs fim ao nepotismo.Na última terça (23), Heráclito nomeou um novo diretor de Estágios. Chama-se Petrus Elesbão. Sua primeira missão: levantar o “acampamento” de luxo de Agaciel.Livros e pertences do ex-diretor-geral foram acomodados no corredor. Sentindo o cheiro de queimado, Agaciel se absteve de comparecer ao Senado.Por volta de 15h, vistoriava obras que se realizam no quintal de sua mansão, símbolo do início de sua derrocada.Às 15h55, Agaciel acomodou-se numa rede, pendurada na varanda. Enquanto repousava, conversou com uma senhora, sentada ao lado dele. Ao redor de 16h35, recebeu a visita de um homem engravatado, que lhe entregou um envelope. Depois, entrou na mansão.Àquela altura, Demóstenes Torres (DEM-GO) e Arthur Virgílio (PSDB-AM) já haviam protocolado na Mesa do Senado dois requerimentos acerbos.Pedem a abertura de processo administrativo disciplinar contra Agaciel. Algo que deve ser sugerido também pela comissão de sindicância aberta contra o ex-diretor.Em privado, os senadores que integram a direção do Senado dão de barato que Agaciel terá de ser demitido. Na véspera, Virgílio sugerira o afastamento de Agaciel por 60 dias. Foi apoiado por Aloizio Mercadante (PT-SP). Heráclito e Sarney pediram calma.Desejam cumprir todos os trâmites legais: primeiro a sindicância, depois o processo administrativo e só então o olho da rua.Em entrevista, Heráclito aconselhou Agaciel a se manter longe do Senado. Prefere-se que ele permaneça no exílio da mansão.Não será um degredo de todo penoso. Em vez do gabinete do 9º andar, Agaciel terá à disposição os 960 m2 de uma residência de três andares, às margens do Lago Paranoá.A mesma casa cuja propriedade ele ocultara atrás do nome do irmão-deputado João Maia (PR-RN). Um deslize que lhe custou o cargo.Sempre que inquirido sobre sua rotina no Senado, Agaciel diz que vem se dedicando à preparação de um dicionário biográfico.Informa que terá 1.308 verbetes. Discorrerá sobre todos os políticos que já passaram pelo Senado. Diz que será uma obra alentada. Coisa de seis volumes.Pela previsão de Agaciel, o primeiro tomo ficaria pronto até o final deste mês de junho. A julgar pela tempestade que se arma sobre sua cabeça, Agaciel talvez não tenha tempo de chegar ao último verbete.Além da sindicância já aberta e do processo administrativo que está por vir, o ex-chefão do Senado tem no seu encalço a PF e o Ministério Público.Depois do escândalo dos atos secretos, o inconveniente da companhia de Agaciel tornou-se maior do que a disposição de seus padrinhos de lhe salvar a pele.José Sarney e Renan Calheiros, respectivamente pseudopresidente e presidente informal do Senado, já não parecem empenhados em evitar o inevitável. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Rumo à terra do nunca!


Câmara aprova recriação da Previc

A Câmara aprovou ontem (24) o projeto que recria a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc). Serão destinados à instituição 336 cargos, sendo 96 de comissão, 200 efetivos e 40 de procuradores da Advocacia-Geral da União. A Previc terá autonomia administrativa, financeira e de patrimônio, ao contrário da atual Secretaria de Previdência Complementar, que será extinta. A superintendência atuará também como entidade de fiscalização e de supervisão das atividades das instituições fechadas de previdência complementar e de execução das políticas de previdência complementar. A proposta segue, agora, para análise no Senado. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Neto de senador opera crédito consignado

Alvo de investigação da Polícia Federal, o esquema do crédito consignado no Senado inclui entre seus operadores José Adriano Cordeiro Sarney - neto do presidente da Casa, o senador José Sarney (PMDB-AP).De 2007 até hoje, a Sarcris Consultoria, Serviços e Participações Ltda, empresa de José Adriano, recebeu autorização de seis bancos para intermediar a concessão de empréstimos aos servidores com desconto na folha de pagamento. O neto de Sarney disse que seu "carro-chefe" no Senado é o banco HSBC. Indagado sobre o faturamento anual da empresa, ele resistiu a dar a informação, mas depois, lacônico, afirmou: "Menos de R$ 5 milhões."A intermediação de empréstimos consignados se transformou numa mina de dinheiro nos últimos anos. Trata-se de um nicho de negócio que, no Senado, virou propriedade de familiares dos donos do poder. A PF investiga suspeitas de corrupção e tráfico de influência envolvendo o negócio.Filho mais velho do deputado Zequinha Sarney (PV-MA), José Adriano abriu a empresa quatro meses depois de o então diretor de Recursos Humanos da Casa, João Carlos Zoghbi, inaugurar a Contact Assessoria de Crédito, que ganhou pelo menos R$ 2,3 milhões intermediando empréstimos junto a grandes bancos.A Sarcris começou a funcionar em 26 de fevereiro de 2007. Na Receita Federal, foi registrada como "correspondente de instituição financeira", à semelhança da empresa montada por Zoghbi. Além do HSBC, a empresa do neto de Sarney foi autorizada a operar em nome dos bancos Fibra, Daycoval e CEF. Finasa e Paraná Banco também chegaram a credenciar a Sarcris, mas cancelaram depois o acordo.O nome Sarcris é uma referência aos sócios - Sarney, o neto do presidente do Senado, e Christian Alexander Hrdina, seu colega dos tempos de Escola Americana em Brasília. Mais recentemente, a dupla admitiu na empresa um terceiro sócio, Rone Moraes Caldana. São todos jovens: José Adriano, economista, e Christian, administrador de empresas, têm 29 anos; Rone Caldana, estudante de engenharia, tem 27.Nos últimos dias, o Estado mapeou a história da empresa. A localização da Sarcris é um mistério porque ela não existe nos endereços que declara nos documentos oficiais. Pouco depois de ser registrada, a Sarcris já estava autorizada a representar bancos de peso.A primeira autorização foi concedida pelo próprio HSBC, o banco que José Adriano diz ser seu principal parceiro nos negócios no Senado e também em outros órgãos públicos, como o Superior Tribunal Militar e o Tribunal de Justiça do Distrito Federal. "Trabalhei no HSBC por um ano e meio, em São Paulo. Quando voltei para Brasília decidi abrir o negócio", disse Adriano.Ele nega que o fato de ser neto de José Sarney tenha favorecido a empresa: "Não estou ganhando dinheiro porque sou neto de Sarney." Um dado, porém, chama a atenção: em pelo menos dois casos, os bancos credenciaram primeiro a empresa do neto, e só depois é que foram autorizados a operar crédito consignado no Senado. O HSBC credenciou a Sarcris em maio e em dezembro assinou o ato que o autorizou a entrar na Casa. Outro exemplo: o banco Daycoval credenciou a Sarcris no dia 1º de abril de 2008 e ganhou a autorização do Senado 27 dias depois.Ao nascer, Adriano foi registrado como José Sarney Neto, mas aos 20 anos decidiu trocar de nome. Foi à Justiça e mudou para José Adriano Cordeiro Sarney. "Tenho um primo que se chama Sarney Neto e mudei o nome porque viviam me confundindo", contou.No papel, a Sarcris funciona nas salas 516 e 517 do Edifício Serra Dourada, prédio de salas comerciais no Setor Comercial Sul de Brasília. É o endereço que consta dos registros oficiais da Receita. Os funcionários do prédio dizem que a Sarcris mudou dali. No novo endereço, um prédio no Setor de Rádio e TV Sul, não há nenhuma empresa com o nome Sarcris.Por coincidência, na sala 350, para onde a Sarcris teria se mudado, funciona uma outra empresa de crédito consignado - a Valor - que também emprestava para funcionários do Senado. A Valor é correspondente do Banco Cruzeiro do Sul. Assim como a empresa de Zoghbi, também teria recebido comissões por intermediação do crédito.Num edifício comercial na Asa Norte, na sala onde deveria funcionar outra empresa de José Adriano Sarney, a Choice Consultoria, funciona na verdade um escritório de advocacia.''Não teve facilidades'', garante neto de Sarney. Economista de 29 anos, que também trabalha com crédito consignado na Câmara e no Judiciário, nega interferência do avô.O economista José Adriano Cordeiro Sarney, 29 anos, disse que o avô, o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), sabia que ele tinha uma empresa especializada em intermediar empréstimos consignados em Brasília. Ele nega, porém, que o avô tivesse conhecimento de sua atuação no Senado.Indagado sobre o endereço da Sarcris, que não foi localizada pela reportagem, José Adriano titubeou e, depois, admitiu que hoje a empresa existe apenas no papel. Ele não quis informar o faturamento da Sarcris. Limitou-se a dizer que, por ano, a empresa fatura "menos de R$ 5 milhões". Ao atender à reportagem, no fim da tarde de ontem, ele estava passeando em Barreirinhas, nos Lençóis Maranhenses.Quando o sr. começou a trabalhar com empréstimo consignado?Fui funcionário do Banco HSBC. Em São Paulo, eu era da área do crédito consignado, era gerente de projetos e qualidade. Aprendi tudo sobre o mercado do crédito consignado e, ao retornar a Brasília, eu pleiteei junto ao banco um contrato de prestação de serviço. Depois de muito esforço, porque ex-funcionário tem de ficar um tempo de quarentena, eles me liberaram, fecharam uma parceria, para operar em Brasília. Eu trabalhei no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, na Câmara dos Deputados, no Senado, no Superior Tribunal Militar e em outros convênios que o HSBC já tinha. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Arraiá no Sincor RO/AC

