quarta-feira, maio 22, 2013

Seguro exige cautela, diz Geraldo Cavalcante






As apólices de seguros de vida e contra acidentes pessoais têm diferenças significativas tanto nas condições de cobertura quanto no preço. O valor de uma pode ser até 700% maior do que a outra na mesma empresa, segundo pesquisa da Proteste (Associação Brasileira de Defesa do Consumidor). Foram consideradas 92 apólices e 13 seguradoras de seguro de vida individual.

Além do valor, o que diferencia os dois tipos de apólice, basicamente, é que o seguro de vida, que é mais caro, garante indenização em caso de morte acidental ou natural, já o de acidentes pessoais somente indeniza em morte acidental, por isso, é mais barato.

Segundo a a Proteste, apesar da modalidade vida ser mais completa, o consumidor deve avaliar as condições antes de se decidir. "É importante verificar quais tipos de morte a seguradora cobre, além de casos como invalidez e assistência funerária. Se for casado, é interessante também verificar se há cobertura no caso da morte do cônjuge. É sempre necessária a ajuda de um consultor, que vai indicar vários produtos", afirmou.

De acordo com especialistas, antes de escolher por uma ou outra modalidade, o consumidor deve ficar atento às suas reais necessidades. O seguro de vida, por ser mais completo, é considerado boa opção. Porém, se o contratante não estiver em condições de desembolsar a mensalidade, o seguro acidente pode ser a alternativa. Além disso, dizem eles, a idade do consumidor tem papel importante na escolha. Pessoas mais jovens tendem a optar pela apólice de acidentes. Enquanto que para os mais velhos a escolha pelo seguro de vida se torna mais atraente.

Para o presidente do Sincor (Sindicato dos Corretores de Seguros, de Empresas Corretoras de Seguros, Resseguros, de Saúde, de Vida, de Capitalização, de Previdência Privada no Estado de Rondônia), GERALDO CAVALCANTE, o seguro mais indicado é o completo. "O ideal é uma apólice que cubra sinistro, indenização em caso de morte, acidentes e invalidez."

IDADE - Outra característica que influencia no valor cobrado é a idade. Os limites para a contratação costumam ficar entre 18 e 65 anos. E a diferença do montante pago em cada uma dessas idades é grande.

Considerando a contratação de um seguro com capital de R$ 40 mil, quando a opção é feita aos 18 anos, o valor da mensalidade é de R$ 16, já com 65 anos esse montante sobe para R$ 213, o que representa aumento de 1.200%. Essa elevação ocorre principalmente pelo fator risco. "Quanto mais velho você vai se tornando, maior o risco para a seguradora. Por isso que quanto mais novo a pessoa adquire uma apólice é melhor", disse.
O valor também apresenta diferença devido às características de cada apólice. "O seguro de vida é o único que a gente tem certeza que vai precisar um dia, só não sabemos quando."
Fonte: SINCOR/RO e O Diário

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