Os acidentes com motos cresceram 13% no ano passado: foram mais de 150 mil casos em todo o Brasil. Qualquer pessoa que se envolver num acidente pode pedir indenização. Hoje, 11 milhões de motos rodam nas ruas brasileiras – o dobro de dez anos atrás. O número de acidentes também é cada vez maior. Uma ambulante trabalha na rua e já foi atropelada. “Uma vez eu tive uma batida nas costas por causa de uma moto. Nada muito grave, graças a Deus”, lembra. Nem todos têm a sorte dela. “Todo motociclista sabe que o seu pára-choque é ele mesmo. Qualquer acidente envolvendo motociclistas pode ser grave ou fatal”, afirma o Denatran. De acordo com a empresa que administra o seguro obrigatório, o Dpvat, mais da metade das indenizações pagas em 2008 foi provocada por acidentes com motos. Foram 56 mil indenizações por invalidez permanente e 18 mil por morte. “O preço do seguro obrigatório da moto é relativamente mais caro que o dos automóveis por causa da frequencia elevada dos acidentes”, justifica a seguradora. Qualquer pessoa que sofreu um acidente de trânsito pode pedir indenização como reembolso por despesas com médicos e hospitais – motoristas, passageiros e pedestres, e não importa de quem foi a culpa. Não é preciso contratar advogado, basta ficar atento ao prazo: o pedido tem de ser feito até três após a data do acidente. O seguro não cobre desastres com trens, aviões, barcos ou bicicletas. A indenização pode ser depositada em qualquer banco. Quem não tem conta-corrente tem direito a abrir uma conta poupança, de graça, só pra receber o Dpvat. Ronseg, corretora de seguros (69) 3222-0742.
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