A Câmara dos Deputados enviou para a Casa Civil da Presidência da República, atendendo a requerimento apresentado por um deputado do (PP/RS), sugestão de adoção, pelo Banco Central, de providências no sentido de coibir e punir a cobrança, pelas instituições financeiras, do que convencionou-se chamar de "reciprocidade" ou venda casada - condicionar determinadas prestações de serviços à compra, pelo interessado, de outros produtos bancários, como seguro de vida, consórcios e títulos de capitalização. Segundo o autor da proposta, com o processo de estabilização da economia, reduziu-se drasticamente a transferência de renda dos titulares de depósitos bancários para as instituições financeiras. Em razão disso, iniciou-se uma escalada na oferta e na cobrança de serviços prestados pelas instituições financeiras: taxas foram instituídas ou majoradas; o fornecimento de folhas de cheque e o número máximo de consulta, sem ônus, a extratos bancários: tal movimento teve como argumento principal o custo dos serviços prestados, cada vez mais complexos, e a crescente informatização dos serviços bancários. Ocorre que, além de cobrar pela prestação de serviços, as instituições financeiras adotaram como prática procedimentos não muito usuais: passaram a condicionar determinadas prestações de serviços à compra, pelo interessado, de outros produtos bancários, como seguro vida, consórcios e títulos de capitalização, critica o parlamentar. Acrescente-se que no crédito rural, a situação é particularmente preocupante. Já há algum tempo, agricultores e pecuaristas indignam-se com o que lhes é exigido: cada vez mais cobrados por resultados, reciprocidade é o termo sob o qual escudam-se os gerentes de bancos, ao exigir aos produtores rurais a compra de outros serviços para a concessão dos financiamentos, assinala o deputado. Consulte o seu corretor de seguros (69) 3222-0742 Ronseg, corretora de seguros.
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