O Sincor-RO/AC promoverá, nesta sexta-feira (26), animado arraiá para corretores de seguros e convidados. Durante o evento serão arrecadados alimentos para a comunidade Pestalozzi. O encontro será realizado na sede própria do Sincor (Rua Herbert de Azevedo,1313- Olaria-Porto Velho-RO), a partir das 18h30. A iniciativa é do presidente Geraldo Ramos e diretoria. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

quarta-feira, junho 24, 2009

Senador usa verba em restaurante de 'quinta'

Em meio às denúncias que assolam o Senado e colocam a instituição em uma de suas mais graves crises, a Casa começou a divulgar o detalhamento dos gastos dos senadores com a chamada verba indenizatória, hoje de R$ 15 mil mensais. O benefício é utilizado para reembolsar despesas como aluguel de escritório nos Estados, locomoção, alimentação e divulgação da atividade parlamentar.A prestação de contas da verba indenizatória começou a ser feita no Senado em 2008, mas apenas anteontem a Casa passou a disponibilizar em seu site na internet (www.senado.gov.br) o CNPJ das empresas prestadoras dos serviços utilizados pelos senadores. Ainda assim, o detalhamento dos gastos dos parlamentares está sendo feito apenas a partir do mês de abril deste ano.Entre os gastos revelados, por exemplo, estão os de R$ 3.240 feitos em um único mês, abril, pelo senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) no restaurante Boka Loka, localizado no Paranoá, periferia de Brasília. São despesas divididas em quatro documentos, nos valores de R$ 680, R$ 760, e duas vezes de R$ 900.No mês seguinte, maio, foram consumidos lá R$ 1.590, distribuídos em duas notas, uma de R$ 730 e outra de R$ 860. A assessoria de imprensa de Collor explicou que o local é utilizado para refeições de várias pessoas da equipe de assessoria do senador e que o próprio Collor já almoçou lá. "Qual é o problema? Só posso comer no Piantella?", reagiu o senador, segundo sua assessoria. Piantella é um tradicional restaurante da capital federal, ponto de encontro de políticos e autoridades.Também permitido por meio de resolução do Senado, o uso de verba indenizatória com jatinhos chama a atenção na prestação de contas do mês de maio do senador Antonio Carlos Magalhães Júnior (DEM-BA). Foram pagos R$ 8.000 pelo parlamentar baiano à empresa de táxi aéreo Abaeté, localizada em Salvador.ACM Júnior explicou, também por meio de sua assessoria de imprensa, que a Abaeté é a "única empresa regular que faz esse tipo de serviço na Bahia" e que o valor gasto em maio está dentro da tabela de mercado para os tipos de deslocamentos feitos por ele na época. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Município para em apoio a Cassol

O município de Ouro Preto do Oeste (RO) parou ontem em manifestação contra a cassação do governador Ivo Cassol (sem partido), o movimento foi liderado por taxistas, mototaxista, empresários, acadêmicos e sociedade organizada, em protesto ao TSE, fecharam as portas do comércio e foram às ruas. Mais de 200 veículos participaram da mobilização.A BR-364 sentido Jaru e Ji-paraná teve engarrafamento de mais de 15 km, das 6 horas até 11h30. Somente ambulâncias tinham acesso à pista. Os manifestantes protestaram dizendo que a cassação é contra a vontade do povo. Na eleição de Cassol, Ouro Preto correspondeu com quase 80% dos votos. Essa votação, o governador tem respondido com diversas obras, entre elas a Operação Cidade Limpa. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Efeitos da Lei Seca segundo a Ronseg

Desde junho de 2008, com a implantação da Lei Seca, a demanda pelo Motorista Amigo, serviço da SulAmérica para clientes do seguro de automóvel, quando está sem condições de dirigir, chegou a cerca de 2 mil pedidos. Com o aumento das solicitações, a seguradora dobrou a freqüência com que o segurado pode acionar o serviço, sendo permitido o uso por quatro vezes durante a vigência do contrato (de 1 ano). Mas os pedidos caíram em 2009. A queda foi de 36%, se comparada à média dos 6 primeiros meses da Lei Seca com os 5 primeiros meses deste ano. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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terça-feira, junho 23, 2009

Grupo de Seguros recebe prêmio

O Grupo Bradesco de Seguros e Previdência foi contemplado com três troféus da VIII edição do Prêmio efinance, nas categorias “Governança de TI”, “Gestão de TI” e “Integração de Sistemas”. Aurélio Boni, Diretor Geral de Tecnologia da Informação do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, ressaltou a importância dessas conquistas para a imagem do Grupo no mercado financeiro e tecnológico. “As premiações, que corresponderam a seis cases vencedores, atestam a qualidade dos processos e serviços executados para os clientes internos e externos da área de TI do Grupo Segurador. São reconhecimentos aos trabalhos desenvolvidos nos últimos anos de aperfeiçoamento em gestão, segurança da informação e controle de serviços”, afirma. A premiação da Revista Executivos Financeiros teve mais de 400 cases inscritos e objetiva destacar as mais inovadoras implementações de soluções de infra-estrutura e aplicativos na área de TI e Telecom e que contribuíram para elevar a qualidade dos serviços prestados pelas instituições financeiras no País. A cerimônia de premiação foi realizada no último dia 17, em São Paulo. Além de Aurélio Boni, a premiação contou com a presença dos Superintendentes Executivos de TI do Grupo Bradesco de Seguros e Previdência, Ricardo Pereira Águia, Nelson Pimentel Meiga, Nelson Cirne Casado e Carlos Alberto Viana. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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Ou o senador rompe com essa gente ou cai com ela

De Arthur Virgílio (PSDB–AM), há pouco, em discurso no Senado, aqui em Brasília:(...) O que eu disse ao Presidente Sarney ontem continua valendo hoje. O Presidente Sarney não tem três escolhas. Só tem duas: ou ele mostra que não tem ligação com essa camarilha – é uma camarilha mesmo! – e começa a tomar todas as medidas duras. Demite funcionário de mausoléo. Ele não tem que ter absolutamente nenhuma dúvida pesando sobre ele pessoalmente. E aí ele demite imediatamente o Sr. Gazineo. Demite todos os diretores desta Casa.Deixa todo mundo com o cargo à disposição. Apressamos aqui a aprovação do projeto de resolução para que se tenha um nome que venha crivado pelo apoio, pelo referendo aqui, referendado pelo Plenário da Casa, ou esta crise vai se esticar cada vez mais e vai tornar a figura do Presidente Sarney menor, menor e menor, e tornando a figura do Presidente Sarney menor, menor e menor, ele vai terminar perdendo as condições de governar esta Casa, porque não tem outra escolha: ou rompe com essa gente, ou cai com essa gente, porque está ficando irrespirável, insuportável esse ar aqui.De Tião Viana (PT-AC) da tribuna do Senado:O que há de se destacar de mais importante agora é que essa crise não é como as outras, não é uma crise de desgaste de imagem pessoal. Não é um ou outro Senador atingido. É a estrutura do Senado Federal que está devidamente cambaleante, está devidamente destroçada por quadrilhas que atuavam aqui e que agora começam a ser expostas e querem espalhar a contaminação para todos os 81 Senadores.É preciso que algo seja feito, e a minha sugestão, também, ao Presidente José Sarney é que ele use deste momento de hoje como momento de anúncio de uma força-tarefa, chamando um Senador de cada partido, uma comissão especial de servidores da Casa e os membros da Mesa Diretora para enfrentar com absoluta transparência e firmeza este momento grave do Senado. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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População e lideranças apoiam Cassol

Milhares de pessoas participam da mobilização Pró Rondônia, idealizado pelas lideranças empresariais do Estado em apoio ao governador Ivo Cassol. Mais de 300 mototaxistas, representantes da Federação das Indústrias, Pool de Empresas, e estudantes secundaristas estão reunidos na Avenida 7 de Setembro com Farqhuar, em Porto Velho, local de saída da carreata. Nesse movimento cívico, junta-se à capital, os municípios de Vilhena, Ariquemes e Rolim de Moura. Fonte: Rondoniagora. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Estado para hoje em protesto

Os 52 municípios de Rondônia pararam hoje, a partir das 10h, por ação do Movimento Pró-Rondônia que tem como finalidade alertar ao País, em especial, as autoridades federais, quanto aos prejuízos que Rondônia terá caso ocorra uma mudança de Governo no Estado nos próximos dias por conta do processo de cassação do governador Ivo Cassol (sem Partido), que tramita no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o Sindicato da Construção Civil e Terraplenagem (Sinduscon), são mais de 140 obras em andamento no Estado com investimentos superiores a R$ 150 milhões. Uma mudança no comando, atrasaria o Estado em mais de seis meses. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Mercado promissor

O mercado de seguros é um dos segmentos que menos sofreu influência da crise mundial ocorrida no final de 2008. Desta forma, dentre várias carreiras a serem escolhidas, a de seguros já pode ser opção e referência. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Atos secretos envolvem 37 senadores

