Qual o momento mais adequado para iniciar a pós-graduação? Muitos profissionais que cogitam fazer o curso se deparam com essa dúvida. Alguns optam por dar continuidade aos estudos logo após a graduação, outros preferem ganhar experiência no mercado antes de voltar para a sala de aula. No caso dos cursos stricto sensu – mestrado e doutorado acadêmico –, a idade não deve exercer grande influência na hora da escolha. Mais importante é a certeza de que se pretende iniciar ou aprofundar uma carreira acadêmica. Já no caso da especialização (lato sensu), os analistas afirmam que ganhar experiência no mercado de trabalho antes de partir para a pós é a escolha mais acertada. "Fazer um MBA logo após a graduação é bobagem, pois a experiência, neste caso, conta muito. Com essa vivência, o profissional pode definir melhor o curso a ser feito e aproveitar melhor a oportunidade". A experiência pode ser fundamental porque os cursos de especialização contam com a contrapartida do aluno. Ou seja, na sala de aula, muitas vezes os participantes são motivados a discutir casos reais do cotidiano das grandes empresas. "Se o aluno não tiver essa bagagem, pode sair prejudicado, além de perder o investimento, que é alto". Outra desvantagem em recorrer a um curso lato sensu sem bagagem profissional: "o mercado não vê com bons olhos quem emenda a pós na graduação: o profissional passa a impressão de que quer alavancar a carreira por meio do diploma. Possuir uma pós de fato traz vantagens financeiras: a diferença entre os vencimentos de quem possui o título e de quem detém apenas a graduação já é estimada em cerca de 100%, segundo a FGV-SP .Por outro lado, a distância entre os que se formaram no ensino superior e os que têm apenas o ensino médio vem caindo.A lógica por trás dos números: "Os diferenciais de salário refletem a relação entre a demanda por trabalhadores dos diferentes níveis educacionais e a oferta desses profissionais no mercado". Em outras palavras: a remuneração dos pós-graduados é crescente porque a procura por eles supera o volume de profissionais com esse título disponíveis no mercado. Já com os graduados acontece o inverso: há gente de sobra.
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