Outra aposta para o futuro são os empregos na área de sustentabilidade e gestão de projetos
Ingressar no mercado de trabalho de maneira eficiente é um desafio que demanda dos candidatos preparação, cuidados com a formação, preenchimento correto do currículo e até a atualização constante do círculo social.
Especialistas em recrutamento e pesquisas de consultorias lançadas no decorrer do ano garantem: há vagas disponíveis em quase todos os setores da economia. Percepção endossada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que revelou: no primeiro trimestre de 2014, foram criadas 1,7 milhões de novas vagas de emprego no Brasil. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada no mês de julho.
Na lista das profissões que mais crescem no dentro e fora do Brasil, destacam-se as carreiras ligadas à tecnologia, sustentabilidade e fiscalização, além das chamadas profissões verdes (como engenharia ambiental e agronomia). “Em todos os segmentos, da construção civil à arquitetura, não só em indústrias, mas em todas as empresas. Agora, todo mundo se preocupa em colocar esse pensamento sustentável na pauta estratégica da instituição”, analisa Vanderli Frare, coordenadora da pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas do Ibmec-DF.
O problema é que mesmo em áreas tidas como positivas e aquecidas pelo mercado, faltam boas oportunidades de emprego. A saturação de profissionais graduados nos grandes centros urbanos ajuda a criar grupos de estudantes que se formam, mas não conseguem os empregos prometidos. É o caso de Bruno Estrela Morais, 25, formado em Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Brasília.
Estrela concluiu o curso em 2013, mas não conseguiu vaga na área desejada. “A questão ambiental está, sim, em evidência", admite o recém-formado. "O problema é que as empresas não querem pagar um engenheiro para gerir seus programas de responsabilidade ambiental. Elas estão contratando técnicos que assumem as funções de um engenheiro, por um custo bem menor. Com isso, faltam boas oportunidades para quem se qualifica”.
Capacitação
Em vez de ficar parado ou dedicado somente a procurar emprego, Estrela decidiu se especializar. Semanalmente, ele viaja para Goiânia, onde cursa uma pós-graduação em Tratamento de Resíduos Sólidos e Líquidos. Em paralelo, tem ajudado a namorada em um estande de vendas na Feira dos Goianos, em Taguatinga. “Estou no rumo certo”, garante.
A atitude do recém-formado é vista como correta pelos especialistas e citada, ainda, como a melhor maneira de driblar a concorrência entre profissionais da mesma área. “A economia está patinando e a indústria está sofrendo com a baixa venda. Quando o cenário econômico vai mal, as empresas demitem e se vê que é o segmento de serviços que mais sustenta as contratações: varejo, lojas, e também a educação. É nesse momento que o profissional precisa se destacar e, então, é quando procura escolas de idiomas, cursos técnicos, pós-graduações”, explica Vanderli.
Especialistas em recrutamento e pesquisas de consultorias lançadas no decorrer do ano garantem: há vagas disponíveis em quase todos os setores da economia. Percepção endossada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que revelou: no primeiro trimestre de 2014, foram criadas 1,7 milhões de novas vagas de emprego no Brasil. O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada no mês de julho.
Na lista das profissões que mais crescem no dentro e fora do Brasil, destacam-se as carreiras ligadas à tecnologia, sustentabilidade e fiscalização, além das chamadas profissões verdes (como engenharia ambiental e agronomia). “Em todos os segmentos, da construção civil à arquitetura, não só em indústrias, mas em todas as empresas. Agora, todo mundo se preocupa em colocar esse pensamento sustentável na pauta estratégica da instituição”, analisa Vanderli Frare, coordenadora da pós-graduação em Gestão Estratégica de Pessoas do Ibmec-DF.
O problema é que mesmo em áreas tidas como positivas e aquecidas pelo mercado, faltam boas oportunidades de emprego. A saturação de profissionais graduados nos grandes centros urbanos ajuda a criar grupos de estudantes que se formam, mas não conseguem os empregos prometidos. É o caso de Bruno Estrela Morais, 25, formado em Engenharia Ambiental pela Universidade Católica de Brasília.
Estrela concluiu o curso em 2013, mas não conseguiu vaga na área desejada. “A questão ambiental está, sim, em evidência", admite o recém-formado. "O problema é que as empresas não querem pagar um engenheiro para gerir seus programas de responsabilidade ambiental. Elas estão contratando técnicos que assumem as funções de um engenheiro, por um custo bem menor. Com isso, faltam boas oportunidades para quem se qualifica”.
Capacitação
Em vez de ficar parado ou dedicado somente a procurar emprego, Estrela decidiu se especializar. Semanalmente, ele viaja para Goiânia, onde cursa uma pós-graduação em Tratamento de Resíduos Sólidos e Líquidos. Em paralelo, tem ajudado a namorada em um estande de vendas na Feira dos Goianos, em Taguatinga. “Estou no rumo certo”, garante.
A atitude do recém-formado é vista como correta pelos especialistas e citada, ainda, como a melhor maneira de driblar a concorrência entre profissionais da mesma área. “A economia está patinando e a indústria está sofrendo com a baixa venda. Quando o cenário econômico vai mal, as empresas demitem e se vê que é o segmento de serviços que mais sustenta as contratações: varejo, lojas, e também a educação. É nesse momento que o profissional precisa se destacar e, então, é quando procura escolas de idiomas, cursos técnicos, pós-graduações”, explica Vanderli.