A decisão do Banco Mundial de emprestar US$ 90 milhões para financiar a expansão da pecuária na região amazônica é "um risco grave para o ambiente e para a reputação do banco". Quem diz não é uma ONG ambientalista, mas o economista Kenneth Chomitz, o maior especialista em Amazônia do próprio banco em Washington.Em um memorando interno, dirigido a um dos diretores do grupo Banco Mundial e "vazado" a ambientalistas antes de ser obtido pelo blog, Chomitz faz críticas à iniciativa da IFC (Corporação Financeira Internacional) -o braço do banco que financia a iniciativa privada- de conceder o dinheiro para o grupo Bertin. A empresa é um dos principais exportadores de carne e couro do país.O objetivo do empréstimo, aprovado em março pelo Conselho Diretor da IFC, é dobrar (de 250 mil para 500 mil) a capacidade de abate anual do frigorífico da Bertin em Marabá (PA) e expandir atividades em Rondônia e Mato Grosso.
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