Em entrevista na manhã de hoje (10) durante fiscalização das obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) na periferia de Porto Velho (RO), o governador Ivo Cassol (sem partido) se mostrou irredutível com a greve dos servidores da Saúde. O chefe do Executivo considera o movimento politiqueiro porque o sindicato da categoria – Sindsaúde – está passando por um processo eleitoral e até “inspetores de quarteirão” estão concorrendo a presidência da entidade. “Estão reclamando do PCCS, mas foram os próprios servidores que aprovaram e nós encaminhamos o projeto a Assembléia Legislativa há 3 ou 4 anos. Se houve algum erro, o erro é deles mesmos”, disse Cassol, explicando que “sempre” foi parceiro dos funcionários da Saúde. O governador considera que uma das dificuldades para atender a reivindicação da classe é a falta de investimentos da Prefeitura de Porto Velho no setor. Não há hospitais administrados pelo município, inviabilizando qualquer investimento do Estado. “Porque não pegam a compensação de Santo Antônio e constroem um hospital para Porto Velho?”, questiona Cassol. “Aí sim poderia ajudar ainda mais nossos servidores”, ponderou. Os servidores deveriam ir para cima da bancada federal, segundo ele, para fortalecer o processo de transposição para os quadros da União. “Mas não. Acham mais fácil ir para cima mim por estarem achando que estou meio cambaleando, mas se enganam. Não fabrico dinheiro”, rechaçou. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.
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