quinta-feira, outubro 29, 2009

Cassol lamenta saída de Expedito e pede a verdade

O governador de Rondônia, Ivo Cassol, lamentou a saída do senador Expedito Jr. e pede a verdade sobre a “armação da compra de votos”.Em coletiva na manhã desta quinta-feira, em Porto Velho, Cassol (PP) lamentou a saída do senador (PSDB-RO) por decisão do STF e exigiu a “busca pela verdade na armação da compra de votos”. “Gostaria que a Justiça apurasse a verdade sobre essa armação. Contaram uma podridão na Justiça Eleitoral. Deu problema na divisão do dinheiro”, disse o chefe do Executivo referindo-se ao vídeo postado na imprensa das gravações em que aparecessem Maximino Bedin e o advogado Cristiano Pinheiro negociando valores para o grupo de ex-vigilantes que acusou o senador Expedito Junior de compra de votos. Bedin continua como principal assessor do novo senador Acir Gurgacz (PDT) e Cristino foi demitido.Cassol elogiou a atuação do senador Expedito Junior na qual se refere como o pivô da aprovação da PEC da Transposição. Lembrou que em 2 anos e 8 meses o parlamentar garantiu a aprovação de vários projetos e ações para Rondônia, muito mais do que os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Fátima Cleide (PT-RO) que estão no Congresso há 7 anos. Além da transposição, Expedito desengavetou o projeto do falido Banco do Estado de Rondônia (Beron), aprovando a recalculo da dívida, assegurou depois de 8 anos a aprovação do projeto do mototaxi e garantiu aos taxistas transformar as placas de concessão em herança para seus familiares.Pelo trabalho prestado a Rondônia, Expedito, na opinião do governador, transformou-se numa grande liderança no Estado e não pode ser descartado como possível candidato a governador em 2010. Mas Cassol novamente mostrou sua preferência pelo vice-governador João Cahulla a quem considera como “companheiro desde os tempos de primário”. Ainda sobre a sucessão, citou o deputado estadual Jidalias Tiziu (PP-Ariquemes) como uma das opções do grupo governista para as próximas eleições. O próprio Cassol garante que deixa o governo em abril e decide se lança candidatura ao Senado.

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