Os trabalhadores em todo mundo ainda convivem com condições de trabalho existentes a mais de cem anos. Mesmo com o todo o avanço tecnológico, 2/3 dos 3 bilhões de trabalhadores no mundo convivem em ambientes de trabalho fora dos padrões mínimos exigidos e os requisitos básicos de saúde, segurança e proteção social estabelecidos pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Estes trabalhadores não têm acesso aos serviços de Saúde e Segurança no Trabalho, e não são cobertos pela inspeção de Saúde e Segurança no Trabalho.Há cem anos, a Comissão Internacional de Saúde no Trabalho (ICOH), que nasceu em Milão (Itália), tem promovido a pesquisa e disseminado conhecimento a respeito de Saúde no Trabalho para governos, comunidade científica, empregadores e trabalhadores. Para a comissão a melhor forma de mudar as estatísticas atuais de vítimas fatais e trabalhadores com graves seqüelas é adotar a Saúde no Trabalho como um direito básico da população trabalhadora, como um importante meio para o desenvolvimento sustentável e para a produtividade social e econômica das pessoas, das empresas, das comunidades e das nações. O alerta é do médico do trabalho e bacharel em Direito, Hamilton Teixeira, ex-presidente da Associação de Medicina do Trabalho no estado de Rondônia. Novas esclarecimentos: (69) 3224-7725.
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