Diretor da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC,alerta corretores sobre foco no atendimento às necessidades dos clientes; seguradoras precisam investir na divulgação de seus diferenciais. "O brasileiro tem conquistado um padrão de conforto maior do o que o das gerações anteriores, e tem buscado mecanismos para proteger seu patrimônio e dar maior sustentabilidade a suas escolhas. Mas, infelizmente, como ainda não temos consolidado o hábito de deixar herança, muitos ainda vivem com o sentimento de que reservas financeiras são feitas para cobrir imprevistos, ou de que podemos reconstruir a vida com nosso trabalho. A atual geração está enriquecendo gradativamente e teremos nossos filhos convivendo com heranças mais generosas, e com a preocupação de que boa parte de seu patrimônio não poderá ser reconstruído com seu próprio esforço". O pensamento do diretor da Fenacor vai ao encontro do fato de as proteções securitárias pouco integrarem o planejamento de vida das pessoas, algo que, aos poucos, tem mudado. Por isso, ele prevê que, no máximo em duas décadas, "o mercado de seguros e a área de previdência complementar, registrarão um crescimento fantástico". Nesse contexto, Geraldo Ramos considera o corretor um importante elemento da educação financeira de massa, devido ao fato de emitir opinião isenta, completa e de, normalmente, se relacionar com múltiplas seguradoras. "Porém, muitos corretores ainda multiplicam essa educação de maneira indireta e inconsciente", observa o especialista, que recomenda aos corretores o investimento em conhecimento especializado e em certificações para proporcionar um serviço diferenciado como, por exemplo, a certificação da Anbima para orientação de investimentos e para consultores financeiros pessoais (CFP). "Só a preparação para essa certificação já é um começo para entender um pouco mais da atividade do consultor financeiro e se aproximar do reconhecimento de que goza essa atividade".
Necessidade em 1º lugar
Necessidade em 1º lugar
Outro ponto importante é a mudança de foco da atuação do corretor, que deve passar da venda de serviços para o atendimento das necessidades dos clientes. "Quando isso acontecer, os próprios clientes se encarregarão de multiplicar a carteira de negócios das corretoras, pois serviços bem prestados costumam ser comentados no "boca a boca'". O especialista observa que uma parcela cada vez maior do público percebe isso e se fideliza ao profissional.Segundo Geraldo Ramos, o brasileiro está mais consciente de suas finanças, e não contrata mais produtos financeiros pelo rótulo, mas sim apenas depois de ler contratos e pedir esclarecimentos. Por isso, sugere às seguradoras o investimento na comunicação de seus diferenciais competitivos, tanto para corretores quanto para o consumidor.
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