Além do plano de vida gerador de benefício livre (VGBL), os seguros populares ligados ao consumo de bens e serviços e à vida das classes menos favorecidas da população estão influindo no crescimento do mercado brasileiro, ao responder por R$ 11,807 bilhões do faturamento das seguradoras ou 56,5% do total. Nos cinco primeiros meses do ano, segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), os produtos de custo relativamente baixo cresceram 20,6%, bem acima da média de 13,7% do setor, que registrou receita total de R$ 20,891 bilhões, excluídos o VGBL e o ramo saúde, este na alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Destinado a quitar saldo devedor de financiamento contraído pelo segurado em caso de invalidez, morte ou perda de emprego, o seguro prestamista cresceu 28,5%, ao faturar R$ 1,306 bilhão até maio. Expansão ainda mais expressiva foi verificada no seguro de garantia estendida, produto atrelado à compra de eletrodomésticos e eletrônicos. O produto registrou incremento nas vendas da ordem de 47,2%, ao captar prêmios de R$ 636,4 milhões. Na área do turismo, particularmente com destino ao exterior, os dados da Susep indicam que o brasileiro está viajando bem mais, com o seguro turístico na bagagem. Até maio, as seguradoras praticamente dobraram as vendas do produto. A alta foi de 90,9%, para R$ 11,4 milhões, pagos para garantir a saúde e a vida, além de obter uma vasta gama de serviços de assistência à viagem.MORADIA. Outro produto que reflete o aumento do consumo e que apontou crescimento expressivo nos cinco primeiros meses do ano foi o de residência, adquirido para protegêla, entre outros riscos, de incêndio, vendaval e enchente, além de serviços de assistência à moradia. O produto faturou R$ 480,4 milhões, registrando elevação de 16,4%. Na ponta da compra do imóvel, os números da Susep mostram que o seguro habitacional (fora do Sistema Financeiro da Habitação SFH) também avançou: 17,2%, para R$ 415,9 milhões. Na mesma linha do aumento do consumo, o seguro de automóvel é mais um produto que apresentou alta expressiva da janeiro a maio. No embalo do crescimento da indústria automobilística brasileira, a carteira de veículos das seguradoras evoluiu 17,4%, ao faturar R$ 7,540 bilhões, valor que inclui a compra da cobertura de responsabilidade civil facultativa. No segmento de pessoas, que reflete, mesmo que parcialmente, a entrada do produto nas classes menos favorecidas, o destaque foi o crescimento de 31,5% dos planos de vida individual, para R$ 429,7 milhões, e dos planos de acidentes pessoais coletivos, com alta de 20,3%, para R$ 987,5 milhões. Os dois seguros totalizaram 30% da carteira de vida e acidentes pessoais do mercado.Fontes : Sincor RO AC e Ronseg, corretora de seguros.
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