quinta-feira, maio 24, 2007

Cenário favorece seguros

O presidente do Grupo Bradesco Seguros e Previdência, Luiz Trabuco, afirmou que a inflação baixa e o dólar em queda vão impulsionar o mercado segurador no País. Trabuco calcula que a participação do setor no Produto Interno Bruto (PIB) vai chegar a 5% em três a quatro anos, contra os atuais 3,5%. Até 1994, o seguro representava menos de 1% do PIB. A Bradesco Seguros tem atualmente 25% do mercado nacional e fatura sozinha 1% do PIB. Nosso objetivo é manter a nossa participação no mercado de seguros, afirmou. De acordo com Trabuco, a indústria de seguro cresce no mínimo três vezes mais do que o PIB - em 2006, o mercado cresceu 15%. Moeda forte e inflação controlada: é a química perfeita para o aumento do poder aquisitivo. Nesse processo haverá um ciclo de crescimento da renda e do emprego. Conseqüentemente, este momento econômico favorece muito o mercado de seguro. De acordo com pesquisas, há coincidência entre o consumo do seguro e IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). Os países que têm maior IDH são os que têm maior consumo de seguro. Para Trabuco, a formalização do emprego ajudaria a indústria a vender seguros mais baratos. O Brasil está em um momento especial, mas o grande desafio é formalizar o mercado de trabalho. O trabalhador, ao ser informal, fica de fora do mercado de seguros. Fonte: Sincor/RO.

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