Quem olha os números divulgados hoje pela Agência Nacional de
Saúde de operadoras que tiveram boa avaliação imagina que está tudo uma
maravilha para quem paga para ter assistência médica. Não é bem assim. A
saturação da rede assistencial ainda é um problema em algumas
especialidades médicas, e de laboratórios e hospitais para o consumidor.
Dificuldades para agendar consultas e procedimentos nos prazos fixados
pela ANS são rotina. Ou seja, o sistema privado de saúde está
sobrecarregado e o usuário não consegue o acesso que necessita, com a
urgência que precisa, apesar de pagar pelo serviço. Pela divulgação
feita hoje pela ANS, em 2011, obtiveram melhores avaliações 735
operadoras médico-hospitalares e odontológicas, com quase 46 milhões
beneficiários. Na avaliação anterior eram 482 empresas com quase 34
milhões de beneficiários. A faixa de piores avaliadas caiu de 383
operadoras em 2010 para 54 no ano passado e atendem 474.056
beneficiários.
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