É grande o rol de senadores envolvidos, direta ou indiretamente, no escândalo da burocracia clandestina do Senado.Notícia levada nesta terça-feira (23) às páginas do Estadão pelos repórteres Leandro Colon e Rosa Costa informa:Desde 1995, pelo menos 37 senadores figuram como beneficiários ou signatários de atos secretos do Senado. Freqüentam a relação também 24 ex-senadores. O escândalo é pluripartidário. Encontram-se no caldeirão de malfeitos políticos filiados a nove legendas: PT, DEM, PMDB, PSDB, PDT, PSB, PRB, PTB e PR.Os nomes emergem de atos administrativos antigos. Documentos que permaneciam à sombra e foram publicados, com data da retroativa, nos últimos 30 dias.Nesta terça, a Mesa diretora do Senado recebe o relatório da comissão constituição em 28 de maio para esquadrinhar os atos editados em segredo.Detectaram-se cerca de 650 papéis sonegados à Opinião Pública. A prática foi coonestada por todos os presidentes e primeiros-secretários dos últimos 14 anos.José Sarney, que diz desconhecer os atos secretos, é signatário de alguns deles. Heráclito Fortes, que encomendou o levantamento, também.Eis alguns exemplos colecionados pelos repórteres:1. Em março de 2007, Lia Raquel Vaz de Souza foi transferida secretamente do gabinete de Demóstenes Torres para o de Delcídio Amaral. Lia é parente de Valdeque Vaz de Souza, um dos principais assessores de Agaciel Maia, ex-diretor-geral. Delcídio e Demóstenes afirmam que nem a conhecem.2. Documento secreto de 6 de dezembro de 1996, trata do controle de frequência dos servidores lotados nos gabinetes dos senadores.Traz a assinatura do presidente de então, José Sarney. É rubricado também pelos integrantes da Mesa da época, entre eles Renan Calheiros. 3. Em 1998, toda a Mesa presidida por Antonio Carlos Magalhães, morto em 2007 assinou a criação sigilosa de oito cargos de confiança. 4. Cinco anos mais tarde, sob Sarney, criaram-se mais 25 cargos por meio de ato administrativo secreto.5. Em 21 de fevereiro de 2005, sob a presidência de Renan Calheiros, o Senado dotou os gabinetes dos 81 senadores de sete novos cargos de confiança.Gente que entrou pela janela, sem concurso, com vencimentos mensais de R$ 9,9 mil. Tudo em segredo.6. Senadores licenciados, os ministros Edison Lobão (Minas e Energia) e Hélio Costa (Comunicações) valeram-se de atos secretos para nomear parentes e amigos.Os senadores que figuram como beneficiários de atos secretos, com ou sem o consentimento pessoal, são os seguinte:- Aldemir Santana (DEM-DF)- Antonio Carlos Júnior (DEM-BA) - Augusto Botelho (PT-RR)- Cristovam Buarque (PDT-DF)- Delcídio Amaral (PT-MS)- Demóstenes Torres (DEM-GO)- Edison Lobão (PMDB-MA)- Efraim Moraes (DEM-PB)- Epitácio Cafeteira (PTB-MA)- Fernando Collor (PTB-AL)- Geraldo Mesquita (PMDB-AC)- Gilvam Borges (PMDB-AP)- Hélio Costa (PMDB-MG) licenciado (ministro)- João Tenório (PSDB-AL)- José Sarney (PMDB-AP)- Lobão Filho (PMDB-MA)- Lúcia Vania (PSDB-GO)- Magno Malta (PR-ES)- Marcelo Crivella (PRB-RJ)- Maria do Carmo (DEM-SE)- Papaléo Paes (PSDB-AP)- Pedro Simon (PMDB-RS)- Renan Calheiros (PMDB-AL)- Roseana Sarney (PMDB-MA, hoje governadora do MA)- Sérgio Zambiasi (PTB-RS)- Serys Slhessarenko (PT-MT)- Valdir Raupp (PMDB-RO)- Wellington Salgado (PMDB-MG).Os senadores que freqüentam a lista por ter assinado, consciente ou inconscientemente, atos secretos como integrantes da Mesa diretora são:- Antonio C. Valadares (PSB-SE)- César Borges (PR-BA)- Eduardo Suplicy (PT-SP)- Garibaldi Alves (PMDB-RN)- Heráclito Fortes (DEM-PI)- Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR)- Paulo Paim (PT-RS)- Romeu Tuma (PTB-SP)- Tião Viana (PT-AC) . Levado ao pelourinho, o ex-diretor-geral Agaciel Maia dissera que os senadores não ignoravam a existência de atos não publicados. A julgar pelo tamanho da lista, parece mesmo improvável que todo o Senado ignorasse a prática. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Governo emite nota

Ao tomar conhecimento de manifestações agendadas por entidades da sociedade civil organizada nesta terça-feira, 23 de junho de 2009, o governo do Estado vem a público esclarecer que:1 - Reconhece que todo cidadão tem o direito de se manifestar livremente, conforme prevê a Constituição Federal, na defesa de seus direitos e interesses;2 - Não autorizou que servidores estaduais, sejam eles comissionados ou não, paralisassem suas atividades nem que participassem de qualquer tipo de manifestação em detrimento do cumprimento de suas funções;3 - Qualquer ato contrário a essa diretriz será de inteira responsabilidade de quem o cometeu, arcando, por óbvio, com as consequências dele decorrentes;4 - O governo do Estado é pautado pelo trabalho em benefício da sociedade e cumprimento às leis vigentes. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

segunda-feira, junho 22, 2009

Obras geram aplausos a Dilma e Cassol

A vinda da ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a Porto Velho na última sexta-feira evidenciou ainda mais a popularidade do governador Ivo Cassol, que em todas as solenidades foi bastante aplaudido pelo público que lotou primeiro o ginásio da escola estadual Marcelo Cândia, na zona Leste, por onde foi iniciada a extensa agenda, que incluiu lançamento da Operação Arco Verde - Terra Legal, visita às obras de construção da usina de Santo Antônio no rio Madeira, balanço do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), no auditório da OAB, doação da área dos bairros Socialista e Jardim Santana à Prefeitura, em solenidade no Campo Princesão, culminando com a assinatura, no Campo do 13, de ordem de serviço das obras do esgoto sanitário da Capital que serão executadas com contrapartida do Governo do Estado.Sem tirar o mérito dos ministros Márcio Fortes (Cidades), Alfredo Nascimento (Transportes) e Márcio Zimmermann (interno das Minas e Energia), que acompanharam Dilma Rousseff, Cassol fez questão de elogiar o trabalho da ministra, considerada a “mãe do PAC”, afirmando que ela “não manda muito. Só manda uma vez e tudo se cumpre”. Ele aproveitou também para agradecer o que Dilma tem feito por Rondônia, citando que tem lutado desde que assumiu a administração do Estado para viabilizar a Companhia de Água e Esgoto de Rondônia (Caerd) “que antes era apenas um cabide de emprego, mas que hoje é uma empresa séria que presta relevante serviço”. Ogovernador também ressaltou a parceria com o Governo Federal, a exemplo do contrato para tratamento do esgoto sanitário da Capital, da ordem de R$ 644.877.842, dos quais R$ 248.960.622,02 são contra partida do Estado; e os mais de R$ 750 milhões investidos em obras espalhadas por todo o Estado, como o Centro Político Administrativo (CPA), o Teatro Estadual na Capital, o hospital de Cacoal, entre outras obras. Ao finalizar, o governador entregou um chapéu, símbolo de trabalho, para a ministra Dilma Rousseff, que igualmente foi aplaudida pelo público no Campo do 13 ao afirmar que as usinas são importantes para o desenvolvimento do Brasil, mas o povo de Rondônia também é importante para o País e por isso merece água tratada e sistema de esgoto, marca de desenvolvimento, preservação ambienta e, sobretudo, de melhoria da qualidade de vida. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Eco!


sábado, junho 20, 2009

Mordomo de senadora é pago pela Casa

O Congresso abriga mais um exemplo ilustrativo do uso de dinheiro público para bancar despesas privadas da família do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). O mordomo da casa de sua filha, Roseana Sarney, ex-senadora e atual governadora do Maranhão, é um servidor pago pelo Senado. Amaury de Jesus Machado, de 51 anos, conhecido como "Secreta", é funcionário efetivo da instituição. Ganha, com gratificações, em torno de R$ 12 mil. Deveria trabalhar no Congresso, mas de 2003 para cá dá expediente a sete quilômetros dali, na residência que Roseana mantém no Lago Sul de Brasília."Secreta" é uma espécie de faz-tudo, quase um agregado da família. Cuida dos serviços de copa e cozinha, distribui ordens aos funcionários e organiza as recepções que Roseana promove quando está na cidade. Na manhã de ontem, o Estado procurou o servidor na casa da governadora. O empregado que atendeu informou que ele estava há dez dias em São Paulo, acompanhando Roseana. Ela ficou até ontem na capital paulista, onde passou por cirurgia para retirada de aneurisma.A reportagem falou por telefone com outros funcionários da casa e com amigos da família, que confirmaram a lotação privada do servidor. Ontem, por telefone, a governadora descreveu as funções de Machado assim: "Ele é meu afilhado. Fui eu que o trouxe do Maranhão. Ele vai à casa quando preciso, uma duas ou três vezes por semana. É motorista noturno e é do Senado. E lá até ganha bem."Roseana renunciou ao cargo de senadora em abril, para assumir o governo do Maranhão no lugar de Jackson Lago (PDT), cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ainda que estivesse no exercício do mandato, não poderia ter um servidor como empregado doméstico.Sarney enfrenta há duas semanas denúncias de contratação de parentes, muitos incluídos na folha de pagamento do Senado por meio de "atos secretos" que permitiam fazer nomeações sem que elas fossem publicadas nos boletins oficiais."Secreta" é tão ligado a Roseana que chegou a ter filiação partidária. Assinou a ficha do PFL quando a governadora ainda integrava os quadros do partido. Hoje, ela está no PMDB, mesma sigla do pai.Nos anos 90, ele esteve lotado no departamento de segurança e transportes do Senado. Antigos colegas dizem que sua função, ao menos oficialmente, era a de motorista, embora não se lembrem dele dirigindo os carros do Senado.O servidor tem um longo histórico de serviços prestados à família - trabalhou até no Palácio da Alvorada quando Sarney era presidente (1985-1990).A lotação mais recente data de fevereiro de 2003. Logo após tomar posse como senadora, em 2003, Roseana Sarney puxou Machado para seu gabinete. O ato foi assinado pelo então diretor-geral da Casa, Agaciel Maia, em 21 de fevereiro. Ocupante do cargo de técnico legislativo, ganhou função comissionada.Como Roseana deixou o Senado em abril deste ano, muitos dos nomeados para assessorá-la foram mantidos oficialmente como assessores do senador Mauro Fecury (PMDB-MA), que assumiu a cadeira da peemedebista.

