Apesar das lideranças de esposas de militares concordar com o acordo prévio assinado pelo governador Ivo Cassol, concordando em abrir negociação para viabilizar aumento para a categoria, os próprios maridos reagiram contrariamente. Com as esposas dos militares ficou acordado que técnicos do Governo e lideranças militares se reuniriam para chegar a um consenso sobre a forma de reajuste, sendo então encaminhado, a partir de 5 agosto, projeto para aprovação na Assembléia Legislativa. Os militares não concordaram e exigem que esse projeto seja feito imediatamente e o Legislativo convocado de forma extraordinária durante o recesso. Na prática, os soldados alegam que Cassol não cumpre acordos e lembram da greve de auditores, que voltaram ao trabalho mas acabaram sendo igualados a técnicos tributários, que ganharam maiores poderes. Após retornarem da casa do governador as lideranças das esposas foram pressionadas e até ameaçadas de se deixarem enganar com os argumentos do Governo. Houve intensas discussões em frente ao 1º Batalhão em Porto Velho e o pré-acordo não foi aceito. Uma contraproposta vai ser feita: que um projeto transformando gratificações em remuneração na ordem de 52% seja enviado para a Assembléia, garantindo ainda benefícios como risco de vida. (Rondoniagora).
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