As maiores empresas do setor mineral (BHP Billiton, Rio Tinto, Vale e Glencore) deverão obter lucro somado de 26 bilhões de dólares no semestre que terminará neste mês. Será então o maior valor em dois anos, e 40% superior ao resultado do primeiro semestre, segundo estimativas da agência de notícias americana Bloomberg.
Esse desempenho se deve aos preços de praticamente todas as commodities minerais, que se recuperaram dos níveis mais baixos em muitos anos, provocados por cortes na produção e demanda mais forte, com a consequente redução dos excedentes. A expectativa é que a temporada de ganhos continue.
Analistas projetam lucros maiores em 2017. Preveem que se o setor de construção na China, maior consumidor de metais, permanecer aquecido, a recuperação da procura deve persistir. Essa perspectiva é questionada, porque a China pode reverter sua política de usar menos carvão e porque as minas de minério de ferro estão expandindo a capacidade.
Em fevereiro, a australiana BHP, maior mineradora do mundo, deverá divulgar lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização de US$ 8,5 bilhões nos seis meses encerrados em 31 de dezembro, cerca de 35% acima do período entre janeiro e junho.
Segundo previsões de analistas, as quatro maiores mineradoras do mundo devem apresentar lucro conjunto de US$ 27 bilhões no primeiro semestre de 2017. É uma recuperação consistente ou apenas um soprar de ventos favoráveis de curta duração?
A resposta interessa à Amazônia, ao Pará e aos seus municípios mineradores, principalmente Canaã dos Carajás, Parauapebas, Ourilândia do Norte, Curionópolis, Paragominas e Oriximiná. Lúcio Flávio Pinto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário