sábado, julho 19, 2008

Lei Seca: seguro do carro pode cair até 20 por cento

A queda do número de batidas poderá refletir nas apólices daqui seis meses.Concorrência acirrada entre seguradoras justifica o desconto ao consumidor. Após a 'lei seca', índice de batidas violentas caiu cerca de 50% . Para formar o preço do seguro do carro, as seguradoras usam um percentual para batidas em torno de 20% do valor total. É com esta margem que as empresas irão reduzir o valor das apólices devido ao impacto da ‘lei seca’ para motoristas, que já diminuiu em cerca de 50% o índice de batidas violentas. As seguradoras serão obrigadas a repassar ao consumidor uma redução entre 10% e 20% do preço das apólices por causa da concorrência acirrada no setor. "Existem 45 seguradoras que trabalham com seguro de automóveis no Brasil. Só 30% da frota tem seguro. É uma concorrência muito grande”. “A empresa que não reduzir os preços não vai vender”. A redução atingirá a faixa etária em que o seguro é caro: a dos jovens de até 30 anos. “Quem ocasionava esses acidentes eram os jovens até 30 anos e esses jovens normalmente são de poder aquisitivo um pouco melhor”. A queda nos valores só irá acontecer daqui, pelo menos, seis meses. “É quando será feita a reavaliação estatística dessa ocorrência, que apontará se diminuiu o índice de sinistro”. O consumidor não deve comemorar ainda, já que se houver alguma mudança na lei, o cenário será outro. “Há muita pressão sobre essa ‘lei seca’, é muito cedo para falar em queda no valor das apólice. O fator que mais conta na avaliação da apólice é o roubo. “Um seguro que cobre somente roubo e incêndio custa 60% do valor do seguro total.” A “bondade” das empresas de seguro em reduzir os preços é explicada pelo novo cenário que enfrentam. Apesar de o número de apólices ter aumentado com o boom nas vendas de carro novos, a lucratividade do negócio caiu. A época de aumento de preços de seguro acabou. “O preço das apólices reduziu no ano passado. A margem de lucro do negócio caiu a ponto de a maioria das empresas registrarem prejuízo. Entretanto, o volume permitiu o lucro financeiro”.Para retomar a lucratividade, as empresas querem aumentar o número de apólices. A meta é atingir 50% da frota em cinco anos. O volume também afeta o desempenho da empresa por causa do ranking. “Ela prefere perder dinheiro a ranking, porque compensa nas outras carteiras como saúde e previdência, que são mais rentáveis”. Consulte o seu corretor de seguros (69) 3222-0742 Ronseg, corretora de seguros.

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