O mercado brasileiro de seguros deverá crescer 18% em 2008 e atingir R$ 88 bi em prêmios, enquanto a receita das maiores seguradoras e corretoras pode fechar o ano na casa dos R$ 108 bi. As projeções são do economista Alexis Cavichini, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Para o diretor da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Ramos, os números são puxados pelo segmento Pessoas, que engloba os produtos vida em grupo, vida individual, acidentes pessoais, prestamista, educacional, funeral e Vida Gerador de Benefício Livre (VGBL). Nesse cenário, o VGBL será um dos carros-chefe do setor, pois oferece benefício fiscal aos contribuintes brasileiros, como a dedução parcial do Imposto de Renda em relação ao montante investido no plano. Pelos cálculos de Cavichini, o produto em 2008 terá um desempenho 33,66% superior ao de 2007. "Os prêmios do VGBL saltarão tranqüilamente de R$ 20,2 bilhões para até R$ 27 bi, com a aproximação da entrega da declaração do IR muitas pessoas decidem colocar seu dinheiro no VGBL em busca de um desconto na carga tributária", explica Cavichini. No primeiro semestre, a captação do VGBL gerou R$ 11,4 bi. "Para uma família que recebe entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil o VGBL pode não compensar muito, porque a alíquota do IR é mais baixa. A dedução é mais alta para aqueles com rendimento acima de R$ 3 mil, R$ 4 mil, quando a alíquota chega em 27,5%", explica Cavichini. Campanha de final de ano O especialista diz ainda que as aplicações no VGBL chegam a subir até 50% nos meses de dezembro e dezembro com o pagamento do 13º salário. "As aplicações podem crescer acima dos 33% previstos se os bancos conseguirem o mesmo sucesso do ano passado em suas campanhas publicitárias, afinal as pessoas também precisam ser lembradas e estimuladas a dar um passo a mais e receber uma boa orientação na aplicação de seus recursos".Ao longo de todo o ano passado, a média mensal das aplicações em VGBL girou em torno de R$ 1,5 bi. A partir de setembro, a trajetória dos investimentos ascendeu acima do valor médio, fechando dezembro com um montante de R$ 2,604 bi, uma expansão de 73%. Os produtos do segmento vida já registram participação de 51% do resultado consolidado do mercado de seguros do País. Previdência privada De acordo com dados divulgados pela Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o setor captou R$ 15,3 bi no primeiro semestre de 2008, o que significa uma expansão de 23,3% sobre o mesmo período do ano passado. As provisões do sistema atingiram R$ 132,5 bi no semestre, com alta de 24,11% em relação à mesma posição registrada em 2007 - R$ 106,8 bi. Há cerca de 7,6 mi de participantes do sistema de previdência privada no País. Consulte o seu corretor de seguros (69) 3222-0742 Ronseg, corretora de seguros.
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