Senador 'combate' crise com impotência

A crise do Senado é inqualificável. Muito fácil, portanto, de qualificar. É um conchavo da falta de pudor com a carência de escrúpulos, do qual a ética preferiu se abster. Nesta sexta (19), José ‘a crise não é minha’ Sarney escreveu outra página inacreditável de um enredo impensável. Veio à boca do palco para desdizer o que afirmara há quatro dias. Na terça (16), dissera, da tribuna: “Aqui, ninguém sabe o que é ato secreto”.Desautorizado pelo funcionário que cuida da publicação dos atos, Franklin Albuquerque Paes Landim, Sarney desistiu de negar o inegável.Chamou aos repórteres para anunciar a abertura de uma sindicância. Depois, virá um inquérito administrativo. Tudo sob rigor inaudito. A presidência de Sarney envelhece precocemente. Começou faz quatro meses e meio. Mas carrega os vícios de uma década e meia.Sarney trava um pseudocombate contra um monstro que ajudou a criar. Comparece à briga com a cara da impotência.Tornou-se uma espécie de nada com carro oficial. Virou a irresolução com status de presidente.Falta-lhe a disposição de um zagueiro à moda antiga. Do tipo que mira o calcanhar do centro-avante já nas primeiras entradas.Só pra deixar claro quem manda nos arredores da grande da área. Sarney, por comprometido, pegou leve. E toma gols desde fevereiro.Não chutou Agaciel Maia da direção-geral. Sobreveio a mansão oculta de R$ 5 milhões. Afastou-o, mas sob elogios.Sobrevieram as brigas internas, os privilégios inexplicáveis, a “mãe preta” de João Zoghbi e um interminável etc.Súbito, saltou do monturo a mutreta dos atos secretos. Sarney ligou o piloto automático. Negou. Apareceu um neto. Disse que não sabia.Surgiu uma sobrinha. E outra. Um irmão. De permeio, a filha de um amigo. Sem contar a apadrinhada do Renan.Tornara-se difícil apagar a certeza de que Sarney agiria para honrar as concessões exdrúxulas que fizera à falta de senso.No discurso de terça, subvertera a semântica para dizer que a crise não é sua, mas do Senado. Coisa do passado. Nada a ver com ele.Rendido à ilógica, Sarney corre atrás dos fatos. Sobre os parentes, desconversa. Sobre modificações na direção-geral, passa a bola adiante.É certo que, cedo ou tarde, senadores serão intimados pelos fatos a prestar contas pelos malfeitos. Sarney ocupa o primeiro lugar da fila.Conselho de Ética? Não, não. Absolutamente. Para Sarney, o foro adequado é o STF.Mede-se o tamanho do político pelo tipo de pergunta que é obrigado a responder. Sarney tornou-se um presidente-anão.Sua gestão deslizou para o vácuo moral. De agora em diante, tudo será epílogo para Sarney.Fraco e acuado, o tri-presidente do Senado, verá suas boas intenções perderem-se no mesmo abismo que sorveu as biografias de ACM, Jader Barbalho e Renan Calheiros. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

ACV obtém liminar contra Vivo

A operadora Vivo será citada dia (22) e terá 24 horas para retirar o anúncio (outdoor ao lado da sede da empresa), sob pena de multa diária de R$ 1mil.Após divulgar na imprensa que ingressaria com ações judiciais caso as empresas continuassem a veicular propagandas enganosas, a Associação Cidade Verde (ACV)- Defesa do Consumidor, ingressou com ação civil pública pedindo a retirada de enorme outdoor instalado ao lado da sede da empresa Vivo de Porto Velho (RO).Segundo o presidente da ACV, Paulo Xisto, “a propaganda conclama os consumidores a trocarem suas operadoras de telefonia celular para a operadora, oferecendo vantagens. Entretanto, em letras minúsculas se percebe que a promoção já terminou há mais de seis meses.O advogado da ação, Gabriel Tomasete, informa que “Requeremos também que seja dado o prazo de trinta dias para que a Vivo proceda à contrapropaganda, no mesmo veículo e pelo mesmo período de tempo, nos termos de texto proposto pela ACV, explicando a condenação da empresa por ter veiculado propaganda enganosa”. O pedido de contrapropaganda será analisado após a defesa da operadora, explica Tomasete. Ao decidir sobre o pedido liminar, o Juiz de Direito da 2ª Vara Cível de Porto Velho, Jorge Luiz Gurgel do Amaral, esclarece que “os elementos de prova, não há como negar, são suficientes para constatar a permanência de propaganda abusiva, consistente em atrair consumidores para trocarem de operadora em troca de vantagens, quando no anúncio, em letras minúsculas se verifica que a promoção tinha validade somente até 15/01/2006.Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

sexta-feira, junho 19, 2009

Lançado mutirão arco verde

Centenas de agricultores assistiram nesta sexta-feira (19) na Escola Estadual Marcelo Cândia, em Porto Velho (RO), o lançamento do Mutirão Arco Verde e do Programa Terra Legal, com a presença dos ministros Dilma Rousseff, da Casa Civil; Márcio Fortes, das Cidades, e Alfredo Nascimento, dos Transportes. O lançamento foi feito de forma simultânea, em Porto Velho, em Alta Floresta (no Mato Grosso) e Marabá (no Pará).

Senado escondeu atos de propósito

Na última terça-feira (16), do alto da tribuna do Senado, José Sarney discursara: "Eu não sei o que é ato secreto. Aqui, ninguém sabe o que é ato secreto".Era lorota. Chefe do serviço de publicação do boletim de pessoal do Senado, Franklin Albuquerque Paes Landim, sabe muito bem o que é ato secreto.Para desassossego de Sarney, Franklin contou o que sabe aos repórteres Andreza Matais e Adriano Ceolin. O depoimento vai à fogueira como um jato de gasolina. Segundo Franklin, os atos administrativos secretos do Senado foram escondidos de propósito.Chegavam à sua mesa com um carimbo: “Publique-se”. Mas nem todos ganhavam a publicidade exigida pela Constituição.Franklin revelou que recebia ordens para esconder uma parte dos atos. A determinação partia de dois ex-diretores do Senado.Sim, exatamente, eles mesmos: Agaciel Maia, ex-diretor-geral, e João Carlos Zoghbi, ex-diretor de Recursos Humanos.Minucioso, Franklin relatou que as ordens de Agaciel chegavam pelo telefone. As de Zoghbi, que despachava no mesmo andar, eram dadas pessoalmente.Referindo-se especificamente a Agaciel, Franklin declarou: "Ele mandava guardar. Dizia: ‘Esse você não vai [publicar]. Você aguarda’”...“... Com esse aguarda, às vezes mandava publicar, às vezes não. Podia ser amanhã, podia ser depois." Franklin informou que alguns dos atos sigilosos do Senado permaneceram guardados durante "anos".A coisa funcionava assim: diante de uma ordem para esconder determinado ato, Franklin o levava a uma pasta. Dali só saíam mediante nova orientação.Quantos foram os atos secretos? No comando do setor de publicação há quatro anos, Franklin disse que nunca contou.Comissão formada pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI) faz a contagem. Já contabilizou 623. Começaram a ser editados em 1995.Nesse ano, eleito para a primeira de suas três presidências no Senado, Sarney nomeara Agaciel Maia para a direção-geral. O mandarinato de Agaciel durou 14 anos. Teria durado mais, não fosse pela revelação de que escondera a posse de uma mansão avaliada em R$ 5 milhões.Franklin decidiu quebrar o silêncio por receio de que a corda se rompa para o seu lado. "[...] Não vou pagar por isso. Eu vou dizer a verdade. Eu não temo nada".Ele disse que “nunca” recebeu ordem de nenhum senador para esconder esse ou aquele ato administrativo. Só de Agaciel e de Zoghbi.Em entrevista veiculada no último final de semana, Agaciel dissera que ninguém no Senado poderia alegar desconhecimento sobre a burocracia cladestina da Casa.O ex-superdiretor afirmara que “as decisões foram referendadas por um colegiado”, a Mesa diretora do Senado.Negara, porém, que o segredo fosse proposital: “O Senado publica por ano cerca de 60 mil atos e decisões administrativas. Pode acontecer alguma falha...”“...Se houve mesmo, uma comissão nomeada pelo senador Heráclito Fortes deverá apontá-la. Posso apenas assegurar que nenhum ato ilegal foi baixado”.Confrontado com as declarações do servidor Franklin, o lero-lero de Agaciel, repisado por Sarney no discurso de terça, ganha as feições de rematada mentira.A maioria dos atos clandestinos serviu para criar cargos, aumentar salários e contratar ou exonerar parentes e amigos de senadores e de servidores graduados.No discurso em que tentou saltar das labaredas, Sarney pontificara: "A crise do Senado não é minha. A crise é do Senado”.A frase, que já não parecia fazer sentido, virou pó. Noves fora o fato de ter nomeado e mantido Agaciel enquanto pôde, Sarney comparece à crônica secreta como beneficiário.Sabe-se, por ora, que pelo menos oito parentes do senador passearam pela folha de pagamento do Senado.Desse total, pelo menos quatro foram contratados e/ou exonerados por meio dos famigerados atos secretos. Resta a Sarney a defesa à moda Lula: “Eu não sabia”. Surge, então, a pergunta inevitável: Afora o presidente da República, quem se anima a acreditar?

