quarta-feira, abril 14, 2010

Brasileiro começa a despertar para o seguro

Aderir a seguros ainda não é prática difundida entre os brasileiros. Agentes do mercado e especialistas em finanças, porém, dizem que a situaçãodá sinais de reversão. A estabilização da economia e o acesso mais fácil aocrédito? o que aumenta o consumo de bens de alto valor agregado ? são os dois principais fatores apontados para aexpectativa de virada desse jogo.Para se ter uma ideia do potencial de crescimento dos seguros, no Brasil, aparticipação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) foi de 3% em 2009. Nos Estados Unidos, o volume representou quase 9% do PIB. Na África do Sul, o setor foi responsável por 15% do PIB no ano passado."Não temos a cultura do seguro. O mais comum entre os brasileiros é o de automóveis". Do total de seguros oferecidos pelo mercado nacional, 35% dos vendidos são para carros; 22% de vida; 20% de saúde; e os outros 23% são pulverizados entre as dezenas de modalidades oferecidas. É importante se criar a cultura do seguro no Brasil. A ideia só será disseminada quando houver a consciência da necessidade de proteçãodos bens."É preciso entender que você paga um pouco pelo seguro para garantir que aquilo será seu por muitos anos e com boa qualidade". No Brasil, não há a noção de risco. "A não ser para carro, porque roubos são frequentes e porque o brasileiro ama carro". "Incêndio ou roubo em casa, por exemplo, ninguém pensa".O desconhecimento dos produtos também afasta o brasileiro da aquisição. Os seguros de educação, por exemplo, ocupam os últimos lugares do ranking dos mais vendidos. "E é um produto muito útil".Com pagamentos mensais (há alguns que custam R$ 10 ao mês), os pais garantem os estudos dos filhos caso ocorra algum problema como invalidez ou morte,dependendo do tipo do seguro.Há ainda o seguro para profissional autônomo, que pode custar cerca de R$ 20 ao mês, e garante a renda do cidadão por determinado período no caso de invalidez ou internação hospitalar.De 2004 para cá, o mercado de seguros no Brasil demonstrou crescimento de cerca de 12% ao ano, segundo dados da Susep. Para este ano, a superintendência estima crescimento de cerca de 20% para o setor. As redes de varejo, como supermercados, serão as principais formas de disseminação de seguros daqui para diante. As chamadas garantias estendidas, por exemplo, já são tipos de seguros comumente vendidos em redes de varejo."Você oferece o seguro na hora da compra do produto"."Além disso, nos supermercados é fácil atingir as diversas classe sociais, já que todos frequentam esses locais."Agência Estado. Sincor RO/AC, Ronseg, corretora de seguros.

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