“O presidente Evo Morales tem que cuidar do país dele e não se meter no Brasil. Não interessa que a Bolívia goste ou não das usinas. A verdade é que elas são prioritárias para Rondônia e para o Brasil”. Assim manifestou-se o governador Ivo Cassol, referindo-se à intervenção do governo boliviano no caso das hidrelétricas do rio Madeira. O governador rondoniense destacou que as obras vão sair e aproveitou também para criticar a demora do Ibama em conceder o licenciamento ambiental. “Eles nos atrasaram em pelo menos um ano. Mas agora está tudo certo e temos que começar a trabalhar e pensar daqui para a frente”, comentou Cassol.O Chefe do Executivo está otimista com relação ao crescimento do Estado e destacou que o governo e os rondonienses estão se preparando para receber milhares de pessoas que para cá virão, por causa das usinas.Cassol destacou que, no encontro recente com o presidente Lula, foram definidos investimentos em infraestrutura e de apoio aos municípios do interior, via Suframa. Cassol lembrou a liberação de R$ 73 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para o abastecimento de água em Porto Velho. “Toda a estrutura da economia rondoniense vai dar um salto a partir as hidrelétricas do rio Madeira”, comemorou.
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