A Fenseg (Federação Nacional de Seguros Gerais) de acordo com o diretor da Fenacor e presidente do Sincor Rondônia, Geraldo Ramos, prevê que, até o meio do ano, seja aprovado no Congresso Nacional projeto de lei que permite a comercialização de peças de carros usadas. A medida facilitará o barateamento, em média de 30%, nos preços das apólices para veículos antigos, com mais de dez anos de uso. O texto foi proposto por um senador do (PTB-SP) em 2005 (número 372) e já foi aprovado pelas comissões designadas àquela Casa. Agora, aguarda parecer da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara dos Deputados. "Se não forem propostas alterações, vai direto para a sanção do presidente". A reparação de um veículo mais antigo tem o mesmo custo de um novo. Dessa maneira, o dono de um veículo zero-quilômetro, que custa R$ 30 mil, e o de um mais velho, que sai por R$ 15 mil, desembolsarão o mesmo valor, para comprar determinada peça para o conserto.Com isso, em relação ao preço do automóvel, o segundo consumidor do exemplo gastará mais do que o primeiro. E isso inviabiliza a proteção popular. Portanto, autopeças mais baratas fazem com que o negócio seja mais vantajoso para consumidores e seguradoras."Deveriam ser comercializadas peças usadas e até mesmo similares, fabricadas, claro, por empresas certificadas". Entre 12 milhões e 15 milhões de autos que rodam no Brasil possuem idade entre oito e 15 anos.Pesquisa do GMA (Grupo para Manutenção Automotiva) revela que a idade média da frota brasileira é de nove anos. Atualmente, de acordo com o Sindipeças (Sindicato dos Fabricantes de Peças), a frota brasileira é composta por 26 milhões de veículos, sendo que 57% já ultrapassaram os cem mil quilômetros rodados. Geraldo Ramos (Sindicato dos Corretores do Estado de Rondônia), também acredita que a criação de uma apólice mais barata e acessível aos donos de carros mais velhos seria um aquecedor do ramo de seguros de autos - que, em 2007, cresceu menos do que 5%."Ninguém quer contratar seguro para carro velho nos moldes atuais, porque é muito caro. E como o carro é mais barato, se roubarem o carro, por exemplo, a pessoa juntará dinheiro e comprará outro".
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