O segmento do seguro residencial comemora alta de 24% neste ano e confia num desempenho futuro ainda melhor, em função, principalmente, das vendas combinadas com seguros de autos, e da inclusão dos serviços de assistência residencial nas apólices. Com expansão de 63 % na comparação com o ano passado, a Bradesco Auto\/RE, um dos principais segmentos do grupo Bradesco Seguros, lidera esse movimento. No ano passado eram 800 mil casas seguradas, que este ano saltaram para 1,4 milhão. A receita, de acordo com Geraldo Ramos, presidente do Sincor RO/AC e diretor da Fenacor é investir na capacitação dos corretores e facilitar a contratação, com vendas combinadas que dão direito a desconto para quem faz um seguro do carro e da casa", revela. "O mercado residencial tem um potencial imenso e praticamente inexplorado. É a principal aposta do mercado, atualmente", comemora. A falta de interesse por esse tipo de seguro (apenas 12% num universo de mais de 50 milhões de imóveis) é uma questão cultural, que só mudará no longo prazo. "Na Europa e nos Estados Unidos a preocupação maior é com a proteção da família. Gastam mais com seguro de vida e residência. Aqui, a pessoa não sai da concessionária sem fazer um seguro para o carro, mas o filho sai da maternidade sem seguro de vida ou previdência", compara. O gasto anual para garantir uma indenização de até R$ 200 mil em caso de incêndios ou raios para uma casa avaliada em cerca de R$ 300 mil fica em torno de R$ 300. "As pessoas imaginam que o gasto com o seguro residencial é proporcional ao do carro e acham que não terão condições de arcar com esse gasto", justifica Geraldo Ramos.
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