O diretor da Fenacor e presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Ramos, disse que o Ministério da Agricultura anunciou que o Fundo de Catástrofe, aprovado pelo Senado e encaminhado para sanção presidencial, é o instrumento que faltava na gestão do risco rural. "Vai se trabalhar na regulamentação do fundo e acreditamos que já no próximo ano as resseguradoras vão se sentir mais confortáveis em dar apoio a esse seguro agrícola no Brasil e, portanto, ele deve crescer", afirmou. Segundo ele, atualmente 10% do risco do seguro fica com as seguradoras e 90% com as resseguradoras, o que inibe o interesse de oferta ao setor rural. O projeto aprovado autoriza a participação da União no fundo, com a emissão de até R$ 4 bilhões em títulos do Tesouro Nacional, sendo R$ 2 bilhões no ato de sua criação e o restante em três anos. Os produtores devem se sentir estimulados a produzir. "Isso dá mais tranquilidade para que o produtor plante porque ele sabe que se houver algum problema climático, que é sempre uma espada na cabeça, ele receberá o seguro. Então, a gente acha que ele vai se sentir incentivado a produzir mais", afirmou. O novo mecanismo que deve ser sancionado pelo presidente Lula, protegerá os produtores de prejuízos causados por enchentes, pragas e secas, por exemplo. O ressarcimento será de acordo com a estimativa de produção, finalizou Geraldo Ramos.
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