AF chega às seguradoras

O caso da fatalidade com o vôo 447 da companhia aérea Air France já chegou às seguradoras. Para aqueles que possuíam seguro de vida e não foram encontrados os corpos, não é possível abrir o inventário para receber seguros ou pensões por morte. As famílias das vítimas não encontradas deverão abrir um processo judicial para que o juiz declare a morte presumida destas pessoas e a sentença é que vai substituir o atestado de óbito. O procedimento exige intervenção do Ministério Público e pode demorar anos, enquanto não há de morte presumida é necessário que a Justiça nomeie um curador (um responsável) dos desaparecidos, em que este administrará o patrimônio até a declaração judicial da morte. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

quinta-feira, junho 18, 2009

Partido já cogita acionar senador no Conselho de Ética

Presidido pela ex-senadora Heloísa Helena (AL), o PSOL cogita levar o presidente do Senado ao Conselho de Ética.A legenda reúne dados capazes de fundamentar uma representação por quebra do decoro parlamentar.Membro da Executiva Nacional do PSOL, o deputado Chico Alencar (RJ) disse ao blog que o partido “está fazendo uma análise bastante criteriosa”.Afirmou que não faria sentido apresentar uma representação que não tivesse “condições reais” de prosperar. Único senador do PSOL, José Nery (PA) subiu à tribuna na tarde desta quinta (18). Cobrou a elucidação das denuncias que assediam o Senado.Disse que os escândalos reclamam a punição dos culpados. Sejam eles quem forem –“servidor, senador ou membros da Mesa”.Ao final do discurso, Nery deixou claro que seu partido não exclui a hipótese de recorrer ao Conselho de Ética.Segundo Nery, o PSOL aguardará as providências que Sarney promete adotar na semana que vem. Repisou sugestões que apresentara na véspera. Entre elas a idéia de constituir uma comissão de senadores de todos os partidos. O grupo conduziria, num prazo de 30 dias, investigação de todas as mazelas do Senado –de irregularidades em contatos aos atos administrativos secretos, já contabilizados em 623.“A palavra está com a Mesa [diretora do Senado]. Ou nós fazemos o que temos de fazer ou a sociedade nos cobrará com juros e correção...”“...Não basta anunciar medidas paliativas e inconsistentes, que sobrevivem apenas até o próximo escândalo”.Repete-se com Sarney o que ocorrera com Renan Calheiros (PMDB-AL). Foi o PSOL a primeira legenda a investir contra Renan em 2007.Iniciada em fevereiro passado, a terceira presidência de Sarney no Senado encontra-se sob denúncias há quatro meses e meio.O escândalo que frequenta as manchetes no momento –o caso dos atos administrativos secretos—arrastou Sarney para o centro da fogueira.Parentes do senador –um neto e duas sobrinhas. Nesta quinta (18), foi pendurado nas manchetes um irmão de Sarney.Na última terça (16), em discurso de autodefesa, Sarney dissera que a crise é do Senado, não dele. Nos subterrâneos, ouvem-se críticas a Sarney em todas as legendas. O PSOL é a primeira que esboça a intenção de converter os reparos numa representação formal.

Um novo escândalo no Senado

A democracia representativa está em crise no mundo inteiro. A nova sociedade da comunicação não apenas estimulou o surgimento e a expansão de forças sociais, como as ONGs, mas também as incentivou a concorrer com as instituições parlamentares na tomada de decisões de interesse comum. No bojo dessa competição, grupos econômicos, setores radicais da mídia e radicais corporativistas investem contra figuras públicas que encarnam o Congresso. Atribuindo-lhes a responsabilidade por comportamentos impróprios que não tiveram, cometem a injustiça de responsabilizá-las por uma crise que, precisamente por isso, não é delas, mas da instituição legislativa que dirigem. A injustiça se torna extrema quando os injustiçados estão na política há 60 anos, durante os quais construíram uma biografia marcada pela coragem de romper com um regime autoritário e pela correção de uma vida austera, de família bem composta. Foi assim, nesse tom, praticamente com essas palavras, que o senador José Sarney tentou explicar em discurso de meia hora a origem das denúncias que não cessam de recair sobre o Senado desde que ele assumiu o seu comando, há quatro meses - tudo para se inocentar pessoalmente de qualquer participação nos escândalos que derrubaram a níveis sem precedentes a imagem da Casa. A incursão pretensiosa pela ciência política, a invocação esfarrapada da teoria conspiratória e a evocação grandiloquente do que seriam os melhores momentos da sua carreira de parlamentar mais antigo do País foram os recursos retóricos a que apelou no intento de convencer os brasileiros de que é um desrespeito visá-lo apenas porque, em surdina, empregou uma penca de parentes e agregados na Casa. (Esqueceu-se de mencionar o caso do "auxílio-moradia".)Ou, incomparavelmente mais importante do que isso, porque, no primeiro de seus três mandatos como presidente do Senado, ele nomeou diretor-geral o notório Agaciel Maia. Nos 14 anos em que ocupou o cargo, do qual se demitiu em março, quando se revelou que ocultara da Justiça ser dono de uma mansão de R$ 5 milhões, Agaciel foi o capo de uma organização subterrânea de produção de ilícitos em escala industrial, com a proliferação de privilégios e mordomias de toda ordem, o inchaço da estrutura burocrática e a manipulação irrefreada de verbas milionárias. Quando ele enfim se foi, Sarney agradeceu-lhe os "relevantes serviços que prestou". Salvo futuras descobertas, a apoteose da imoralidade na era Agaciel foram os atos administrativos secretos, como os que beneficiaram o clã Sarney, estimados em cerca de 500. No seu discurso, o senador afirmou textualmente: "Eu não sei o que é ato secreto." "Ninguém pode alegar que não sabia", sustenta Agaciel.Nesse lodaçal, o novo escândalo é o pronunciamento de Sarney. Com uma desfaçatez chocante até para quem já se habituou a esperar tudo dos políticos que representam o que a atividade tem de mais condenável, ele quer que se acredite que não tinha o menor conhecimento, que dirá conivência, dos abusos que se cometeram sistematicamente nos últimos 15 anos na Casa, onde ninguém o supera em influência. "Eu não vim para administrar, para saber, da despensa do Senado, o que havia lá", disse, lavando as mãos. Ele quer que se acredite também que tomou por iniciativa própria - e não relutantemente, sob pressão da opinião pública - as medidas reparadoras de que se vangloria na atual gestão. E ele quer que se acredite, ao fim e ao cabo, que a sua biografia - na versão hagiológica do seu discurso - o torna inimputável: quem foi o que ele diz ter sido jamais poderia ter algo que ver com os fatos que enxovalham o Senado; por isso qualquer crítica que se lhe faça é uma ofensa, um ato de lesa-majestade.Sarney só teve razão quando disse, com endereço certo, que "todos nós somos responsáveis". A prova está nas acoelhadas reações dos seus pares à farsa que encenou. "Não se pode medir a justeza de uma vida pública em um detalhe ou outro", agachou-se, por exemplo, o líder do DEM, José Agripino Maia. Até os senadores Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos, tidos como defensores intransigentes da moral e dos bons costumes políticos, estão assistindo a essa vergonheira em obsequioso silêncio. O Senado está à altura de seu presidente. (OESP). Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Charge


Corretor irregular

Os corretores de seguros (pessoas físicas) que não providenciaram o recadastramento, cujo prazo terminou em novembro do ano passado, estarão impedidos, a partir de 1º de julho, de receber comissões e de comercializar seguros, planos de previdência complementar aberta e títulos de capitalização. As normas da Susep (Circulares 370, de 2008, e 383, de 2009) proíbem que as seguradoras operem comercialmente com corretores que desrespeitaram o recadastramento, disse o diretor da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Ramos.

Abaixo o IPI, Cofins e ICMS!

A desoneração da economia, com a queda dos impostos e taxas em cascata que travam seu crescimento, é uma das bandeiras mais antigas de que se tem notícia no setor produtivo. Desta vez ela foi levantada por ninguém menos que o próprio presidente da República, que pareceu querer resgatar seu papel de sindicalista de chão de fábrica nas montadoras de São Bernardo. Lula surpreendeu a todos ao defender na semana passada que o IPI reduzido sobre os carros seja mantido como medida permanente. Ele disse que essa política deve seguir adiante ao menos até que a crise seja debelada. O presidente tem plena noção dos benefícios do IPI baixo - não apenas no que isso alivia o bolso do consumidor, mas, principalmente, no que traduz de aumento de arrecadação. A equação é simples e já foi testada logo que entrou em vigor no início do ano: o imposto baixou, o preço do automóvel idem e, por consequência, mais compradores correram às lojas em busca da vantagem. Resultado: o aumento das vendas correspondeu a um crescimento direto no valor angariado com tributos. A experiência bem-sucedida levou a uma ampliação de prazo para mantê-la em vigor. "promoção" estava perto do fim. (CM). Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Charge


Eterna espera!

