Todos os anos, milhares de pessoas se envolvem em acidentes de trânsito. As marcas e as seqüelas podem ficar no corpo das vítimas para sempre. Mas os danos são, pelo menos, amenizados com o recebimento de indenizações ou do seguro obrigatório, o Dpvat. Um direito que muita gente não sabe que tem. Movimento só da cintura para cima. Há 18 anos, dona Rosa vive em uma cadeira de rodas. - A gente estava retornando para casa, apareceu um caminhão. Um motorista embriagado, sem responsabilidade, veio em cima do nosso carro. A minha nora, para que não acontecesse algo pior, foi desviar e carro capotou umas cinco vezes, disse a pensionista Rosa Antunes. Ela chegou a ser desenganada pelos médicos. Sobreviveu, mas a vida nunca mais foi a mesma. - Antes, eu tinha minhas atividades, trabalhava muito com meu marido, não parava. E hoje eu não trabalho mais, é muito difícil para gente aceitar isso, contou Rosa. Só depois de 16 anos, dona Rosa recebeu o dinheiro do Dpvat, seguro obrigatório. A filha acompanhou a batalha na Justiça pelos R$ 15 mil. - Eu coloquei na minha cabeça que era uma questão de cidadania. O seguro Dpvat foi criado há muitos anos para indenizar vítimas, pessoas que morrem ou que ficam com seqüelas permanentes ou parciais. Como era um direito da minha mãe, eu lutei insistentemente, contou. Para receber o seguro, basta ir pessoalmente a qualquer seguradora credenciada até três anos após o acidente. É preciso levar os documentos pessoais e o boletim de ocorrência. - Esses cuidados são importantíssimos para possibilitar uma maior eficiência de uma ação futura, civil ou criminal. Caso esses cuidados não sejam tomados, talvez a pessoa possa perder o direito por falta de provas, explicou um promotor de Justiça. Todas as dúvidas sobre o Dpvat, podem ser esclarecidas no (69) 3222-0742.
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