segunda-feira, janeiro 30, 2012

O corretor de seguros e as redes sociais

Diante da crescente importância da internet no dia a dia de pessoas e empresas, muitos corretores indagam se vale a pena apostar nas redes sociais. E é quase impossível encontrar alguém que não defenda o Facebook, Twitter e Orkut como importantes ferramentas de relacionamento com os clientes.Na contramão da opinião dominante, a consultoria L3 CRM aponta que estar nas redes sociais não é para qualquer um, "apesar de parecer um ótimo negócio", como sustenta o diretor Leandro Lopes, em matéria publicada pelo MSN Brasil, na sexta-feira (27/01).Segundo a L3 CRM, a decisão depende de muitos fatores. Fazendo um paralelo, deve-se analisar, em primeiro lugar, se a corretora tem algo a dizer que não se esgota nos canais tradicionais de comunicação, como site, newsletters e anúncios. "Um perfil desatualizado pode passar uma imagem de desleixo, e você não quer esse valor aliado à sua marca, quer?".Outro ponto ressaltado pela L3 CRM é a relevância do discurso. "As pessoas não tem tempo de ler "chatices". Elas podem até passar tempo demais na internet, mas não será lendo algo que não chama a atenção".Além disso, não é tão fácil entrar e permanecer nas redes sociais. A tarefa exige pessoal qualificado, que pode demandar grande investimento de tempo e dinheiro.Se o corretor continua indeciso sobre o assunto, o passo seguinte é avaliar em que nível está o modelo tradicional de relação com os segurados e potenciais clientes. "Como anda seu site e SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor)? A menos que tudo funcione às mil maravilhas, essa não é a hora de aventurar-se nas redes".E quanto ao medo do que podem falar de sua corretora? "Alguém pode reclamar do seu produto ou serviço. E você não pode impedir isso. Há como responder de forma eficaz e conquistar aquele cliente de volta, mas não há a possibilidade de controle sobre o teor das conversas. Ou você se acostuma a lidar com isso, ou é melhor ficar de fora".Agora, chega o momento de tomar a decisão final. O corretor pode reunir muitos dados, mas isso também não é garantia de que vai entender melhor o cliente e vender mais. "A empresa precisa ter um objetivo claro de como utilizar a informação. Estratégia é tudo. E nas redes sociais não poderia ser diferente".

Fonte: CQCS | Sincor RO AC e Ronseg, corretora de seguros

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