Com 200 processos na Justiça, o empresário Acir Gurgacz (PDT-RO) espera para assumir a vaga no Senado Federal do cassado Expedito Jr (PR-RO). Um 'substituto' sob suspeita.

Dilma e Cassol lançam obra

A cidade de Porto Velho (RO) será beneficiada com mais uma obra milionária, que custará R$ 644 milhões aos cofres públicos, dos quais R$ 250 milhões de investimento do governo do Estado. Trata-se da ‘rede de esgoto sanitário’ da capital que receberá ordem de serviço nesta sexta-feira (19), pelo governador Ivo Cassol e pela ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff.O lançamento da obra está marcado para as 19h, no ‘campo do 13’, bairro Embratel, zona Norte da cidade. A obra contará com sistema de coleta, tratamento e disposição final de esgoto sanitário. Serão instalados mais de 900 quilômetros de tubulações para a coleta do esgoto, além da construção de 25 estações elevatórias e duas estações de tratamento de esgoto. Cerca de 75% da população de Porto Velho será beneficiada com as obras que trarão mais qualidade de vida aos moradores, além da criação de novas oportunidades de trabalho por toda a cidade. Inicialmente as obras irão gerar 280 empregos diretos. No final, serão 800 empregos diretos. Os trabalhos começam com dez frentes de trabalho e chegaram a 30 frentes em diversos bairros. As estações de tratamento serão construídas nos bairros Nacional (Norte) e no Areia Branca (Sul). Serão 24 meses de trabalho até a conclusão. Cassol enfatizou que, o governo do Estado tem feito investimento pesado em obras que beneficiam a Capital, a exemplo do Centro Político Administrativo (CPA), do teatro e da implantação da rede de água tratada para 100% da população, algo em torno de 300 mil habitantes. “O esgoto sanitário é mais uma obra que a administração estadual injetará recursos em parceria com o governo Federal, será a grande obra da nossa administração na capital, tal qual o CPA”. Estudos realizados no Brasil apontam que, 70% dos atendimentos em prontos socorros decorrem de doenças causadas pela ingestão de água sem tratamento. Os mais afetados são as crianças e idosos, que têm organismo mais frágil. Os mesmos estudos mostram que investimento em saneamento básico resulta na economia de recursos públicos em saúde no futuro, vez que menos pessoas doentes são encaminhadas aos hospitais. Isto significa ganho de vida melhor. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.


quarta-feira, junho 17, 2009

Governador responde ao prefeito: caos na saúde e nos transportes

Ao tomar conhecimento dos comentários do prefeito de Porto Velho sobre a situação da segurança na capital, quando comentou em alguns veículos de comunicação os casos de incêndio aos ônibus do transporte coletivo, o governador Ivo Cassol foi enfático ao cobrar do prefeito da capital que faça a sua parte e trabalhe para resolver os problemas da população que acabam refletindo na administração estadual: saúde básica, buracos nas ruas, trânsito caótico e transporte coletivo em péssimas condições para a população.Segundo Cassol, o governo do Estado de Rondônia investiu na formação e contratação de novos policiais militares e civis, aumentou o contingente em cerca de 57%, além de adquirir novas viaturas e equipamentos nos últimos anos. “Mas com as péssimas condições das ruas da capital as nossas viaturas se acabam bem antes do previsto. Na periferia da capital está pior ainda, só tem buracos e o povo vive na escuridão. As ruas de Porto Velho mostram a competência da administração do município”, disse. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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Senado: um caso de polícia

Num instante em que o Senado hesita em se livrar da mentira impiedosa, o Ministério Público decidiu procurar a verdade cruel.A procuradora da República Anna Carolina Resende promete abrir um inquérito para tentar iluminar a burocracia sigilosa do Senado.Pretende-se perscrutar os atos secretos baixados nos últimos 14 anos. O prazo coincide com o período de duração da era Agaciel Maia.Junto com o Ministério Público costuma vir a Polícia Federal. A ação abusiva de alguns e a inação excessiva de outros fizeram do Senado um caso de polícia. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

terça-feira, junho 16, 2009

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MPF promete investigar atos secretos do Senado dos últimos 14 anos

O Ministério Público Federal (MPF) anunciou nesta terça-feira (16) que vai investigar os atos secretos de nomeação e exoneração de funcionários do Senado. O procedimento administrativo foi instaurado pela procuradora Anna Carolina Resende, que conduzirá as apurações dos atos editados nos últimos 14 anos. Segundo a assessoria de imprensa do MPF no Distrito Federal, caberá à procuradora Anna Carolina decidir entre abrir um inquérito civil público ou um procedimento preparatório para investigar as denúncias. Os instrumentos permitem a realização de diligências e o interrogatório de pessoas envolvidas com a publicação dos atos. O blog tentou falar com a assessoria do presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP), mas não obteve retorno até o momento.De acordo com reportagem publicada por um jornal na semana passada, mais de 300 atos secretos foram usados pelo Senado para nomear parentes e amigos de senadores e criar benesses para parlamentares e servidores da Casa. Entre os atos citados está a exoneração de um neto do presidente da Casa, José Sarney (PMDB-AP).No último dia 10, o primeiro-secretário do Senado, Heráclito Fortes (DEM-PI), disse que os atos são de administrações antigas e que eles estão sendo alvo de uma comissão de sindicância. A procuradora Anna Carolina é a mesma que já investiga a suspeita de uso irregular da cota de passagens aéreas por deputados e senadores. Caberá a ela fixar prazos e solicitar documentos ao Senado ao longo da investigação referente aos atos secretos.Na última sexta-feira (12), o TCU abriu procedimento para investigar as decisões administrativas supostamente irregulares. Até o fim da semana, o TCU deve requisitar todos os atos secretos, que autorizaram o pagamento de horas-extras, concessão de benefícios, demissões de parentes de senadores e de funcionários.Os atos teriam entrado em vigor sem mesmo serem publicados, o que desrespeita a Constituição Federal. Na segunda (15), um grupo de senadores informou que vai pedir que a Polícia Federal entre na investigação. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Senadores em fuga!

Mais desalentador do que o conjunto de desmandos constatados no Senado é a passividade diante de tudo. A cada dia uma revelação indignante, em nenhum dia alguma reação digna. Onde está o senador Pedro Simon, imagem da respeitabilidade parlamentar, admiração unânime do país, onde está? O que foi feito do senador Aloizio Mercadante, personagem de momentos relevantes em defesa da moralidade na política e no poder? O senador Jarbas Vasconcelos, que por muito menos sacou da sua peixeira oral e falou por mais do que Pernambuco, acha agora que uma entrevistinha é bastante? E aqueles outros, por poucos que sejam, aos quais nenhuma possível crítica interrogou sobre sua decência, nada têm a fazer agora senão curvarem-se como espectadores encabulados?É ininteligível: não há ninguém no Senado capaz da iniciativa de propor, digamos, uma corrente, uma frente de resistência à manobra, que progride depressa, que transforma todos os abusos, as improbidades, o peculato em meros deslizes administrativos? Na certeza de que, assim reduzidos e lançados sobre dois ou três funcionários, esses feitos de desmoralização do Senado terão o resultado de sempre: nada. Porque a demissão, se a tanto chegar, de quem vive em casa de milhões provenientes do Senado pode apenas impedir compras desnecessárias, com alguns novos milhões já desnecessários.Mais desalentador do que o conjunto de desmandos constatados no Senado é a passividade diante de tudo. Se esse tudo fosse na Câmara, seria menos chocante e mais compreensível, forçados que fomos por mensalão, severinos, castelos, à visão que pôs a Câmara no nível de Câmaras de Vereadores.Darcy Ribeiro, que chegou ao Senado com a disposição de toda uma infantaria, descobriu-se, não na Casa Alta do Congresso, mas em "um clube muito simpático". Será, talvez, o companheirismo descriterioso que detém agora os capazes do papel de guardiães do Senado. Pode ser o tédio, o desencanto, a fuga à responsabilidade e à própria personalidade, subjugadas pelo sentimento da ação inútil. Em alguns pode-se presumir o misto da ambição política e do temor de prejudicá-la com a própria honra. O que ocorre é o incompreensível, de qualquer modo.A renúncia de José Sarney à presidência do Senado já foi proposta em um artigo. Mais exposto, Sarney é o alvo mais fácil para a imprensa. Mas o afastamento de funções decisórias deveria ser de todos os que, no período sob questionamentos, ocuparam cargos na Mesa Diretora do Senado. Entre eles, e não muito remotos, há responsáveis por numerosos dos desmandos que se revelam. O afastamento amplo, como é próprio das investigações semelhantes, é o fator inicial do esforço de lisura. Sobretudo se a investigação é aberta ao acompanhamento da Procuradoria Geral da República. E República, no caso, teria sentido realçado.Sentido que torna inferior a finalidade de represália judicial a senadores comprometidos com as impropriedades, hipótese de resultado que parece assombrar os 81 componentes da Casa. Mais importante é o conhecimento público dos fatos e das suas respectivas e verdadeiras responsabilidades. É um direito fundamental do cidadão-eleitor e um dever essencial da República tão citada nos últimos tempos. Direito e dever que estão ludibriados. (JF). Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Trama forjou crime eleitoral

