sexta-feira, abril 20, 2007

Usinas do Madeira

O senador Expedito Júnior (PR/RO) aplaude a decisão do presidente Lula em exigir soluções para entraves ambientais que atrasam a construção das usinas hidrelétricas no Rio Madeira. Em reunião com o seu Conselho Político, o presidente Lula não escondeu a irritação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), por causa da demora na concessão de licença ambiental para construção das obras. Em discurso no plenário do Senado no dia 21 de março, Expedito Júnior mostrou a mesma preocupação com o atraso. As usinas de Santo Antônio e Jirau estão previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e são essenciais para a geração da energia elétrica a médio prazo. A previsão de produção é de 6.450 MW de energia elétrica.Assim como o presidente Lula, o senador pediu uma solução rápida para o problema. “É hora de se buscar um caminho, um diálogo e não o enfrentamento”, afirmou Expedito Júnior, durante o pronunciamento. Segundo o senador, as obras deverão atrair a iniciativa privada e poderá gerar mais de 30 mil empregos.O senador citou, no discurso, que o Ibama já havia anunciado que o licenciamento ambiental das usinas de Santo Antonio e Jirau sairia até o final de fevereiro de 2007. “Esse prazo foi ultrapassado. Essa indefinição de um calendário para o licenciamento ambiental também não contribui”, ressaltou Expedito Júnior. Já o presidente comentou teria uma reunião “muito dura” com a ministra Marina Silva e com a direção do Ibama. Lula cobra soluções para os entraves ambientais e não admite simplesmente a recusa na liberação das licenças. A meta prevista no PAC é de ter os dois empreendimentos concluídos em três anos.Furnas Centrais Elétricas, responsável pela implementação do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, entregou o estudo de impacto ambiental do projeto ao Ibama em julho de 2005, mas o instituto pediu uma série de informações complementares. Com isso, as licenças - primeiro passo para as obras - não foram concedidas e o projeto continua paralisado.

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