quarta-feira, março 19, 2008

Geraldo Ramos prioriza microsseguro

O microsseguro é um tema novo, ainda não implantado, e que não há ainda verdades definidas e soluções prontas, admitiu o diretor da Fenacor e presidente do Sincor Rondônia, Geraldo Ramos. O que se sabe, no entanto, é que o microsseguro é um negocio de inserção social, é o mercado do futuro, da qual não poderemos ficar fora. Com a viabilização do microsseguro, o mercado de seguros pode dobrar. No Brasil há 130 milhões de pessoas que não possuem seguro e pertencem às classes C-, D e E e seriam o público alvo dos novos produtos em pauta. No mundo inteiro, revelou, esse número chega a 4 bilhões de pessoas. Microsseguro não é filantropia, é um negócio que envolve a inserção social. Não há nenhum país no mundo tão engajado em promover este novo nicho do que o Brasil. Nossos desafios são quebrar paradigmas, simplificar os contratos de seguro, regulamentar o novo produto da forma mais simples possível e discutir qual é o modelo ideal a seguir, pontuou, ressaltando que é necessário definir ainda quem são os canais de distribuição deste novo seguro. Por sua vez, o superintendente da Susep, Armando Vergílio, afirmou que microsseguro é uma ferramenta de inclusão social, fundamental para se promover uma política justa de assistência social às classes mais necessitadas. O objetivo do microsseguro é incluir as pessoas das classes C-, D e E no mundo securitário, onde eles possam obter os benefícios das coberturas de seguro e previdência. O microseguro vai aculturar as pessoas, fazendo-as sair das classes mais baixas e subindo na pirâmide, aumentando a base de consumo.

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