Especialistas vêem com naturalidade o fato de a BB Seguro Saúde, braço de saúde suplementar do Banco do Brasil, ter alcançado a meta estabelecida para todo o ano já no início deste semestre, quando ultrapassou a marca de 107 mil vidas seguradas em sua carteira de negócios. Para os analistas, a formação de parcerias com corretores de seguros independentes é o principal motivo para esse desempenho acima do esperado: “esse resultado apenas confirma a tese há tempos difundida no mercado e que começa a ser abraçada agora também pelo Banco do Brasil de que trabalhar com o corretor de seguros é um excelente negócio. Isso se repetirá nas demais carteiras.”, afirma um membro da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor) na Confederação Nacional do Comércio (CNC) e que coordena o Comitê de Relacionamento dos Corretores de Seguros com o Banco do Brasil. Para ele, o Banco do Brasil tem a chance de buscar até a liderança do mercado de seguros, atuando em parceria com o corretor. Desde que sejam adotadas algumas medidas, tais como a adoção de critérios idênticos para a comercialização de seguros via corretor ou nas agências: “o mais importante é que as condições sejam iguais. Não deve haver preços diferentes. O Banco do Brasil tem a chance de buscar até a liderança do mercado. Então, não pode arriscar a oferece um tratamento desigual a esse importante parceiro. Para o corretor, isso é muito bom, pois em condições idênticas de comercialização, ele não teme nenhum concorrente”, argumenta. O corretor também terá vantagens ao trabalhar com o Banco do Brasil, por ser um grande player que estava “fora do mercado”. Ele comenta ainda a decisão do BB de adotar um modelo próprio de atuação com os corretores, a exemplo do que fizeram outros conglomerados financeiros: “o Bradesco tem o seu modelo, que é diferente do adotado pelo Unibanco, que não tem nada a ver com o do Itaú. Então, o BB precisa desenvolver o seu modelo”, frisa. Quanto aos critérios utilizados para a escolha das quatro cidades por onde começará a parceria do BB com os corretores, ele observou que a sede da empresa fica em Brasília e que Goiânia está muito próxima, além de ser capital de um estado com forte tradição no ramo agrícola, onde o Banco do Brasil tem atuação destacada. Já Curitiba é a cidade onde normalmente são instalados projetos pilotos e São Paulo foi incluída por ser a maior metrópole do país. Ele ressalva que não há qualquer acordo formal entre a Fenacor e o Banco do Brasil para que o corretor de seguros passe a vender os produtos de seguros da estatal: “Nenhuma seguradora tem que pedir permissão à Fenacor ou a qualquer sindicato para negociar seus produtos com os corretores. Não há, nem haverá acordo com o Banco do Brasil”, destaca. Ele acentuou que existe apenas um diálogo “cordial, diplomático, natural entre instituições”, assim como a federação mantém com todos os outros conglomerados financeiros. Esse diálogo é mais acentuado com o Banco do Brasil, neste momento, porque esse banco entendeu apenas agora que o corretor é “o único caminho para que a instituição possa tentar atingir a liderança do mercado”. Ele frisou ainda que tudo ocorre naturalmente e ao seu tempo: “na verdade, o banco está acordando para as vantagens que pode obter ao utilizar o canal corretor.”, assinala. Muitos corretores de seguros já vivem a expectativa de poder atuar com o Banco do Brasil. “Se forem oferecidas condições idênticas, o corretor levará vantagem. Com o mesmo preço, eu tenho plenas condições de vencer a disputa com a agência”, afirmou confiante. O mais importante é oferecer mais uma opção ao cliente: “sempre busco o melhor para os meus clientes. E atuar com grandes seguradoras sempre é uma boa alternativa, desde que a empresa trabalhe com seriedade e lealdade aos corretores de seguros”, acentuou. Consulte o seu corretor de seguros (69) 3222-0742 Ronseg, corretora de seguros.
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