O mercado de previdência privada aberta teve captação de R$ 3,6 bilhões em abril, receita 34,61% a mais que a totalizada no mesmo mês do ano anterior, quando o volume de depósitos no sistema foi de R$ 2,7 bilhões. Novamente, o VGBL – produto indicado para quem não declara imposto de renda ou o faz pelo formulário simplificado – liderou o mercado, ao apresentar captação de R$ 2,9 bilhões no mês, uma expansão de 34,36% em comparação aos R$ 2,2 bilhões arrecadados no mesmo período de 2009. O VGBL é um seguro de vida com caráter previdenciário por possuir cobertura por sobrevivência. O PGBL – produto de previdência adequado para quem faz a declaração completa do Imposto de Renda – por sua vez obteve arrecadação de R$ 430,8 milhões no período, alta de 87,79% na comparação com o mesmo mês de 2009 quando a captação foi de R$ 229,3 milhões. Os chamados Planos Tradicionais — que garantem atualização monetária, taxa de juros mais até 6% ao ano — apresentaram queda de 7,13% no período com captação de R$ 259,4 bilhões. Os demais produtos de previdência (FAPI, PRGP e VGRP) responderam pela arrecadação de R$ 1,1 milhão, queda de 14,49% em relação ao mesmo mês do ano anterior, quanto foi captado R$ 1,3 milhão. Os dados são da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), entidade que reúne 65 seguradoras e 15 entidades abertas de previdência complementar no País.Os dados da Fenaprevi informam que há 11,4 milhões de contratos de planos previdenciários. Atualmente, cerca de 102 mil pessoas são beneficiadas pelas coberturas de pecúlio, pensão e aposentadoria. Fontes: Fenaprevi; Sincor RO/AC e Ronseg, corretora de seguros.
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