O combate à fraude é uma constante preocupação do mercado de seguros, que investe muito em ações para detectar e impedir possíveis processos fraudulentos em curso. Sendo assim, as empresas do setor de seguros, previdência complementar aberta e capitalização encaminharam ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), no primeiro semestre, 4.041 comunicados de casos suspeitos de lavagem de dinheiro, 188,4% acima das 1.401 notificações registradas em igual período de 2006. Os dados divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que só em junho os casos suspeitos chegaram 1.379, 47,5% a mais do que em maio e 449,4% acima de junho do ano passado. Foi também o mês com o maior número de registros no semestre. No acumulado até junho, os contratos sob suspeita informados ao Coaf envolveram, predominantemente, a atividade de seguros: 71% do total. A previdência complementar aberta veio na segunda posição, com 27% das ocorrências. Já os títulos de capitalização responderam por apenas 2% do total dos casos comunicados ao Coaf pelos três segmentos do mercado segurador. Os registros de casos suspeitos de fraudes começaram a ser feitos em 2001. Naquele ano, segundo a Susep, foram registradas apenas sete ocorrências, número que subiu para 379, em 2002; 870, em 2003; e 1.166, em 2004. Em 2005, a Susep contabilizou 2.476 comunicados das empresas dos setores supervisionados. Finalmente, no ano passado, foram contabilizados 3.101 registros. As seguradoras atuam de forma muito importante nesse combate. Fenacor/Sincor Rondônia.
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