quarta-feira, junho 16, 2010

Seguros de vida ficam mais populares, segundo Sincor RO/AC

Consumidores devem ficar atentos às coberturas oferecidas nas apólices. Num mercado em expansão, em que detém 22% da fatia total, e só perde de carros - que para o seguro de carros - que responde por 35% de todas as apólices feitas no País -, a procura por seguros de vida tem aumentado nos últimos anos, principalmente por conta da popularização do serviço e da conscientização de sua importância. E bem verdade que ninguém pensa em morrer ou ficar inválido, mas se preocupar com estas questões pode garantir um período de tranquilidade para aqueles que necessitam de sua renda. Até porque, essa é a função básica do seguro de vida: dar suporte às pessoas que possam ficar desamparadas pela morte do contratante. Um bom seguro permite a seus familiares usar o valor da indenização para quitar suas dívidas (se houver) ou ter uma garantia caso você não possa mais trabalhar em caso de invalidez. Segundo a Fenaprevi, no segmento de vida, a indústria de seguros movimentou cerca de R$13,7 bilhões ern prêmios em 2009. As estatísticas da Superintendência de Seguros Privados (Susep) revelam que entre 2005 e 2009 houve aumento de 53% no valor dos prêmios arrecadados. Ou seja, o brasileiro está dando mais valor ao assunto. Estudo realizado pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste) feito com as principais seguradoras do ramo aponta ao consumidor as melhores opções do mercado, que é repleto de alternativas e muda constantemente. Analisar qual a cobertura ideal é fundamental para fazer o investimento certo. As empresas Mapfre, Allianz, Caixa e Marítica oferecem, segundo a associação, as melhores opções. "Hoje somente 10 milhões de brasileiros possuem seguro de vida e, o potencial é de 40 milhões. E um produto barato, que eleva a autoestima do cidadão", explica Rossi, acrescentando que o valor da apólice é determinado pelo cliente. Deve-se levar em consideração vários aspectos ao adquirir uma apólice. Ele alerta que existem duas formas de contratar esse tipo de seguro: através de uma apólice no banco ou negociando com um corretor. "A vantagem do corretor é que ele pode fornecer várias cotações e dessa forma o cliente pode comparar vários tipos de cobertura e preços", explica. A Mapfre Seguradora explica que qualquer pessoa, basicamente, pode ter um seguro de vida. Há casos raros em que a apólice é negada. "O contrato é negado quando a pessoa possui doença em fase terminal. Mas, no geral, qualquer pessoa acima de 18 anos pode contratar uma apólice", explica acrescentando que embora mais da metade das apólices contratadas sejam feitas por homens, as mulheres ocupam uma expressiva fatia do mercado. Segundo a pesquisa, muitas seguradoras exigem de seus clientes o preenchimento de uma declaração pessoal de saúde(DPS) sobre o histórico de vida. Com base nesse documento, a empresa leva até 15 dias para analisar o risco e dizer se aceita ou não o seguro. Caso ela não aceite, deve fundamentar a recusa. Brasil lembra que o segurado pode contratar quantas apólices quiser, assim como beneficiar qualquer pessoa e o mais comum é que os cônjugues e filhos sejam os beneficiários. "É importante manter a apólice atualizada. Com a renovação é praticamente automática, é necessária atualizá-la quando nascem filhos, há divorcio ou morte de algum beneficiário", alerta. Mulheres são principais focos das seguradoras Existem dois tipos de coberturas: a básica (que geralmente cobre morte natural, morte acidental e invalide permanente por acidente) e coberturas complementares (que além do básico oferecem, por exemplo, serviço funerário). As coberturas básicas são consideradas pela Proteste como as mais importantes e devem sempre ser contratadas. A cobertura de morte do cônjuge garante o pagamento do capital segurado no próprio cliente (durante a vigência do seguro) caso seu cônjuge faleça. As coberturas de auxílio funeral (que reembolsa os gastos referentes ao funeral) ou assistência funeral (serviço complementar ao contrato de seguro) também são desejáveis. Secretária executiva aposentada, Neide de Lima, de 62 anos, possui um seguro de vida há mais de 30 anos. A apólice é encarada pela aposentada como um investimento para a filha. "O meu seguro de vida é particular, foi apenas oferecido pela empresa em que trabalhava, mas a opção era de cada funcionário. Optei por contratar a apólice como uma forma de deixar minha filha segura quando en morrer. O valor é pequeno em vista da segurança financeira que por algum tempo ela vai ter. Pago um pouco mais de R$ 00pormes",declara. Já o químico Cristiano Barreto possui um seguro de vida oferecido pela empresa em que trabalha. Funcionário da Petrobras, ele trabalha embarcado em plataformas de petróleo na Bacia de Santos e explica que o seguro é obrigatório. "Quem trabalha como eu, embarcado, tem um seguro obrigatório feito pela empresa que cobre morte natural, acidental e até mesmo invalidez. É uma segurança para minha esposa e meu filho. Meu trabalho é um pouco arriscado", explica. Com expectativa de vida mais alta e perfil super protetor da prole fazem das mulheres o principal foco das seguradoras, quando o assunto é seguro de vida. Uma pesquisa do Ibope mostra que 42% das carteiras de seguro de vida no Pais já estão nas mãos do público feminino. O mercado de seguros já se deu conta disso e contempla as necessidades delas. "O número cada vez maior de mulheres responsáveis pelo sustento da família e a preocupação em proteger financeiramente seus dependentes, fazem delas grandes consumidoras do produto", diz a Fenaprevi. Fontes: O Fluminense Economia . Ronseg, corretora de seguros e Sincor RO/AC.

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