A mulher descobriu o mercado de seguros. E esta é a melhor notícia que o setor poderia receber. Dados da Fenacor indicam que é cada vez maior a presença feminina entre os corretores de seguros. No momento, segundo a federação, cerca de 16 mil mulheres integram a categoria. Isso significa que 36% do total de corretores de seguros em atividade no país são do sexo feminino. Há indícios de que as mulheres serão maioria entre os corretores de seguros de todo o Brasil muito em breve. Essa situação já é realidade em Rondônia e em mais quatro Estados, admite o presidente do Sincor RO/AC, Geraldo Ramos. O balanço social da Fenaseg também traz informações interessantes sobre a participação da mulher na indústria do seguro. Em dezembro de 2007, 51,1% dos profissionais do mercado incluindo executivas e securitárias eram do sexo feminino. O percentual de participação da mulher chega a 56% nas sociedades de capitalização. Algumas dessas magníficas profissionais são associadas do Clube das Luluzinhas, entidade que surgiu em meados da década de 1990, inicialmente denominado Clube do Tailleur e que hoje é composto por um grupo de profissionais competentes, com relevante atuação nas suas empresas e no mercado. Todas essas mulheres, associadas do Clube ou não, contribuem também para a melhoria da imagem da atividade de seguros aos olhos da população. Não é exagero afirmar que tem o tempero feminino a consolidação da tendência de expansão do setor, nos últimos anos. Afinal, são profissionais que misturam seriedade e firmeza na defesa dos interesses dos seus clientes e ainda suportam, muitas vezes, uma jornada dupla ou até mesmo tripla, pois há quem trabalhe, cuida dos filhos e ainda estuda. No caso específico das corretoras de seguros, pesquisas recentes demonstram que a presença da mulher é maior entre as faixas etárias mais jovens. Há, por exemplo, mais mulheres que homens entre os profissionais com idade variando de 25 a 30 anos.
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