sexta-feira, junho 05, 2009

Lula vai ao "ringue para separar senadores"

É curioso, muito curioso, curiosíssimo o sistema de governo em vigor no Brasil.Toda a busca da civilização pelo melhor modelo resultou num arranjo em que o êxito do Executivo é entregue às laboriosas mãos do PMDB.Tome-se o exemplo do Senado. Ali, a pior forma de apoio é a companhia de Renan Calheiros. O sujeito lambe a própria imagem no espelho como uma rapadura.Decidido a ser a única palmeira no gramado do Senado, Renan vê em Aloizio Mercadante uma ameaça. Alveja-o dia e noite.Farejando o cheiro de queimado, Lula decidiu intervir na refrega em que se converteu a definição dos nomes que vão comandar a CPI da Petrobras.O Planalto quer Romero Jucá, líder de todos os governos –dos passados e dos próximos— na função de relator. Mercadante apóia. Renan torce o nariz. José Sarney, o pseudopresidente do Senado, finge-se de morto.Diante de um pedido de Lula, é possível que Renan ceda. Ele adora conviver com a sensação de que o presidente lhe deve alguma coisa. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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