Na tentativa de atingir a população de baixa renda, uma empresa de consultoria de Seguros acaba de lançar um produto, batizado de Viver mais Seguro, voltado às classes C, D e E, que dá direito a vários serviços e seguros. Com custo aproximado de R$ 240 ao ano por família, por meio de um cartão multidisciplinar, o segurado tem acesso à orientação médica por telefone, a desconto de até 27% na compra de medicamentos, acesso à rede médico-hospitalar, pagando o valor máximo de R$ 42 por consulta, assistência funeral, seguro de acidente pessoal no valor de R$ 5 mil, título de capitalização no valor de R$ 20 mil e cartão de crédito. "É um caminho para tentar chegar ao microsseguro, que pode funcionar muito bem para quem não tem nenhum tipo de cobertura", disse o diretor-sócio da empresa.Depois de propostas similares se tornarem sucesso na Índia e em outros países em desenvolvimento, o seguro popular, também conhecido como microsseguro, tem como objetivo promover a inserção social e atenuar a pobreza. Especialistas estimam que o microsseguro faça o segmento duplicar de tamanho até 2012, sendo que no Brasil o produto tem mercado potencial de 100 milhões de pessoas e poderá movimentar até US$ 170 bilhões nos próximos anos. Mesmo respondendo por 85% da população do País, somente 20% das pessoas pertencentes às classes C, D ou E possuem algum tipo de seguro, segundo pesquisa realizada pela FGV (Fundação Getulio Vargas). De acordo com o estudo, 15,69% da classe C possui algum seguro, percentual que cai para 4,19% na classe D e 1,45% na E. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.
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