Embora alguns setores do governo federal sinalizem contra a obra do gasoduto Urucu-Porto Velho, Rondônia vai provar que ela é viável sob todos os aspectos, inclusive o financeiro. A audiência pública marcada para hoje na Assembléia Legislativa, pretende esclarecer a maioria das dúvidas sobre o tema e concluir que, mais que viável, o gasoduto é vital para a economia do Estado. “Com a vinda do gás de Urucu, só em relação ao que se gasta com óleo diesel por ano - R$ 1 bilhão - já haveria uma redução de 50%. Ou seja, só com o que se economizaria dos gastos com o diesel, em pouco mais de dois anos toda a obra do gasoduto, orçada em R$ 1,2 bilhão, se pagaria”, diz um dos maiores defensores da vinda do gás natural de Urucu até Porto Velho. Ele pretende reunir na audiência da ALE, entre outras autoridades, o governador Ivo Cassol, todos os deputados estaduais, senadores e os deputados federais Eduardo Valverde e Mauro Nazif. Lideranças empresariais e políticas e representações de estudantes que estão participando ativamente do movimento pró-gasoduto também estarão em peso no evento. A principal explanação será do presidente da Rongas, Paulo Andrade. Ele vai dar as informações técnicas sobre o assunto, incluindo a comprovação de que a bacia de Urucu tem gás suficiente para atender Manaus e Porto Velho por pelo menos três décadas. Andrade também vai comprovar a viabilidade econômica da obra com números e informações. “Não vamos abrir mão do gasoduto. Toda a comunidade vai se unir, sem dúvida, porque não podemos prescindir de uma obra de tal vulto e que tantos benefícios trará para Rondônia”, disse um parlamentar ontem, ao convidar toda a comunidade a participar da audiência desta manhã, na Assembléia.
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