Nova versão sobre a denúncia de compra de votos pelo senador Expedito Jr (PR-RO) e o governador Ivo Cassol (sem partido), nas eleições de 2006, deverá provocar uma reviravolta no caso que está na pauta de julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os depoimentos apontam tramas envolvendo o empresário Acir Gurgacz, o gerente da empresa Eucatur em Porto Velho, Maximino Bedin, o advogado da Eucatur, José Cristiano Pinheiro, que atuou na campanha de Acir, candidato derrotado por Expedito nas eleições de 2006 e ainda, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia, Carlão de Oliveira. Um dos acusadores da compra de votos agora, em depoimento, sustenta que a acusação não retrata a verdade. Degravação de conversas entre os envolvidos apontam a trama. (FR). Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Seguradora tem novo produto diz Ronseg

O novo produto da Tokio Marine, “Kit Empresarial”, traz facilidades aos corretores. O produto realiza a negociação de forma mais eficiente, sendo possível fechar negócios no ato, com riscos avaliados entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões. A grande vantagem do novo Kit Empresarial da Tokio Marine é a autonomia e a rapidez que o produto proporciona ao profissional.O Kit Empresarial é composto por sistema eletrônico, em que é possível enviar automaticamente a proposta de negócio para a matriz, onde é analisada e emitida a apólice. O serviço já funciona em todo o território nacional e os segmentos que o produto foca são: metalurgia, calçados, artigos de couro, alimentos, eletricidade, gráfica, hospitais, hotéis, comércio e serviços em geral. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Crise no Congresso: mazelas roem o Senado

A descoberta de que o Senado manteve por 14 anos uma burocracia secreta para distribuir favores a um pequeno grupo levou José Sarney às cordas.Entronizado em sua terceira presidência há quatro meses e meio, o morubixaba do PMDB encontra-se acuado.Nesta segunda (15), a palavra “renúncia” foi ouvida pela primeira vez no Senado. Pronunciou-a, em privado, o gaúcho Pedro Simon.Dissidente do PMDB, o partido de Sarney, Simon vem soando entre quatro paredes sempre um tom acima das manifestações que se permite fazer em público. Acossado pela crise, Sarney ruminou seus rancores ao longo do final de semana. Nesta segunda, trancafiou-se no gabinete da presidência. Atendeu a uns poucos telefonemas. E se reuniu com dois aliados de todas as horas: os líderes Renan Calheiros (PMDB) e Gim Argelo (PTB). Aconselharam-no a se defender atacando. Renan pôs para rodar o hardware ao qual sempre recorre quando se vê em apuros. Primeiro, identifica os inimigos: PT e PSDB.Na sequência, esboça uma reação que se escora em dois pilares: o ataque e a chantagem. Ameaça vazar para os jornais dados que constranjam os rivais.Nas últimas semanas, Sarney dissera a amigos que estava arrependido de ter disputado a presidência do Senado com o petista Tião Viana.Chegara mesmo a confidenciar a intenção de renunciar ao cargo em 2010, quando fará 80 anos. Depois da conversa com Renan e Argelo, Sarney mudou o rumo da prosa.Agora, diz que vai à luta. Cogita ler no plenário uma resposta às denúncias que o lançaram no caldeirão dos malfeitos secretos do Senado. Fala em modificar as regras daqui pra frente. Punições? Por ora, só cogita levar à bandeja a cabeça de José Grazineo, o sucessor de Agaciel Maia na direção-geral.Caberá a Renan e Argelo executar o pedaço sujo da estratégia, que envolve o recurso à baixaria e à chantagem. Na outra ponta, o grãotucano Tasso Jereissati organiza uma reunião suprapartidária. Fará um almoço nesta quarta (17).Está convidando os senadores que, a seu juízo, têm disposição para confontar as mazelas que roem o prestígio do Senado.Gente como Jarbas Vasconcelos, Pedro Simon, Tião Viana, Cristovam Buarque, Renato Casagrande, Demóstenes Torres, Sérgio Guerra e Arthur Virgílio. Tasso é velho amigo de Sarney. A despeito disso, participou, em fevereiro, da articulação que acomodou a maioria dos votos tucanos no colo de Tião Viana.Nas pegadas do triunfo de Sarney, Tasso foi à presença do amigo. Levou consigo Sérgio Guerra, presidente do PSDB.Os dois aconselharam Sarney a esquecer as rugas da campanha, uma das mais encarniçadas da história. Pediram que “governasse” para todo o Senado.Hoje, Tasso se diz “decepcionado”. Acha que Sarney tornou-se “prisioneiro” das vontades de Renan. A idéia da reunião-almoço dos senadores que Renan identifica como “inimigos” foi urdida na noite de sexta (12).Deu-se em Pernambuco, numa festa junina oferecida por Sérgio Guerra. Entre os mais de mil convidados, havia 12 senadores. Acomodados na mesma mesa, Tasso e Jarbas Vasconcelos trocaram idéias sobre a encrenca do Senado. Concluíram que o caso dos atos administrativos secretos levara a crise às fronteiras do paroxismo. Tasso mencionou a idéia de promover o encontro. Jarbas pôs-se de acordo.“É preciso encontrar saídas”, disse Jarbas ao blog. “A gente pode ficar assistindo ao derretimento do Senado sem fazer nada”.Para Jarbas, quem preside o Senado é Renan, não Sarney. “O Renan tem, hoje, mais poderes do que na época em que foi presidente...”“...Renan lidera a bancada do PMDB, cerca de 16 senadores, tirando os dissidentes, e mais a bancada do PTB. O Sarney é refém do Renan”.Nesta terça (16), o alarido que toma conta do Senado começará a ser içado dos subterrâneos para a tribuna. Pelo menos três senadores planejam remexer o monturo dos atos secretos em discursos no plenário: o próprio Jarbas, Tião Viana e Arthur Virgílio.A tropa da dupla Renan-Argelo promete intervir no debate. Algo que deve elevar uma temperatura que, no dizer de Virgílio, tem sido demasiado “amena”.O líder Virgílio acusa colegas vistos pregoeiros da ética se “acocorar” diante da ameaça de abertura do baú de favores do ex-diretor-geral Agaciel Maia.Uma divisão da tropa oposicionista favorece Sarney. José Agripino Maia, líder do DEM, não foi convidado para a reunião organizada por Tasso. Consideram-no ligado demais a Renan e Sarney.Privadamente, Agripino diz que a reunião produzirá barulho, não soluções. Ele pretende se reunir com Sarney. Acha que a crise exige “providências” que culminem com “punições”. Aconselhará Sarney a demitir a parentela pendurada secretamente na folha do Senado.Contabilizados inicialmente em 300, os atos secretos saltaram para 500. Agora, diz-se que passam de mil.Sacudindo-se os papéis, foram ao solo três frutos da árvore genealógica dos Sarney e dos Macieira, o tronco familiar de Marly, a mulher do presidente do Senado. Reside aí o ponto fraco da pregação de Renan. A lista dos malfeitos não é obra de petistas e tucanos. Foi encomendada pelo primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM). Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

segunda-feira, junho 15, 2009

Sai, Sarney!

Vez por outra lemos a respeito de político japonês que se matou depois de ter sido acusado de corrupção.O mais recente foi Toshikatsu Matsuoka, ministro da Agricultura, em maio de 2007. Ele aceitou suborno de um empresário e pediu reembolso de despesas que sempre foram cobertas por seu gabinete.A ser processado e talvez preso, preferiu se enforcar. O próximo domingo será um dia tristemente histórico para a Inglaterra. Pela segunda vez, um presidente da Câmara dos Comuns, o equivalente à nossa Câmara dos Deputados, renunciará ao cargo, acusado de má conduta. O primeiro a renunciar foi Sir John Trevor em 1695. Seu crime? Ter embolsado grana de um comerciante em troca do apoio à aprovação de uma lei.Michael Martin, 63 anos, presidente da Câmara dos Comuns há quase dez, não se vendeu a ninguém nem tirou vantagens ilícitas do cargo. Mas foi conivente com os colegas que tiraram.Deputados com direito a verba para bancar moradia em Londres conseguiram reembolso por gastos para consertar quadras de tênis, limpar fossas, comprar cadeiras de massagem e aparelhos de televisão de tela plana. Os mais ousados cobraram até pelo aluguel de filmes pornográficos.O cordato Martin avalizou os desmandos. Uma vez que eles foram descobertos pela imprensa, tentou encobri-los. Como a tarefa se revelou impossível, pediu ajuda à polícia para identificar as fontes de informações dos jornalistas. A polícia nem se mexeu.Por fim, Martin se rendeu. Seguirá o exemplo dado por Trevor há 314 anos.Aqui já assistimos a renúncia de presidentes da Câmara e do Senado enrolados em denúncias de quebra de decoro. Foi o caso de Severino Cavalcanti, presidente da Câmara. E de Jader Barbalho, Antonio Carlos Magalhães e Renan Calheiros, presidentes do Senado.Diferentemente de Trevor no passado, e agora de Martin, eles não abandonaram os cargos premidos pelo sentimento de vergonha. Renunciaram para não ser cassados. Foi um ato sem vergonha. Assim puderam preservar os direitos políticos e voltar ao Congresso reeleitos.José Sarney está no olho do furacão que varre o Senado desde que ele foi eleito em fevereiro último para presidi-lo pela terceira vez. A primeira foi em 1995.O que existe de podre no Senado não é obra exclusiva dele. Um presidente do Senado não pode tudo, muito menos sozinho.Mas é um escárnio Sarney continuar fingindo que nada tem a ver com a crise mais grave da história do Senado. Não apenas tem a ver: Sarney é o principal responsável por ela. A semente da crise foi plantada no primeiro mandato dele como presidente do Senado.“Eu só tenho a agradecer ao Dr. Agaciel Maia pelos relevantes serviços que ele prestou”, disse Sarney ao se despedir do ex-diretor-geral do Senado, defenestrado da função devido à crise.Agaciel foi nomeado por Sarney. Ao longo de 14 anos, acumulou poderes e cometeu toda a sorte de abusos com a concordância explícita ou velada de Sarney e dos que o sucederam no comando do Senado.Na semana passada, ao som da música do filme “O Poderoso Chefão”, Agaciel casou a filha Mayanna sob as bênçãos de Sarney, Renan Calheiros e de dois outros ex-presidentes do Senado – Garibaldi Alves e Edison Lobão.Para lá do inchaço do quadro de funcionários do Senado, do pagamento de horas extras não trabalhadas, da criação de diretorias fantasmas, da homologação de licitações suspeitas e da assinatura de decretos secretos, há fatos que dizem respeito diretamente a Sarney e que o deixam mal na foto.Dono de imóvel em Brasília e inquilino da mansão destinada ao presidente do Senado, Sarney recebeu durante mais de um ano auxílio-moradia de R$ 3.800,00 mensais reservada a senadores sem teto.Flagrado, primeiro negou que recebesse. Depois se apropriou do mote de Lula e disse que não sabia.Um neto de 22 anos de Sarney assessorou durante mais de um ano o senador Epitácio Cafeteira (PTB-MA). Foi a maneira que Cafeteira encontrou, segundo admitiu, de agradecer ao pai do rapaz por tê-lo reaproximado de Sarney.Há uma sobrinha de Sarney lotada no ex-gabinete da filha dele no Senado, Roseana Sarney, atual governadora do Maranhão. E há outra empregada no gabinete do senador Delcídio Amaral (PT-MTS) em Campo Grande. Essa ganha sem trabalhar.É possível acreditar que o pai da crise esteja de fato empenhado em resolvê-la? Ou que reúna condições para tal? E quem disse que seus pares estão interessados em refundar o Senado?A essa altura, uma só coisa depende de fato de Sarney: a renúncia à presidência do Senado para atenuar as nódoas recentes de sua biografia. (RN). Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Congresso em crise: novas emoções no senado

