terça-feira, junho 17, 2008

Indignado, Cassol debateu PAS

Diante da explanação de um ministro ao apresentar uma série de incentivos que podem desenvolver a Amazônia, como está previsto no Plano Amazônia Sustentável (PAS), o governador Ivo Cassol fez sugestões como o fim da operação do Ibama em Rondônia, denominada Arco de Fogo, por acreditar no tratamento desigual. Cassol destacou que a região de fronteira está desguarnecidas e que o Exército deveria cuidar dessa área e as invasões. “Outra questão que vem atrapalhando o desenvolvimento do estado, é a questão da Regularização Fundiária para titularizar as terras. Estamos perdendo investimentos de agroindústrias por falta de documentação”, desabafou. O governador sugeriu ainda, como forma de compensação ambiental, que as grandes empresas que se beneficiam com os produtos de Rondônia e não investem nada aqui. Destacou a questão de mineradoras que possuem o monopólio da extração de areia dos rios. “O município de Guajará-Mirim tem 90% de reservas ambiental, extrativista e indígena e não ganha nada por isso. O Governo Federal não paga um centavo sequer por hectare dessas áreas” afirmou. A implantação do gás de Urucu, de uma ferrovia, o pólo siderúrgico e petroquímico e ainda a criação de linhas de crédito para agregar valor e industrializar a matéria prima local, foram outras sugestões que Cassol deu ao Governo Federal.”Já estamos cansados de enriquecer e proporcionar empregos para outros países e o povo fica aí sofrendo com a falta de trabalho. A madeira que vai para os Estados Unidos e nosso couro são exemplos. Se nossos produtos forem beneficiados aqui mesmo, com certeza vai gerar mais emprego e renda para o estado. Precisamos é de apoio do Governo Federal, para incentivar novas empresas que pretendem se instalar no nosso estado”, destacou.

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