quarta-feira, dezembro 17, 2008

Cassol reuniu-se com ministros e propôs soluções

O governador Ivo Cassol reuniu-se nesta quarta-feira (17), aqui em Brasília, com os ministros dos Transportes, Alfredo Nascimento, da Casa Civil, Dilma Roussef, e do Meio Ambiente, Carlos Minc. Na pauta do encontro, investimentos da União no estado de Rondônia, calcário para os pequenos agricultores e regularização fundiária.O primeiro encontro, pela manhã, foi com a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Cassol fez um balanço das obras do PAC que estão sendo desenvolvidas no estado, com destaque para a assinatura do contrato assinado na semana passada para início das obras da rede de esgoto da capital, que será executado pelo Governo do estado, através da Seplan.O governador solicitou à ministra Dilma, a liberação das emendas da bancada, se possível ainda neste ano, e, em especial, uma de autoria do deputado Mauro Nazif, de R$ 24 milhões de reais, para a aquisição de equipamentos hospitalares de média e alta complexidade para os hospitais João Paulo II e de Base, que atendem um grande número de pacientes, tanto da capital quanto do interior. A ministra se comprometeu a analisar os pleitos junto a sua equipe para viabilizar os recursos, pelo menos uma parte deles.Cassol no ministério dos Transportes, sublinhou: “ou faz ou deixa o estado fazer.” A audiência seguinte foi com o ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento. Cassol fez um relato ao ministro do caos que se transformou a ponte sobre o rio Machado, em Ji-Paraná, com as obras de duplicação que estão acontecendo. Cassol deixou claro que não é contra a duplicação, ao contrário, mas que a prioridade é o anel viário, que desafogaria o tráfego pesado e permitiria que se fizesse a duplicação sem causar tantos problemas de engarrafamento e acidentes a quem passa por ali, ou reside em Ji-Paraná.Outra situação é a BR-429, que liga a BR-364, a partir de Alvorada D’Oeste, ao município de Costa Marques, na divisa com a Bolívia. Cassol solicitou ao ministro Nascimento, via ofício, que o asfaltamento da rodovia seja transferido para o Governo do estado fazer ou seja incluído no PAC, uma vez que a estrada é estratégica para o escoamento da produção agrícola e pecuária do Vale do Guaporé. “Ou o Governo Federal faz estas obras ou deixa o Governo do estado fazer”, disse Cassol ao ministro. O governador também conversou por telefone com Miguel de Souza, ex-vice-governador e ex-deputado federal por Rondônia, atualmente diretor de Planejamento do Dnit, cobrando para que sejam tomadas as providências para a execução de ambas as obras, uma vez que ele (Miguel) sabe da importância que elas representam para o estado. Ministério do Meio-Ambiente: calcário para agricultores e Reserva do Bom Futuro. A última reunião de trabalho foi com o ministro do Meio-Ambiente, Carlos Minc, quando o governador levou mais reivindicações: a liberação do calcário da mina de Espigão D’Oeste, regularização fundiária para as propriedades agrícolas e situação dos moradores da Reserva do Bom Futuro. Apesar de estar liberada a distribuição de uma parte do calcário já extraído, a quantidade é insuficiente para suprir as necessidades dos pequenos produtores rurais do estado, para quem o Governo Estadual distribui o minério utilizado na correção do solo para aumentar a produtividade.Cassol explicou ao ministro, que Rondônia foi o campeão na redução do desmatamento, segundo os últimos dados do Inpe, mas que “se não houver calcário para os agricultores o desmatamento vai voltar a crescer, pois eles não vão ter como produzir sem desmatar”. Foi apresentada uma proposta de liberação do minério nas áreas onde não haja dano ambiental para que a Emater possa fazer a exploração do minério, e o ministro vai encaminhar a proposta para a equipe técnica do órgão para análise.Outro ponto da conversa, foi a questão dos moradores da Reserva do Bom Futuro: o governador fez uma explanação da situação dos moradores e das alternativas possíveis para que se cumpra a Lei Ambiental e não prejudique as famílias que a tantos anos vivem no local e não poderiam ser expulsas de lá de uma hora para outra. O ministro Minc relatou ao governador que não autorizou ninguém a falar em seu nome sobre a situação da Reserva, e que o ministério está fazendo o levantamento dos moradores para então tomar uma decisão definitiva sobre o caso.Acompanharam o governador nas audiências, os secretários da Agricultura, Carlos Magno, sub-chefe da Casa Civil, Nilton Capixaba, e da Representação de Brasília, Sandro Bergamin, além do senador Expedito Júnior. Cassol retornou a Porto Velho no início da noite e nesta quinta-feira retoma seus trabalhos frente a administração estadual.

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