A expansão do segmento de planos para jovens e crianças vem surpreendendo até os executivos do setor. Com um peso ao redor 6% do total de captações do mercado de previdência privada, há um grande potencial para crescimento dessa modalidade. Com isso, a concorrência tem ficado mais acirrada. Por enquanto, o segmento ainda é um dos mais concentrados entre os nichos deste mercado. Entre janeiro e maio deste ano, a Bradesco Vida e Previdência respondeu por 46,7% do total da receita acumulada para o segmento. Em seguida, ficou a Brasilprev Vida e Previdência , com 29,5%. Juntas, as duas empresas representaram 76,2% do total. No ranking do segmento, a terceira e a quarta posições ficaram, respectivamente, com a Itaú Vida e Previdência, com 12,3%, e Caixa Vida e Previdência, com 4,8%. Para os especialistas, o setor, embora ainda esteja longe dos patamares alcançados em alguns países, já atingiu um grau de maturidade suficiente para partir para a segmentação. Mas as pessoas têm procurado os planos de previdência para outros objetivos, destinados, por exemplo, ao custeio de gastos com saúde e educação. E as empresas têm criado produtos que atendem a essas demandas", afirma. A sofisticação e segmentação, aliás, é uma das explicações para o bom desempenho do setor de previdência, pois uma estratégia importante das companhias tem sido a de flexibilizar e aperfeiçoar os planos oferecidos para alcançar clientes com os mais diferentes perfis. Além da procura por planos para menores, outro movimento importante é a crescente procura por produtos por jovens de 21 e 35 anos. Segundo levantamento realizado pela SulAmérica em 2008, a média de idade de quem investe em previdência já está em 33 anos. Em 2000, a faixa etária girava em torno de 42 anos. O mesmo levantamento da SulAmérica apurou que elas já respondem por 50% da carteira de clientes individuais da empresa, atualmente composta por cerca de 100 mil pessoas. Em 1994, elas eram 29%. Cada vez mais arrojadas, um terço delas já aplicam em planos de previdência com renda variável na composição. A mulher tem também peso decisivo na hora da aquisição do plano de previdência para a família e, segundo os executivos do setor, são as maiores responsáveis pela aumento da venda de planos para crianças. Para o diretor da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Ramos, a mulher se mostra mais interessada em adquirir planos para os filhos. "A mulher é mais sensível para estes produtos e, atualmente, é a consumidora que compra na idade mais tenra, ao redor dos 30 anos, enquanto que entre os homens, a procura começa aos 34 anos". Consulte o seu corretor de seguros (69) 3222-0742 Ronseg, corretora de seguros.
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