Emoção é o que não vai faltar nas próximas semanas no Senado, às voltas com uma sucessão de escândalos administrativos. Na esteira da descoberta dos atos secretos, cujo número real ainda não é conhecido, vão estourar compras superfaturadas, contratos fraudulentos e o tamanho do rombo na folha de pagamentos.Uma das compras superfaturadas é a troca de lixeiras na gestão Garibaldi Alves (PMDB-RN), sob cifras astronômicas. Entre os contratos de terceirização, os da área de vigilância são emblemáticos: eram cinco, com empresas diferentes e o mesmo objeto. Havia mais de 300 vigilantes contratados, alguns para atuar como recepcionistas -por salários maiores, claro.

Todos os homens do 'mandarim'


Diretor da Fenacor nos 20 anos do Sincor AM/RR

O Sincor-AM comemorou, no dia 13 de junho, o seu 20º aniversário. As festividades foram iniciadas na 5ª feira, com cerimônia de agradecimento aos fundadores e sua primeira diretoria e a entrega de placa alusiva ao marco histórico. O evento foi bastante prestigiado pelo mercado local e contou com 250 convidados presentes, entre profissionais da categoria e securitários e executivos das seguradoras, da Bradesco Auto/RE e da SulAmérica Seguros. Em reconhecimento, a diretoria atual recebeu inúmeras mensagens e e-mails dos Sincor os co-irmãos e da Fenacor, que se fez representar pelo presidente do Sincor-RO/AC, Geraldo Cavalcante Ramos. Após as congratulações se deu o sorteio de brindes e a festa em estilo junino denominada Sincor na Roça, com apresentação de danças, a qual foi regada a comidas típicas regionais, alem de música ao vivo. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

Escândalo no Congresso:mais uma parenta de senador nomeada por ato secreto

Prima da governadora Roseana Sarney (MA), Maria do Carmo de Castro Macieira foi nomeada no Senado por meio de ato secreto. O documento determina o ingresso dela num cargo no gabinete ocupado pela própria Roseana, então senadora pelo PMDB do Maranhão. O gabinete era chefiado pela servidora Doris Marize Romariz Peixoto, a atual presidente da comissão de sindicância que investiga o uso de atos secretos no Senado desde 1995. Os outros integrantes são o diretor de Recursos Humanos, Ralph Campos, e o consultor-geral de Orçamento, Fábio Gondim. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

TJ determina fim da greve

O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJ) concedeu, nesta sexta-feira (12), liminar para o fim da paralisação dos servidores da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).A decisão determina pontos como o retorno imediato e escalonado dos grevistas e o atendimento de todos os pacientes. A ação ainda impõe multas diárias ao Sindicato dos Profissionais em Enfermagem de Rondônia (Sinderon) e a diretoria. Uma decisão do Ministério Público do Trabalho também determina a volta dos servidores e outra, do Ministério Público do Estado, recomenda a contração imediata de enfermeiros e técnicos em enfermagem. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

domingo, junho 14, 2009

Charge


"Mandarim" diz que senadores sabiam de 'atos secretos'

Em entrevista à repórter Adriana Vasconcelos, Agaciel Maia, o ex-todo-poderoso diretor-geral, joga gasolina na fogueira que arde no Senado.Em timbre ameaçador e peremptório, Agaciel diz que “ninguém pode alegar que não sabia” dos atos secretos editados na Casa. Contabilizaram-se, por ora, 500 decisões secretas. Muitas delas referem-se à efetivação de servidores –parentes e amigos de senadores e de altos funcionários.Segundo Agaciel, foram os próprios senadores que preencheram as vagas ocupadas secretamente, à margem do boletim diário do Senado.Agaciel diz, de resto, que “as decisões foram referendadas por um colegiado”, a Mesa diretora do Senado.Durante os 14 anos do mandarinato de Agaciel, responderam pela presidência do Senado: José Sarney, ACM, Jader Barbalho, Renan Calheiros e Garibaldi Alves.Diz Agaciel sobre as decisões tomadas por debaixo da mesa: “Não fui eu quem assinou nenhuma delas; não fui eu quem publicou, e eu sou responsável? Não vou aceitar!”Vai abaixo um par de perguntas que, respondidas por Agaciel, resumem o drama que rói as entranhas do Senado:- O sr. é mesmo responsável pela não publicação de mais de 500 atos administrativos no Senado?O Senado publica por ano cerca de 60 mil atos e decisões administrativas. Pode acontecer alguma falha. Se houve mesnmo, uma comissão nomeada pelo senador Heráclito Fortes [DEM-PI, atual primeiro-secretário do Senado] deverá apontá-la. Posso apenas assegurar que nenhum ato ilegal foi baixado. - Mas estão querendo responsabilizar o sr., já que era diretor geral...Não sei por que essa perseguição implacável contra mim. Alguém precisa apresentar um papel, uma prova de que fiz algo errado. Até agora todas as denuncias feitas contra miim foram desmentidas, desde a mansão que alegaram que não estava em meu nome até as empresas das quais disseram que eu era sócio. Agora querem atribuir a mim esses ditos atos secretos. O fato é que as decisões foram referendadas por um colegiado. Não fui eu quem assinou nenhuma delas. Não fui eu quem publicou, e eu sou responsável? Não vou aceitar! Estou sendo bode expiatório! Não tenho escudo e nem espada, pois não tenho foro privilegiado e nem tribuna.As declarações de Agaciel ajudam a explicar o silêncio ensurdecedor dos senadores que integram a Mesa diretora quanto à imperiosa necessidade de punir os responsáveis pelos novos malfeitos.Em afronta ao bom senso, Agaciel conserva seu prestígio, por assim dizer, intacto. Na última quarta (10), ele casou uma filha.Arrastou para a cerimônia, na condição de padrinho da noiva, ninguém menos que Sarney. Além dele, dois antecessores: Renan e Garibaldi Alves.Só o temor reverencial despertado por Agaciel pode justificar tamanho silêncio e semelhante gentileza. Não há culpados no Senado. Ali, vigora uma atmosfera de inocente cumplicidade. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

PGBL ou VGBL?

Myrian Lund é professora de Finanças - É sempre bom pensar no futuro. A longo prazo é, para a grande maioria das pessoas, um tempo de incertezas. Por isso, os planos de previdência privada são importantes. Saiba mais lendo a coluna.Qual a melhor e mais segura previdência privada? PGBL ou VGBL?Ambas oferecem o mesmo rendimento e a mesma renda na aposentadoria.Para o investidor, a escolha deve levar em conta alguns aspectos. O PGBL é melhor para quem faz declaração de Imposto de Renda completa e tem IR a pagar na pessoa física. Só deve aplicar até 12% da renda bruta anual, pois o investidor tem o benefício de postergar o pagamento do Imposto de Renda devido. Já o VGBL é ideal para quem faz Imposto de Renda no modelo simplificado, ou é isento, ou faz Imposto de Renda Completo, mas quer contribuir mais de 12% da renda bruta anual. A aposentadoria depende de quanto a pessoa consegue acumular no período de contribuição. Portanto, pergunte ao seu gerente: qual a taxa de carregamento? O valor descontado de cada aporte? O ideal é que seja zero ou o mais baixo possível. E qual a taxa de administração? Esta é a que vai afetar o bolso do cliente. Considere, por exemplo, taxa da economia a 9,5% ao ano, e uma contribuição mensal de R$ 200. Com taxa de administração de 3%, o valor acumulado será de R$ 213.405,26. Já com 1%, R$ 309.558,36. Portanto, pesquise entre instituições financeiras e peça portabilidade para o fundo que lhe ofereça melhores condições. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.