quinta-feira, julho 08, 2010

Seguro para auto cresce mais de 15 por cento

Com o crescimento das vendas de veículos - que chegou a 9,29% no primeiro semestre, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave)-,outro setor da economia foi beneficiado: o de seguros para automóveis. O volume pago pelos clientes das seguradoras (prêmios) pelas apólices cresceu 15,91%em abril deste ano em relação ao mesmo mês de 2009, de acordo com o último boletim da Superintendência de Seguros Privados (Susep).Mas o consumidor deve ficar atento na hora de assinar o contrato, pois não é apenas o preço que conta na escolha.As corretoras de seguros comemoram este aquecimento do setor."Registramos um crescimento de 30% no número de novos contratos desde o final do ano passado até agora. Isso significa a venda de 5 a 10 apólices por mês. Mas para quem está contratando ou renovando o seguro do automóvel, há diversos cuidados que devem ser tomados na hora de escolher a seguradora. "Preço não deve ser o primeiro item, mas sim o último a ser avaliado. Há diversos pontos que devem ser observados, como o perfil do condutor, a cobertura e o que ela oferece".Uma pesquisa realizada pela Pro Teste no ano passado mostra que nem todas as cláusulas apresentadas nas apólices são claras quanto às exclusões (situações não cobertas pelo seguro) "No texto aparece que não há cobertura em caso de tumulto, mas o que caracteriza isso para a seguradora? Não está especificado. A questão de convulsão natural também não fica definida, o que atrapalha o consumidor em saber quando ele está em situação de exclusão de cobertura".o seguro exclui a cobertura no caso de agravamento de risco."O carro estar em uma área que alaga por causa da chuva é coberto, O que não tem cobertura é se o motorista colocar o carro na enchente. A questão é que são casos extremos", diz. Ele explica que vandalismo também é outro caso não coberto pelas seguradoras. Este item faz parte da cláusula sobre sinistro em tumultos. A recomendação dos corretores e especialista em defesa do consumidor é que o consumidor busque ler a apólice antes de assinála."E procurar um corretor de confiança, que seja indicado por alguém conhecido. Um erro do corretor pode causar grande prejuízo para o consumidor". Preço não é o único fator a ser considerado na hora de se contratar um seguro de veículo. Caso o consumidor venha ter uma negativa da seguradora para cobertura, a falta de acesso à apólice pode favorecer o consumidor caso o problema siga para a justiça. "Também há muitos termos técnico que podem atrapalhar o entendimento das clásulas".Todas as informações necessárias ao consumidor estão na apólice e são claras. As exclusões previstas em seus contratos de seguro de automóvel estão em sintonia com as práticas de mercado e respeitam a legislação vigente. A Brasilveículos afirma que vem investindo constantemente tanto em treinamento de sua equipe quanto em tecnologia para garantir o melhor atendimento a seus segurados.Fontes: Sincor RO AC e Ronseg, corretora de seguros.

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