O deputado federal que apresentou ao Congresso Nacional a Proposta de Emenda Constitucional, ainda em 1992, Hélio Bicudo acredita que a fiscalização do Poder Judiciário está "entranhada" na sociedade brasileira. Por isso, a ação da Associação dos Magistrados Brasileiros que questiona os poderes do Conselho Nacional de Justiça não ameaça o órgão.”Ele hoje está cumprindo as suas atribuições, de fiscalizar o Poder Judiciário e de punir os juízes que não atuam de acordo com os princípios da boa justiça”, diz. Em entrevista ao jornalista Bruno Góes, publicada nesta sexta-feira (7/10) pelo jornal O Globo, Bicudo disse que “a posição da AMB é um problema de corporativismo de classe. E o conselho existe exatamente para impedir esse corporativismo. O conselho, inclusive, se faz sentir quando você cria um órgão que vai fiscalizar o Poder Judiciário e encontra os membros deste poder lutando contra essa atuação”.Veja parte da entrevista: O que o senhor achou das declarações da corregedora Eliana Calmon?No momento, o CNJ está cumprindo o papel que todos nós esperamos dele, que é o de corrigir os excessos da justiça. Aprovo integralmente a sua fala.
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