Mercado de startups no DF começa a mostrar potencial; é preciso inovaçãoStartups, incubadoras, investidor anjo. São alguns termos que o microempresário no começo da empreitada precisa conhecer para seguir crescendo no mercado
Publicação: 26/10/2013 08:38 Atualização: 26/10/2013 08:50
Gustavo passou um período no exterior e fez até curso de startup para seu negócio |
O empreendedorismo brasileiro ganhou novos desafios. Agora, as formas de investimento vão além da vontade de abrir a própria empresa. É preciso agregar valor, trazer ao consumidor soluções para o dia a dia e produtos criativos. Nesse contexto, o país começa a compartilhar as experiências de outras partes do mundo. Surgem novos métodos de empreender, como as startups — ideia inovadora, geralmente financiada por investidor — e as incubadoras — empresa ou projeto que apoia a criação e o desenvolvimento de pequenos empreendimentos.
Embora ainda não esteja na mesma onda inovadora de regiões como São Paulo e Rio de Janeiro, considerados polo de criação de empresas dessa categoria, o Distrito Federal começa a mostrar o seu potencial. Talentos como o de André Terra, 29 anos, e Gustavo Gorenstein, 32, impulsionam o mercado de startups em Brasília. Os dois apostaram em uma ideia, começaram tirando do próprio bolso e, aos poucos, conseguiram investidores e se consolidaram no mercado. André é um dos sócios da Qual Canal, empresa que monitora os comentários nas redes sociais sobre programas televisivos. Gustavo é um dos criadores do Poup, um site de compras diferenciado, em que o internauta adquire um produto e recebe de volta uma porcentagem do valor pago.
Na teimosia de que era possível seguir um caminho profissional diferente da carreira pública, os jovens investiram na oportunidade de um negócio inovador. “Meu pai é funcionário público e queria que eu prestasse um concurso. Eu entendo o lado dele. Ele chegou a me perguntar quando eu conseguiria tirar R$ 20 mil por mês. Respondi que eu queria apostar. Hoje, ele adora a empresa e dá apoio”, conta André Terra. “Empreender é quase um movimento de oposição em Brasília. Mas temos um público interessado em criar novos negócios”, afirma Roberto Mascarenhas, diretor regional da Associação Brasileira de Startups.
Entre março e setembro deste ano, a Secretaria de Promoção da Igualdade Racial (Sepir/DF) contabilizou 99 casos de racismo no Distrito Federal. Do total, 77 casos foram registrados por meio do Disque Racismo - lançado em março. Dezessete denúncias foram feitas presencialmente e as outras cinco reclamações foram recebidas por e-mail.
O Disque Racismo do Distrito Federal foi criado em março deste ano para atender as ofensas sofridas pelos grupos etnico-raciais presentes na capital federal. O atendimento funciona na opção 7 do número 156, de segunda a sexta-feira, entre 7h e 19h.
Segundo o secretário de Igualdade Racial, Viridiano Custódio, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) presta orientação jurídica aos casos recebidos pelo 156 e a Defensoria Pública do DF oferece atendimento psicossocial às vítimas de racismo. Viridiano informou ainda que a secretaria pretende implantar no DF uma delegacia especializada em crimes raciais.