O mercado de seguros para pessoas físicas conseguiu registrar crescimento de 15,8% no primeiro semestre deste ano, apesar da crise. O segmento -que abrange seguros prestamistas, educacionais e de vida- movimentou R$ 6,7 bilhões em prêmios no período. A crise esfriou levemente o segmento no primeiro trimestre, mas não abalou a tendência de alta dos seguros de pessoas físicas, que já vinham crescendo a taxas de 12% ou 13% nos últimos anos. "O crescimento nesse mercado se vincula ao movimento de expansão do varejo e do crédito e é proporcional ao consumo." O seguro de acidentes pessoais individual foi o que mais cresceu -alta de 45,5% no semestre com R$ 213,6 milhões em prêmios. Os seguros de vida em grupo somaram R$ 3,5 bilhões, alta de 17,9%. Mais dependentes do crédito, os seguros prestamistas -aqueles contratados pelas financeiras para garantir prestações em caso de morte, invalidez ou desemprego do comprador- ficaram em terceiro lugar, com aumento de 16,5%. O crescimento representa uma arrecadação em prêmios no valor de R$ 1,3 bilhão. "Esses produtos [seguros prestamistas] recuaram com o esfriamento do crédito no primeiro trimestre, mas estão se recuperando", diz Geraldo Ramos, presidente do Sincor RO/AC. O reaquecimento das vendas no varejo também contribuiu para o resultado, segundo ele.Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.
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