O mercado de seguros está de olho no setor energético. Com a previsão de investimentos de R$ 274,8 bilhões nessa área por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o início da abertura do resseguro este ano, diversas empresas já ganham espaço nesse segmento. A AGF Seguros, por exemplo, promoveu, no ano passado, o workshop “Seguros para a fase de construção e operação de hidrelétricas” e trouxe ao Brasil especialistas da Allianz-RE Munique - resseguradora do Grupo. Inclusive, a empresa já tem em sua carteira o “AGF Garantia”, que protege toda a execução de projetos de energia em geral, como Linhas de Transmissão, Usinas, Pequenas Centrais Hidrelétricas, Usinas Eólicas e de Biomassa de futuros riscos. A Royal & SunAlliance acaba de firmar um contrato para a Usina Hidrelétrica (UHE) Serra do Facão, que está sendo construída no rio São Marcos, nos municípios de Catalão e Divinópolis, em Goiás. Seu objetivo é fornecer um seguro completo, que cubra todas as etapas do projeto, desde o desenvolvimento e o planejamento, passando pelo transporte de equipamentos e a construção, até a operação. O contrato foi intermediado pela corretora Harmonia e abrange riscos de engenharia, responsabilidade civil, transporte de equipamentos e Alop (Advanced Loss Of Profits), uma cobertura específica para a perda de lucro esperado e de atraso na entrega da obra em razão de sinistro. Já a Unibanco AIG, em conjunto com seguradoras ligadas à Odebrecht, fecharam este mês a apólice de uma das usinas do rio Madeira, no estado de Rondônia, cujo investimento é estimado em R$ 10 bilhões. A construção das unidades faz parte de um grande projeto para o desenvolvimento sustentável da região, a integração nacional e a melhoria de vida das populações de Rondônia, Acre, Amazonas e Mato Grosso, disse o diretor da Fenacor e presidente do Sincor Rondônia, Geraldo Ramos.
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