sexta-feira, dezembro 05, 2008

Setor privado deve investir na crise

O Brasil não está em crise, mas poderá sofrer algumas conseqüências do que ocorre no exterior. A avaliação é da Allianz Seguro, que diz não estar “pessimista nem otimista” quanto ao que virá pela frente. De qualquer forma, ele entende que o País reúne condições de enfrentar e superar eventuais obstáculos com relativa tranqüilidade: “mas, nem todas as iniciativas devem partir do Estado. A iniciativa privada tem papel importante a cumprir, qual seja a de continuar investindo, mesmo diante da crise. É preciso ter uma visão de longo prazo”, assinala. As principais carteiras não estão sofrendo com a redução do ritmo de crescimento da economia brasileira neste último trimestre. Segundo ele, no caso do ramo de veículos, o incremento acumulado até o início de outubro garante um resultado positivo no encerramento do ano. Também na previdência privada ele acredita na manutenção da tendência de crescimento, até porque, tradicionalmente, o último trimestre é sempre o melhor para empresas que atuam nesse segmento. É importante ter em mente que “crises também trazem novas oportunidades”. Nesse sentido, ele entende que o mercado de seguros poderá novos nichos importantes até mesmo onde há, agora, mais riscos que no passado. É o caso do seguro rural: “as mudanças climáticas trouxeram problemas e mais sinistros. Mas, o Governo está abrindo esse setor para a iniciativa privada e há muito espaço para trabalhar”, assinala a Allianz. Prevê-se que o mercado de seguros ficará um pouco mais concentrado. Contudo, ele assegura que a Allianz não pensa em adquirir concorrentes no mercado brasileiro: “vamos manter a estratégia de ter um crescimento orgânico. Tem dado certo e estamos satisfeitos”, argumenta. Com relação ao mercado global de resseguro, ele frisa que é difícil fazer qualquer previsão neste momento. Porém, acredita que já não é mais tão clara a possibilidade de queda dos preços como era esperado no início do ano. O fato de a inflação continuar em um patamar mais baixo estimula, por exemplo, a contratação de seguros de pessoas. "O consumidor está mais adaptado ao produto seguro. Creio que em 2009 haverá um forte crescimento no ramo de pessoas”, prevê. São boas as chances de o mercado manter o ritmo de crescimento no próximo ano: lembro que, atualmente, com toda a crise econômica mundial, o setor registra crescimento de 18%, índice espetacular para o Brasil", assinala.Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.

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