Enquanto a Executiva Nacional do PT decidiu pelo apoio à lista ordenada na reforma política e quer tratar o assunto como "questão fechada", a bancada do Senado se rebelou. Por nove votos a três, a bancada petista rejeitou a idéia. Na Câmara, a proposta será discutida mais uma vez na manhã desta quarta-feira. A maioria do partido se manifestou a favor do voto em lista, mas não quer que o assunto seja tratado como "questão fechada" - o que, pelo estatuto do partido, não pode haver dissidência.Em três reuniões consecutivas da bancada, petistas manifestaram descontentamento com a relacionamento político com o Palácio do Planalto. Eles se sentem preteridos por peemedebistas que estariam ocupando o lugar central na coligação de governo. Tanto que nesta terça-feira, houve o ensaio de uma rebelião - logo contida depois de uma ponderação feita pelo deputado José Genoíno (SP) que observou ser este um momento difícil para o governo e para o presidente Lula, em função das denúncias envolvendo o irmão do presidente, Genival da Silva, o Vavá.No fim do dia, o PT ajudou a aprovar a medida provisória que dividiu o Ibama, criando o Instituto Chico Mendes. Mas o equilíbrio é instável e a revolta pode voltar a se manifestar a qualquer momento.
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