Dados da Susep indicam que a carteira de automóveis começa a se recuperar, após passar praticamente todo o ano passado e o início do atual exercício andando de lado. A receita de prêmios acumulada de janeiro a abril nesse ramo somou R$ 3,7 bilhões. Esse valor é 11,2% maior que o apurado no primeiro quadrimestre do ano passado. A sinistralidade média no seguro de automóveis teve também uma ligeira elevação entre os dois períodos comparados, passando de 66% para 67%. Os sinistros retidos nos quatro primeiros meses deste ano atingiram R$ 2,3 bilhões, com incremento de 7,4% em relação a igual período no exercício anterior. Já as despesas comerciais das seguradoras que englobam as comissões de corretagem aumentaram 11,5% entre abril de 2007 e o mesmo mês, no atual exercício, quando chegaram a R$ 744,4 milhões. Mesmo com a sinalização de que o ramo de automóveis retoma o fôlego, analistas do mercado ainda evitam comemorações. O mercado interno vive um momento único, com queda nos preços médios do seguro e recordes nas vendas de novos veículos: houve uma queda da sinistralidade, especialmente dos roubos e furtos, que têm grande peso no cálculo do preço desse seguro, concorda Geraldo Ramos, presidente do Sincor-Rondônia e diretor da Fenacor. Em algumas regiões o percentual de queda de roubos e furtos de veículos passou de 20%.
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