sexta-feira, março 26, 2010

Prioridade do governo Ivo Cassol:funcionamento do hospital regional de Cacoal

O início do atendimento no Hospital Regional de Cacoal (HRC) para atender com mais facilidade e rapidez aos mais de 800 mil habitantes da região é uma das prioridades do governo Ivo Cassol, de Rondônia, que, depois da estrutura física, passa a investir na compra dos equipamentos com os recursos da ordem de R$12 milhões e meio repassados nesta semana pelo Ministério da Saúde, e na contratação dos servidores. A confirmação foi feita quarta-feira (24) pelo superintendente do governo do Estado em Brasília (DF), Sandro Bergamim. Em solenidade marcada para terça-feira (30), o governador Ivo Cassol e o vice João Cahulla entregarão a conclusão da obra civil do HRC. O governo de Rondônia voltou a lamentar a redução drástica do valor repassado pelo Ministério da Saúde ao Estado para a compra de equipamentos para o HRC, que antes eram de R$ 35 milhões, passando para R$ 22 e agora pouco mais de R$ 12 milhões foram repassados. Sobre a contratação do pessoal, o Estado primeiro deu oportunidade para que os servidores efetivos da Sesau lotados em Porto Velho optassem por trabalhar na unidade médica de Cacoal, mas houve apenas 220 inscritos, dos quais apenas 11 são médicos. Em seguida foi lançado processo seletivo, que acabou sendo suspenso devido ao atraso do Ministério da Saúde para repassar os recursos dos equipamentos e, com isso, o governo decidiu aproveitar o tempo para preparar concurso que garantirá a contratação efetiva e não emergencial. As inscrições serão abertas tão logo a Secretaria de Estado da Administração (Sead) conclua o cronograma. A falta de sintonia dos municípios com o Estado também tem sido uma constante preocupação do governo . A prefeitura de Porto Velho se acomodou com a perda da gestão plena da saúde há mais de 10 anos, gerando com isso sobrecarga para o governo estadual, que é responsável também pelo atendimento de pacientes transferidos de outros municípios. Houve avanços na saúde estadual, o que não ocorreu com a da Capital, começando pela falta de médicos. A central de Regulação Médica, cujo modelo é avaliado pelo estado, bem como o estabelecimento de novos critérios para estagiários com vistas a evitar superlotação nas unidades médicas, corpo clínico fixo nos hospitais, entre outros assuntos, estão sendo rediscutidos pelo governo Ivo Cassol para fins de definição de estratégias.

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